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Servidores concursados do Ministério Público do Amazonas representam apenas 35% da força de trabalho da Instituição.

De acordo com os dados obtidos no Portal da Transparência (outubro/23), a Instituição possui 1.112 profissionais

Reconhecido por sua atuação de exigir a realização de concurso público nas Prefeituras do interior, o Ministério Público do Estado do Amazonas - MPAM possui em seu quadro de pessoal apenas 35% de servidores concursados do órgão.

De acordo com os dados obtidos no Portal da Transparência (outubro/23), a Instituição possui 1.112 profissionais, sendo: 163 Membros (Procuradores e Promotores de Justiça), 396 servidores efetivos, 121 comissionados (sendo 108 sem vínculo efetivo), 157 servidores cedidos por outros órgãos e 288 estagiários.

Em 2023, o MPAM trabalhou para reduzir o déficit de servidores na segurança pública do Estado e tomou medidas para garantir a realização de concursos em Tefé, Tapauá, Envira e Itamarati. Há uma década sem realizar o seu próprio concurso público, a Instituição criou em agosto de 2022 uma Comissão responsável pela organização do certame, mas até agora os trabalhos não foram finalizados.

De acordo com o Presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Amazonas – SINDSEMP-AM, Marlon Bernardo, “A Comissão do Concurso para servidores já dura mais de 470 dias. Nada justifica um período de tempo tão longo. Enquanto isso, o MPAM se sustenta em vínculos precários, com o aumento significativo de servidores cedidos e estagiários, além de preparar a criação de 120 cargos comissionados com um custo estimado de R$ 20 milhões de reais por ano”.

Na visão do SINDSEMP-AM, a realização do concurso público tornou-se uma medida urgente e extremamente necessária para o Ministério Público. “E não somente para a mera reposição das vagas existentes, mas também para a criação de novos cargos para servidores efetivos tanto na capital quanto no interior, em substituição aos funcionários cedidos pelas Prefeituras municipais que trabalham nas Promotorias de Justiça”.

Marlon finaliza: “Defender o concurso público e o servidor efetivo é uma missão muito maior do que defender uma categoria. Estamos em defesa de uma garantia da sociedade e dos princípios da impessoalidade e da moralidade. A quantidade de servidores cedidos ao MP é 3 vezes maior do que o total de cargos efetivos vagos, representando quase 40% do total de servidores efetivos. Precisamos corrigir essas distorções e traçar um planejamento de futuro para a Instituição. É isso o que o cidadão espera de todos nós”.

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