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Dito e Feito - BR-319 é um “atoleiro” de R$ 3 bilhões

O deputado Serafim Corrêa fez um alerta para a chamada “indústria da manutenção” que se beneficia anualmente com os reparos temporários feitos ao longo da BR-319

A BR-319 é um buraco sem fundo.

Estima-se que são gastos cerca de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões por ano na manutenção da “estrada fantasma”. A crítica coberta de razão, foi feita, na manhã desta quinta-feira (30) pelo deputado Serafim Corrêa (PDB) depois que Departamento Nacional de Transportes (DNIT) transferiu a administração dos 500 quilômetros da BR, situados em território amazonense, para a superintendência de Rondônia.

O deputado fez um alerta para a chamada “indústria da manutenção” que se beneficia anualmente com os reparos temporários feitos ao longo da estrada durante o período de verão.

Serafim sugeriu que o DNIT faça um levantamento dos gastos com manutenção da estrada ao longo dos últimos 15 anos.

— Então, já gastamos mais de R$ 3 bilhões de manutenção. A estrada não é drenada, não é asfaltada. As pontes não são construídas e continuam improvisadas.

Sou contra

De cara, o líder do PSB na Assembleia Legislativa avisou que não concorda com a transferência do controle de parte da BR-319   ao DNIT de Rondônia, afinal, o trecho está em território amazonense.

— Isso tira de campo o DNIT local –, cutucou Sarafa.

Manutenção de atraque

O ex-prefeito de Manaus disse que a “indústria de manutenção” da BR-319 está saindo muito cara para os cofres púbicos, porque quando vem o verão, é feita a manutenção. Mas a estrada fica no barro, não é asfaltada e não é feita a drenagem .

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— Aí vem a chuva, as carretas pesadas que trafegam não têm uma balança para coibir seu tráfego e o resultado disso é que a estrada é destruída. Quando ela é destruída, fica garantida a contratação das mesmas empresas para fazer a manutenção –, detonou Serafim.

O líder do PSB na Casa Legislativa ainda disse que o problema que se arrasta por 30 anos ao longo da BR-319 só será solucionado com um diálogo que envolva governo federal, MPF (Ministério Público Federal), Funai (Fundação Nacional do Índio), governos do Amazonas, Rondônia e Roraima, o próprio DNIT, além dos ambientalistas envolvidos com a causa.

CPI das ONGs

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) pediu que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, determine a instalação da CPI das ONGs imediatamente, antes da eventual instalação da CPI do MEC.

Segundo Plínio, o Senado deve seguir a ordem de antiguidade dos requerimentos ao instalar essas comissões. Ele apresentou seu requerimento para a criação da CPI das ONGs em 2019.

Blindando Bolsonaro

O que não dá para entender é que Plínio Valério é tucano e jura de pés juntos que “nunca foi Bolsonarista”.

Entretanto, junta-se a senadores bolsonaristas que adotam estratégia para barrar a instalação da CPI do MEC no Senado.

Primeiro a minha

Eles defendem que a comissão destinada a investigar irregularidades no Ministério da Educação somente tenha início após o “esvaziamento” de uma lista de outros pedidos já apresentados.

Do MEC não

Plínio argumenta  que é contra a instalação da CPI do MEC, pois sua proposta da CPI das ONGs estava na frente da fila.

Só que implodir a CPI do MEC acaba favorecendo Bolsonaro às vésperas da eleição.

Que tal esta?

Aproveitando o embalo, Valério deveria também pedir a  instalação de uma CPI para investigar por que o governo Bolsonaro permite a invasão de garimpeiros em terras indígenas e por que a Amazônia continua “terra de ninguém” sem qualquer segurança em suas fronteiras, onde reinam traficantes, crime organizado, contrabando de armas e mineradoras.

É fundamental

Bem a propósito, o senador Omar Aziz divulgou em seu Twitter  que  a segurança nas fronteiras da Amazônia é um tema que ele tem levado ao Senado desde o início do seu mandato.

— É importante para o Amazonas e fundamental para o Brasil –, escreveu Aziz.

Obra ousada

O prefeito de Manaus, David Almeida, e o governador do Amazonas, Wilson Lima, assinam termos de convênio para a construção do parque Gigantes da Floresta e do complexo viário da Bola do Produtor.

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É hoje,  nesta sexta-feira (1/7), às 11h, na própria Bola do Produtor, avenida Autaz Mirim, bairro Novo Aleixo, zona Leste.

Wilson Lima e David Almeida: juntos e comprometidos com pacote de obras

Gigantes da Floresta

O Gigantes da Floresta é um projeto urbano, multigeracional, habitacional e temático, cuja obra será realizada ao longo de 2,3 quilômetros da alameda Alphaville, no bairro Tancredo Neves, na zona Leste da cidade. O projeto urbanístico do parque foi desenvolvido pela equipe técnica do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).

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O planejamento prevê a entrega do parque no dia 12 de outubro de 2023, como presente comemorativo do Dia das Crianças.

Trânsito moderno

O complexo terá quatro alças em uma área de 25 mil metros quadrados.

Uma obra de grande complexidade que vai atender a população das zonas Norte e Leste, levando uma trafegabilidade mais rápida e segura para todos.

Bolsonaro mentiu

Um avião com os dizeres “NADA A COMEMORAR: BOLSONARO MENTIU PROS PRFs” sobrevoou por diversas vezes a sede da Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Florianópolis nesta quinta-feira (30). A aeronave fez o sobrevoo durante um evento no local em alusão aos 94 anos da corporação.

PF detona

Em um comunicado em seu site, os sindicalistas ressaltaram os pontos que não couberam na faixa.

“Policiais rodoviários federais por todo o Brasil estão adoecendo, muitos outros estão perdendo a motivação de seguir na carreira por conta da real desvalorização promovida pelo governo Bolsonaro”.

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Para os federais, Bolsonaro que vai se transformando no “pior Governo para as forças policiais da União das últimas décadas.”

Além de tarado...

Amigo pessoal, Bolsonaro silenciou sobre as denúncias contra Pedro Guimarães

O ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que quem torce para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem que “se foder”.

Em áudio de uma reunião do banco, afirmou que a estatal vai voltar a ser “estuprada” como forma de penalidade aos que apoiam o petista.

...boca Suja

As declarações foram divulgadas pelo portal Metrópoles e obtidas, posteriormente, pelo Poder360. Ele deixou o comando do banco depois de acusações de assédio moral e sexual.

— Pouca vontade… Eu acho que quem está torcendo para o Lula tem que se foderem (sic). Voltar a Caixa a ser estuprada por aqueles ladrões e vocês se foderem –, disse no áudio.

Assédio moral

O ex-presidente também teria pedido para anotar o CPF de todos os subordinados que estavam na conferência para que fossem punidos com a perda de cargos.

Caguei pra vocês

Em outro áudio, Guimarães disse que a gestão no banco “não é uma democracia”, e que ele não se importava para as opiniões dos subordinados.

— Não é aceitável. E, de novo, caguei para a opinião de vocês porque sou eu que mando. Então eu não estou perguntando para vocês… Isso aqui não é uma democracia. É minha decisão –, disse.

Assédio sexual

Outras mulheres estão tomando coragem de denunciar o  ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, por assédio sexual depois que os primeiros casos vieram à tona pelo site “Metrópoles”, muitos deles já investigados pelo Ministério Público Federal.

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Os novos depoimentos reforçam a forma de atuação descritas nos primeiros casos que se tornaram públicos.

Dentro da sala

Uma nova testemunha ouvida pelo GLOBO, sob anonimato, relata ter sofrido assédio sexual na sala do ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, no prédio sede em Brasília.

— Tive que fazer uma viagem e nessa viagem, eu tive um momento com ele, apesar de eu conhecer e evitar ficar perto, ele passava a perna na minha perna e mesmo eu me afastando ele procurava a minha perna.

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Segunda ela isso não só dentro da sala dele, mas na viagem também, como aconteceu com várias outras mulheres. “Isso envergonha a gente, destrói a autoestima”.

ÚLTIMA HORA

DESPREZO PELOS POBRES  – Desabando nas pesquisas, Bolsonaro tenta ganhar a eleição distribuindo dinheiro

O presidente Jair Bolsonaro vem tentando mudar o quadro  desastroso nas pesquisas de intenção de votos usando o dinheiro do erário. Mas o tiro pode sair pela culatra.  A forma como Jair Bolsonaro busca, a três meses das eleições, dobrar o valor do vale-gás, aumentar o Auxílio Brasil para R$ 600 e conceder ajuda de R$ 1.000 a caminhoneiros é uma oportunidade perfeita para se entender a crueldade e a desfaçatez de seu governo. As três medidas estão previstas na PEC 1/2022, que tem possibilidade de ser aprovada nesta quinta-feira (30) no Senado, para, em seguida, ser analisada na Câmara dos Deputados.

Bolsonaro parece ter percebido que insistir no discurso fajuto de que o alto preço da gasolina e do diesel é culpa do ICMS seria um mau negócio para ele. Afinal, não ia resolver o problema e, assim, não ia ganhar nenhum voto com a medida. Decidiu, então, mudar de estratégia. Transformou a PEC 16 na PEC 1 para aprovar um pacote de bondades às vésperas das eleições.

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Agora, Bolsonaro torce para que os brasileiros não tenham memória, como destacou a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), no último dia 24.

— Bolsonaro acha que aumentado Auxílio Brasil, vale-gás e dando auxílio aos caminhoneiros às vésperas das eleições vai salvar sua pele. Engana-se! O povo sabe quem se preocupa com ele e quem é oportunista e cara de pau. Se fosse preocupado com o povo, tinha tomado medidas antes. Não fez.

ORGULHO

A jornalista Patrícia Campos Melo (foto), da Folha de S. Paulo, venceu, novamente, o processo contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), por ofensa e insinuação. A decisão desta quarta-feira (29/6) foi do Tribunal de Justiça de São Paulo que, por quatro votos a um, condenou o chefe do Executivo a pagar R$ 35 mil em indenização. O julgamento começou na tarde de ontem e a 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal reconheceu que Bolsonaro ofendeu a jornalista com insinuação de cunho sexual. Patrícia acionou a justiça, em fevereiro de 2020, após ataque do presidente em função de reportagens feitas por ela, que revelou esquema de financiamento para disparo de mensagens em massa durante a campanha presidencial de 2018. Durante entrevista, o presidente afirmou que a repórter “queria dar um furo a qualquer preço”. No jornalismo, o termo ‘furo’, significa dar uma informação exclusiva. Mas Bolsonaro usou o terno como duplo sentido.

VERGONHA

O filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado federal Eduardo Bolsonaro, fez um comentário de apoio ao ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que renunciou ao cargo sob uma enxurrada de denúncias de assédio sexual.  O executivo publicou no Instagram trechos de sua carta de demissão, antecipada pela colunista do GLOBO Bela Megale. Um dos primeiros comentários da publicação é do deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele escreveu: "Que a verdade seja estabelecida". Guimarães respondeu escrevendo: "Abraço". A manifestação solidária de Eduardo foi feita pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro provocar mal-estar em seu núcleo político por manter silêncio em relação às graves denúncias e relutar em demitir o auxiliar. Deixou o desgaste se prolongar por 20 horas até que Guimarães pudesse pedir demissão com a carta em que nega as acusações.

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