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Justiça revoga prisão preventiva de mulher que agrediu babá e atirou contra advogado

Jussana Machado terá que cumprir medidas cautelares e usar tornozeleira eletrônica

Jussana estava presa desde o dia 19 de agosto.

A juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto decidiu, nesta terça-feira (26), por revogar a prisão preventiva de Jussana Machado, que agrediu uma babá e atirou contra um advogado em um condomínio na Ponta Negra, zona Centro-Oeste de Manaus. A esposa do investigador afastado da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Raimundo Nonato Machado, terá que cumprir medidas cautelares.

A mulher estava presa desde o dia 19 de agosto. "(...) o reexame dos autos, assinala a possibilidade de se substituir a constrição cautelar pela aplicação de medida diversas da prisão".

Ao pedir a revogação da prisão preventiva, a defesa de Jussana informou à Justiça que a acusada alugou um imóvel e nele residirá "reduzindo, de forma efetiva, a possibilidade de encontrar as vítimas e, em consequência, causar-lhes qualquer dano".

"Assim sendo, entendo que os argumentos da defesa devem ser acolhidos, considerando a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão e que, com eficiência, resguardarão a integridade física das vítimas e possibilitarão a finalização da instrução processual sem intercorrências", destaca a magistrada em sua decisão.

Como medidas cautelares, Jusssana deverá comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades; está proibida de ter acesso ao local dos fatos e deve se manter afastada, no mínimo, 500 metros do Condomínio Life Ponta Negra; não poderá manter contato com as vítimas e familiares destas; não poderá sair de Manaus; e deverá recolher-se em seu domicílio; além do monitoramento eletrônico.

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