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Startup lança Barco Escola Tree Earth e dá início a expedições para chamar a atenção para a preservação da Amazônia

Embarcação partiu para a primeira viagem durante a Semana do Meio Ambiente

A bordo de um barco regional, colaboradores de empresas e institutos de pesquisa partiram para uma comunidade ribeirinha na zona rural de Manaus durante a Semana do Meio Ambiente 2023. O objetivo: plantar mudas nativas da Amazônia e chamar a atenção do mundo para a preservação da Floresta.

Esta foi a primeira viagem do novo Barco Escola da startup Tree Earth, planejado para executar expedições pela Amazônia, reunindo pessoas, organizações e empresas para o plantio de árvores nativas, recuperação de áreas degradadas, treinamentos sobre ESG e integração de alunos de escolas municipais e empresas do Polo Industrial de Manaus.

Na viagem de lançamento, participaram da expedição colaboradores do SiDi, Musashi, Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), Nobre Academia, equipe do vereador de Manaus Dr. Daniel Vasconcelos e pessoas dispostas a colaborar com a preservação da floresta.

O CIO da startup, Vicente Tino, explicou que o Barco Escola Tree Earth carrega uma arrojada proposta ambiental e social, tanto de preservação da floresta quanto de construção de estratégias para enfrentar a vulnerabilidade de crianças em áreas ribeirinhas, com atenção especial para a entrada no mercado de trabalho.

“Nossa proposta é levar conhecimento em mídias sociais, artesanato e biojoias, promover capacitação embarcada aos empresários, diretores e gerentes do Polo Industrial de Manaus em governança ambiental, social e corporativa e plantar muda nativa em parceria com comunidades ribeirinhas”, disse.

Vivenciando a Experiência Tree Earth

Nesta ação, foram plantadas 70 árvores na comunidade São Luiz Gonzaga, com mudas de açaí, ipê branco, ipê amarelo, ipê roxo, andiroba, cumaru e mogno. O plantio ocorreu na área do Amazon Village, um lodge às margens do Lago Puraquequara e com uma estrutura de bangalôs construídos entre as árvores.

Gerente executivo do SiDi em Manaus, Carlos Fonseca destacou a união entre tecnologia e meio ambiente como proposta do Tree Earth. O instituto de ciência e tecnologia é um dos maiores do país e atua em projetos nas áreas de segurança cibernética, Inteligência Artificial (IA), visão computacional e Internet das Coisas (IoT).

“Conhecemos o projeto em uma feira de tecnologia e achamos bem interessante porque consegue reunir tecnologias como blockchain, cloud e tudo o que a gente trabalha nos institutos de ciência e tecnologia, conseguindo combinar isso com um ecossistema sustentável. Tem muito a ver a gente participar disso, porque somos uma empresa de tecnologia que quer se conectar com o meio ambiente”, afirmou.

Quem também levou colaboradores para a experiência de plantio em comunidade ribeirinha foi a Musashi da Amazônia. A empresa produz componentes mecânicos e conjuntos de transmissão para veículos de Duas Rodas. A empresa foi pioneira na introdução do processo de forjamento no Polo industrial de Manaus.

Também presente na ação, a Nobre Academia educa e prepara crianças e jovens de escolas públicas no ensino da robótica e programação, fazendo o encaminhamento para mercado de trabalho com conhecimento técnico e gratuito.

O TRT11, que abrange Amazonas e Roraima, desenvolve ações para consolidar os objetivos da Agenda 2030, como a adesão ao Pacto Global da ONU, adesão ao Programa HUB ODS Amazonas, assinatura da Carta da Terra, plantio de mudas de espécies ameaçadas de extinção em áreas degradadas da Floresta Amazônica, entre outros.

O vereador Dr. Daniel Vasconcelos é especialista em saúde coletiva, antropologia da saúde e ortodontia, servidor estadual e municipal e membro do sindicato de odontologia de Manaus.

Comunidades

Nos próximos 6 meses, o projeto deve contemplar escolas do Lago do Puraquequara, Jatuarana, Tabocal, Terra Nova, Marimba e Assentamento, com ações itinerantes.

A meta da startup é chegar a 900 mudas plantadas nesta primeira fase, sendo 10 mudas por aluno, totalizando 90 alunos capacitados. “O projeto tem esse prazo de seis meses devido ao período das cheias dos rios Amazônicos, o que facilita a navegação”, explicou Vicente Tino.

ODS

As expedições atendem a oito Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Erradicação da pobreza; Educação de qualidade; Trabalho decente e crescimento econômico; Redução das desigualdades; Ação climática; Vida terrestre; Proteger a vida marinha; e Parcerias e meios de implementação.

A plataforma Tree Earth utiliza tecnologias de ponta como Blockchain e BigData para tokenizar o plantio de mudas nativas, além de monitoração por satélite.

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