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Serafim pede atenção das autoridades aos prédios abandonados em Manaus

Após o incêndio que destruiu o acervo do Museu Nacional no último domingo (2), no Rio de Janeiro, o deputado Serafim Corrêa (PSB) fez um alerta para o abandono de alguns prédios públicos em Manaus que correm o mesmo risco. Da tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), nesta terça-feira (04), o parlamentar pediu às autoridades de competência federal, estadual e municipal que tomem as providências cabíveis para evitar esse tipo de tragédia.

“O Brasil e o mundo ficaram chocados com o que aconteceu com o Museu Nacional. Estou aqui, na tribuna, não para apontar o dedo para quem quer que seja. Acho que temos que fazer uma autocrítica e entendermos que culpados somos todos nós. O Museu do Louvre, em Paris, recebeu mais visita de brasileiros do que o Museu Nacional. O Museu Nacional está na nossa terra e não o visitamos. Pegamos um avião, atravessamos o Oceano Atlântico e vamos a Paris ver o Louvre. Isso é assustador”, disse Serafim.

Entre os prédios que se encontram em situação crítica está a Faculdade de Direito. “Devemos tirar uma lição de tudo isso. Temos em Manaus inúmeros prédios históricos abandonados de propriedade dos governos federal, estadual e municipal. A Faculdade de Direito, abandonada há tantos anos, corre sérios riscos de curto-circuito. O professor Júlio Antônio Lopes tem dado tudo de si e tem feito a campanha de resgate. O prédio é federal, mas aquilo é algo que precisa ser resgatado o mais rápido possível sob pena de virar uma nova Santa Casa”.

Outro prédio histórico que está em abandono é a alfândega de Manaus, localizada no Centro da capital. “Um dos prédios mais bonitos de Manaus, para mim – só não mais bonito do que o Teatro Amazonas, a alfândega de Manaus, cujo prédio é do Governo Federal – foi cedido para a Secretaria de Estado de Cultura (SEC). Tomei conhecimento desse fato ontem (03), quando fui me inteirar porque o prédio continuava fechado”.

O líder do PSB na Casa pediu ao titular da SEC, Denilson Novo, e as lideranças do governo na Assembleia que reajam diante desse risco. “Qual é o projeto do Governo para a alfândega? É fazer um museu? É fazer funcionar ali um órgão público?”, questionou o deputado.

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