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Lula discursa contra privatizações e diz que Estado deve induzir economia

O presidente afirmou que os bancos vinculados ao governo foram responsáveis por evitar que o Brasil não entrasse em crise em 2008

O presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (7) que o Estado tem que ser "indutor" da economia e que bancos públicos devem ser usados para oferecer crédito ao setor privado com taxas de juros baixas.

"Quero que vocês aprendam que a gente não precisa diminuir o Estado para valorizar a iniciativa privada. É importante a gente saber que o Estado, se ele não se meter a ser empresário, mas ele se colocar como indutor do desenvolvimento de um país, a gente pode ter o Estado fazendo investimento sadio para que a gente possa crescer", disse em evento organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos no Palácio do Itamaraty.

O presidente afirmou que os bancos vinculados ao governo foram responsáveis por evitar que o Brasil não entrasse em crise em 2008. "Nós vamos usar os bancos públicos não para prejudicar os bancos privados, mas para oferecer alternativas e oportunidade de crédito a juros mais baratos, a juros de longo prazo para que a indústria brasileira se transforme definitivamente em indústria competitiva", declarou.

O petista também fez um discurso contra as privatizações: "A gente não vai tentar vender a cama para dormir no chão. A gente não vai vender ativo público, a gente vai fazer com que eles se tornem tão competitivos e que ele compartilhe a relação com a iniciativa privada para que a gente possa melhorar".

O mandatário exaltou as reservas internacionais do Brasil e disse que elas permitiram que a economia se mantivesse estável mesmo com o país sendo governado por um "maluco", em referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, ao mesmo tempo, o chefe do Executivo afirmou que o governo tem que olhar para o futuro.

"Não estamos fazendo procura de caça às bruxas. O governo passado é coisa do governo passado. Tenho que pensar no futuro", disse.

O presidente também afirmou que o país tem que ter a meta de ampliar os negócios com outros países. "Ao invés de R$ 600 e poucos bilhões de dólares de comércio exterior por que a gente não estabelece uma meta de chegar a R$ 1 trilhão de dólares de comércio exterior e vamos buscar isso?", afirmou.

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