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HUGV faz ação do Novembro Azul para indígenas da Casai

A proposta é atender 50 indígenas, que, além dos cuidados urológicos, receberão atendimentos multiprofissionais, na manhã do dia 30 de novembro, a partir das 9h.

A ação foi uma iniciativa do Hospital, envolvendo a Unidade do Sistema Urinário, o Departamento de Telessaúde e a Casai

Com o propósito de realizar atendimentos, exames, rastreio e orientações sobre o câncer de próstata, o HUGV (Hospital Universitário Getúlio Vargas), da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), irá promover uma ação que vai além dos muros do hospital, voltada aos homens da Casai (Casa de Saúde Indígena) de Manaus. A proposta é atender 50 indígenas, que, além dos cuidados urológicos, receberão atendimentos multiprofissionais, na manhã do dia 30 de novembro, a partir das 9h.

O superintendente do HUGV, Juscimar Carneiro, reforça que o hospital, que é filiado à Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), promove anualmente a campanha de prevenção do câncer de próstata. Mas, segundo ele, traz um diferencial neste ano: vai atender a população mais vulnerável do estado, os indígenas, no local que foi preparado e adaptado à sua cultura.

“Esse é o primeiro passo para fazermos uma extensão do SUS terciário à população que faz parte da floresta. Num clima de degradação ambiental amazônica, o indígena é o único ser humano que consegue viver na floresta e não a destruir, vive em harmonia. Iremos com toda equipe médica e multiprofissional para darmos a melhor cobertura possível e resolutividade aos problemas de saúde da população indígena”, destacou o gestor.

A ação foi uma iniciativa do Hospital, envolvendo a Unidade do Sistema Urinário, o Departamento de Telessaúde e a Casai. Esta última é localizada a 35km do centro de Manaus, e é responsável por acolher os indígenas que precisam de atendimentos de saúde pelo SUS na capital amazonense.

O chefe do Serviço de Urologia do HUGV/Ebserh, André Mancini, explica que os pacientes agendados foram previamente selecionados, realizaram os exames laboratoriais pelo hospital, inclusive o exame de Antígeno Prostático Específico (PSA – PSA Total), que é o principal marcador de atividade da próstata e fundamental para o diagnóstico em associação com o exame do toque retal. “Esse ano, a ação foi direcionada à população indígena, respeitando a diversidade cultural e adaptando às suas necessidades específicas”, acrescenta o médico.

Além do atendimento urológico, haverá ações multiprofissionais com palestras 

Magnum Pereira, cirurgião geral e residente do segundo ano do Programa de Urologia do HUGV/Ebserh, faz parte da equipe que participará da ação, contribuindo com a realização de consultas médicas, exames e esclarecendo informações essenciais para a saúde urológica. O residente ressalta que a oportunidade não apenas contribui para o aprimoramento técnico da prática médica, mas também reforça o compromisso com a equidade na saúde, o auxílio a minorias e a busca por soluções inovadoras para superar as barreiras no acesso aos cuidados médicos.

“A investigação de patologias específicas em indígenas nessa ação tem o potencial de gerar dados relevantes para futuras investigações, impactando positivamente não apenas na minha formação, mas também na qualidade dos cuidados de saúde oferecidos a comunidades indígenas, especialmente no âmbito da conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce de câncer de próstata, em sintonia com os objetivos da campanha Novembro Azul”, reforçou Magnum.

Atendimento

Além do atendimento urológico, haverá ações multiprofissionais com palestras sobre direitos previdenciários, saúde mental e cuidados e prevenção de câncer de próstata. Para o atendimento urológico, o paciente precisa ter mais de 45 anos, estar em abstinência sexual, mínima de três dias e levar documentos de identificação (RG), cartão SUS e autorização do SISREG.

Já para as atividades multiprofissionais, além das palestras, haverá triagem para aferição de pressão e glicemia, sendo também necessário a apresentação de documentos de identificação (RG), cartão (SUS) e autorização do SISREG ou não.

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