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Justiça mantém retirada dos flutuantes do Tarumã-Açu para o fim deste ano

Os proprietários dos flutuantes alegaram que não foram consultados ou que não tinha conhecimento do processo judicial, que tramita na Justiça do Amazonas desde 2001

Flutuantes no Tarumã
Flutuantes no Tarumã

Os recursos apresentados por donos de flutuantes de Manaus contra a decisão que ordenou a retirada de embarcações do lago do Tarumã-Açu, na margem esquerda do Rio Negro, até o fim de dezembro deste ano,  foram rejeitados pelo juiz da Comarca de Manaus Moacir Pereira Batista. A decisão se deu no dia 14 deste agosto. As informações são do site Amazonas Atual, com reportagem apurada por Felipe Campinas.

Segundo a reportagem, depois da ordem judicial proferida no dia 14 de julho, 13 donos de flutuantes abarrotaram o processo judicial com mais de 700 páginas de documentos, entre eles licenças, laudos e pesquisas, na tentativa de reverter a decisão.

Os proprietários dos flutuantes alegaram que não foram consultados ou que não tinha conhecimento do processo judicial, que tramita na Justiça do Amazonas desde 2001.

O juiz, no entanto, afirmou que o caso já foi julgado e que está na fase da execução da sentença, ou seja, não é mais possível rediscutir quaisquer pontos analisados na fase de julgamento.

“Mantenho a necessidade de retirada dos flutuantes, por ordem da própria sentença dada ao Município, por ser impossível o licenciamento”, disse o juiz Moacir Batista.

Os donos de flutuantes começaram a ser notificados pela Prefeitura de Manaus sobre a retirada voluntária das embarcações no fim de junho deste ano, antes da decisão judicial. As notificações foram validadas pelo juiz Moacir Batista. O magistrado ordenou que a “limpeza” do igarapé ocorra por fases.

De acordo com o magistrado, é impossível autorizar a permanência das embarcações no lago porque ela depende da existência de um Plano da Bacia Hidrográfica, que ainda está sendo elaborado pelo Governo do Amazonas.

“Não se pode permitir a permanência infinita dos flutuantes sem uma ordenação”, disse Moacir Batista.

Leia a reportagem completa no Amazonas Atual.

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