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Dito & Feito: LULA “PAZ E AMOR”– Ex-presidente apoia algozes de Dilma no Amazonas

Vale tudo para derrotar Jair Bolsonaro nas urnas, em outubro de 2022.

Vale tudo para derrotar Jair Bolsonaro nas urnas, em outubro de 2022.

Pensando nisso, o ex-presidente Lula vem trabalhando na  formação de uma frente ampla de oposição. Para isso tem feito incansáveis negociações com os mais vaiados segmentos da política brasileira, independente de partidos, perfil ideológico ou crença religiosa.  E isso inclui até mesmo conversas com alguns dos algozes de Dilma Rousseff no processo de impeachment que apeou o PT do poder em 2016, como está acontecendo aqui no Amazonas. Os dois candidatos que o presidente vem apoiando para o governo do estado  e para o Senado Federal, Eduardo Braga (MDV) e Omar Aziz (PSD) são dois deles. No Senado, tanto Braga quanto Omar votaram SIM. Vanessa Grazziotin foi a única que votou NÃO.

Lula falou que não pode fazer política “parado no tempo”.

— Olha, obviamente eu não faço política parado no tempo e no espaço. Eu faço política vivendo o momento que eu estou vivendo. Eu, agora, estou conversando com muita gente que participou do golpe da Dilma, porque se eu não conversar não faço política –, disse o candidato a presidente.

Fechados com o golpe

Na Câmara dos Deputados a bancada inteira do Amazonas votou SIM ao impeachment da presidente que prorrogou a Zona Fraca por mais 50 anos.

Quer dizer, estavam fechadinhos como golpe fomentado pelo vice, Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) que a história mostraria serem dois farsantes.

Tanto Temer quanto Cunha foram parar na cadeia, acusados de corrupção e recebimento de propina.

A  soma dos valores de propinas recebidas ou prometidas ao suposto grupo criminoso chefiado pelo ex-presidente Michel Temer ultrapassa R$ 1,8 bilhão.

Punhalada nas costas

Mas a bancada do Amazonas optou por ficar do lado de Michel Temer e Eduardo Cunha. A História registra quem eram esse deputados à época e os seus respectivos partidos. Confira:

Alfredo Nascimento (PR)
Arthur Bisneto (PSDB)
Átila Lins (PSD)
Conceição Sampaio (PP)
Hissa Abrahão (PDT)
Marco Rotta (PMDB)
Pauderney Avelino (DEM)
Silas Câmara (PRB)

Traíragem

No caso de Eduardo Braga e Alfredo Nascimento pegou muito mal a “traíragem.

O dois havia sido ministros no governos de Dilma: Eduardo Braga ministro das Minas e Energia e Alfredo dos Transportes.

Sem mágoas

Político sagaz que prefere trazer para seu lado adversários a  fazer inimigos, Lula já perdoou todo mundo.

A  palavra de ordem é deixar o passado para trás.

No ninho tucano

O resultado mais vistoso deste movimento é a aproximação com o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin, adversário histórico do PT em eleições majoritárias – disputou inclusive com Lula, em 2006 –, e agora candidato a vice-presidente da chapa com o petista.

Plínio cai de pau

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) Caiu de pau na recente publicação do periódico norte-americano Nature Climate Change.

Em pronunciamento na quarta-feira (10), o tucano de Eirunepé condenou matéria do tabloide dizendo que cerca de 50% da floresta amazônica está próximo de “virar uma grande savana”, por causa de ações humanas que podem contribuir para o agravamento do aquecimento global.

Desertificação

Para o senador, publicações desse tipo não são "novidade".

Lembrou que, desde a década de 40, cientistas defenderam a tese conhecida como "desertificação da floresta", prevendo que a região se transformaria num “grande areal”.

Cretinos!

Plínio, que é jornalista de formação, chamou o coleguinhas do jornal americano responsáveis pela publicação, de “cretinos”.

— Estamos em 2022, e os cretinos não reconhecem que estavam errados. Embora se fale nisso há aproximadamente 80 anos, até hoje não houve nenhum fato concreto neste sentido, e nenhum só palmo de terreno em toda a Amazônia se tornou areal — afirmou.

Viu isso, senador?

Quando o senador Plínio Valério  fez esse pronunciamento talvez não tenha lido os últimos  alertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), f eito na sexta-feira (12).

De acordo com o instituto, de agosto de 2021 a julho de 2022 o desmatamento na Amazônia alcançou 8.590 km².

Cientista alerta

Sobre a “desertificação”, não apenas o tabloide “gringo” faz o alerta.

O cientista do clima Carlos Nobre — portanto um brasileiro –, também vem chamando a atenção  para a eminência do desastre fato.

Risco de savana

Nobre, que já foi pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), coordena o Instituto Nacional de Tecnologia para Mudanças Climáticas e é um dos principais especialistas do tema no Brasil, alerta que com os períodos cada vez mais longos das secas e o aumento da temperatura a preocupação é com o iminente risco de a região virar uma savana, “perdendo, portanto, as características únicas de uma floresta tropical”.

— Vários estudos mostram que se continuarmos a desmatar, vamos passar do que chamamos de ponto de não retorno - um ponto irreversível de savanização. Espécies animais e vegetais únicas do Brasil serão perdidas no processo. Antes, víamos uma mega-seca a cada 20 anos na Amazônia; agora são duas secas por década – cutuca Carlos Nobre

Dois anos depois dos tempos de sombra da pandemia, o boi de Patrintins mostrou que continua em alta.

Bumbá bombou

No show realizado terça-feira (9) no Teatro Amazonas, com os cantores  David Assayag , Márcia Siqueira e Patrick Araújo cantando toadas sobre as lendas amazônicas, a Secretaria Estadual de Cultural (SEC)  teve que abrir uma segunda a sessão porque a fila dava volta em torno do teatro.

Durante todo o show da primeira sessão, mais de 300 pessoas que não conseguiram entrar na primeira sessão, permaneceram sentadas na calçada do entorno do teatro, esperando a segunda chance de  assistir ao belo espetáculo.

Aliste-se!

Está explicado porque certos militares não querem deixar o poder.

De acordo com   informação publicada pelo jornal Estado de S. Paulo, o general Walter Braga Netto (PL), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL), recebeu R$ 926 mil em dois meses de 2020.

O general tem um salário bruto mensal de R$ 31 mil, com a reserva do Exército, mas entre março e junho de 2020, acumulou um montante de R$ 926 mil.

R$ 1 milhão por mês

Dados do Portal da Transparência apontam que os benefícios pagos pelo governo levaram oficiais e pensionistas a ganhar até R$ 1 milhão em um único mês.

Bento Albuquerque, almirante de esquadra brasileiro, teve R$ 1 milhão em ganhos brutos nos meses de maio e junho.

O salário do ex-ministro é de R$ 35 mil por mês como militar.

Bom salário

Já Luiz Eduardo Ramos, recebeu um montante de R$ 731,9 mil em julho, agosto e setembro de 2020, também somados.

Ramos também ganha um salário de R$ 35 mil por mês como general.

Soldo nas alturas

O tenente-brigadeiro da reserva Juniti Saito, ex-comandante da Aeronáutica, recebeu um montante bruto de R$ 1,4 milhão, em abril de 2020, também com o salário é de R$ 35 mil.

A Marinha contesta o valor divulgado pelo próprio governo e diz que o valor correto é R$ 717 mil.

Deputado quer saber

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), autor do levantamento, afirmou que irá cobrar explicações do Ministério da Defesa sobre a quantia paga aos militares.

Auxílio permanente

Em uma live com o deputado federal André Janones (Avante-MG), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou neste sábado (13) a necessidade de o povo brasileiro receber ajuda financeira de forma permanente.

Bolsa família

O ex-presidente também defendeu o programa Bolsa Família.

— Não era só distribuir dinheirinho, era um programa para cuidar das pessoas. Tinha algumas condicionantes (para a família receber o dinheiro). Essa gente não tem amor pelo povo. Temos que tratar humildes com muito carinho, amor… Pessoas que produzem –, disse.

Acabar com a fome

Para Lula, Bolsonaro está apavorado e se realmente  ele quisesse que o Auxílio Brasil não acabasse, não teria feito só até dezembro.

— Enquanto não acabar com a fome, não tem como acabar com o Auxílio Emergencial. Não tem explicação para ver mulher num açougue pegando osso. O pequeno e o médio produtor não estão recebendo dinheiro.

ORGULHO

Dráuzio e o amigo Jô Soares : "É difícil falar do gênio tendo convivido com ele"'


Drauzio Varella foi um dos convidados a discursar na missa de sétimo dia de Jô Soares, na noite desta sexta-feira (12), realizada na capela do colégio Nossa Senhora do Sion, no bairro Higienópolis, em São Paulo. Na oportunidade, o médico oncologista contou detalhes sobre os últimos dias do comediante e apresentador. O médico e escritor disse que Jô escolheu deixar o hospital e passar os últimos dias em sua casa assistindo a filmes clássicos noir, seu gênero favorito.

— É difícil falar do gênio tendo convivido com ele.

A ex-companheira e amiga Flávia Pedra Soares, conhecida como Flavinha, também estava presente na cerimônia e relembrou a devoção do humorista por Santa Rita de Cássia, Ela revelou que, ao ter consciência da morte, Jô repetia "morrer é fácil, difícil é a comédia", lembrando a última frase atribuída ao comediante britânico Edmund Gwenn.

ORGULHO

Um oficial aposentado da RAF, Força Aérea do Reino Unido, quebrou o silêncio de 32 anos e revelou uma foto de um OVNI – Objeto Voador Não Identificado – tirada em agosto de 1990 por dois jovens chefs de cozinha, no céu da Escócia. A foto original do disco voador, que foi censurada durante essas três décadas, foi divulgada agora pelo Ministério da Defesa, mas o governo quer que os nomes das testemunhas permaneçam ocultos por mais 54 anos – até 2076 –  alega “preocupações com a privacidade”.  Craig Lindsay, hoje com 83 anos, foi o primeiro militar a falar com um dos jovens depois daquela noite e a foto foi descrita por um integrante do Ministério da Defesa do Reino Unido como “a mais espetacular foto de OVNI’ já feita”, uma espécie de “Santo Graal” que “comprova” a existência desses objetos espaciais.

VERGONHA

O presidente Jair Bolsonaro minimizou neste sábado a investigação sobre o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por possíveis violação da Lei de Espionagem. De acordo com Bolsonaro, qualquer presidente têm acesso a "informações privilegiadas" e não precisa de "papéis" para isso.

Bolsonaro é aliado de Trump, mas disse que não conversou com ele depois da operação do FBI, a polícia federal americana, em sua mansão, na segunda-feira.

— Tenho liberdade de conversar com Trump, mas não liguei para ele. Teve uma busca apreensão, essa? Foram buscar papeis lá, secretos, sigilosos, que teria, que teria sido guardado com ele. Agora, um presidente, você não precisa de papéis, eu tenho informações privilegiadas, vão fazer o que? Vão me prender agora? — disse o presidente, em entrevista ao canal do Youtube Cara a Tapa.

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