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Pesquisador Marcus Lacerda reúne reflexões sobre a pandemia em livro

Relatos semanais do médico infectologista e pesquisador Marcus Lacerda, conhecido pelo estudo que refutou a cloroquina como fármaco eficaz contra a Covid-19, estão no livro ‘Quarentena no Rio Negro: Semanário Sobre a Pandemia de COVID-19 na Amazônia’. Na obra, reflexões sobre o impacto da doença na região e testemunhos de trabalho durante as fases mais graves da doença conectam autor e leitor numa perspectiva serena e didática diante da crise sanitária.

“O hábito de escrever acabou sendo muito positivo na minha vida”, revela o cientista, que começou a produzir a partir do período de quarentena. Ele escreveu, a princípio, para um jornal de Manaus, mas depois recebeu convite para ocupar espaços de opinião em veículos nacionais. “Foi uma forma gostosa de fazer comunicação científica. Então, é uma linha que vai continuar”.

Além de prática terapêutica durante o período mais trágico dos últimos anos, os relatos semanais também confortaram o médico diante das perseguições sofridas por defensores da cloroquina no combate ao vírus. “A experiência de escrever como cientista teve todo aquele desfecho trágico. Aí foi uma forma de escrever numa linguagem simples, para me comunicar com a população. Não deixou de ser uma forma de fugir daquilo”, considerou.

O livro está disponível para venda ao preço de R$ 30 no valor físico

Em ‘Quarentena no Rio Negro’, Lacerda mostra habilidade como cronista. Mistura nos textos um olhar de impotência diante das ações da natureza em consequência da obra humana, revela micro momentos vividos no atendimento a pacientes da Covid-19 ao longo dos últimos meses e transmite ao leitor sensação semelhante à confiança pós-atendimento médico.

O livro está disponível para venda ao preço de R$ 30,00 no valor físico, sem contar o frete. Há também a versão digital, mais barata.

A obra pode ser adquirido pelo link: https://bit.ly/MarcusLacerda

Cloroquina

Ainda em abril de 2020, quando a primeira onda de Covid-19 atingia o Brasil, o infectologista foi um dos primeiros a vir a público defender que a cloroquina não deveria ser usada no tratamento de doentes infectados pelo novo corornavírus. A declaração causou muita polêmica, principalmente entre os defensores do tratamento precoce.

Veja o que ele dizia em abril de 2020.

Vídeo de abril de 2020

++'A ciência precisa ser respeitada, ou a sociedade pagará o preço da ignorância' ++ LEIA A ENTREVISTA QUE MARCUS LACERDA CONCEDEU AO BLOG DO MÁRIO ADOLFO

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