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Delegado Péricles critica “marasmo” de gestão na segurança pública

"Vivemos um momento preocupante da nossa segurança pública, onde a população está refém da criminalidade, e não se vê um movimento do Estado pra que se mude essa realidade"

Os altos índices de criminalidade no Amazonas foram repudiados pelo deputado estadual Delegado Péricles, na manhã desta terça-feira (12), durante discurso e debate por mais de 30 minutos com parlamentares na Assembleia Legislativa do Amazonas. Com números referentes a homicídios, latrocínios e investimentos em inteligência , o parlamentar cobrou medidas efetivas e proximidade maior da gestão com o parlamento e outros poderes no sentido de trazer mais segurança para a população do estado.

“Vivemos um momento preocupante da nossa segurança pública, onde a população está refém da criminalidade, e não se vê um movimento do Estado pra que se mude essa realidade. Não podemos nos calar. Não é à toa que somos cinco deputados, apenas na manhã de hoje, trazendo o tema segurança pública pra essa Casa. Isso reflete o que está na ponta, que é a população clamando por segurança”, afirmou o deputado.

De acordo com dados apresentados por Péricles, o Amazonas figura hoje como o segundo estado brasileiro com a maior variação de latrocínios entre 2020 e 2021, além de ter apresentado a maior variação de homicídios dolosos, com 56% a mais de crimes registrados.

O Amazonas figura hoje como o segundo estado brasileiro com a maior variação de latrocínios entre 2020 e 2021

“Estamos na contramão do país. O Amazonas hoje é o segundo no país que menos investe em inteligência. A Seai praticamente não existe. Isso não pode mais continuar acontecendo. É ausência de gestão”, continuou o parlamentar.

Para o deputado estadual, se faz necessário que pessoas realmente especializadas em inteligência tomem a frente do processo e que o Executivo aceite o trabalho unificado com o parlamento pra dar um basta a essa onda de terror no Amazonas.

“Não se trata somente de piratas nos rios. O terror está espalhado aqui, na cidade mesmo. E quando eu subo à Tribuna não quero dizer que quanto pior melhor. Não. Quero que Executivo se reúna com o parlamento e tome providências efetivas. É isso que nós queremos aqui”

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