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Filha de Amazonino faz homenagem ao pai: 'Ele não está morto', diz Lívia Mendes Prado

Veja o que ela disse sobre o pai.

A cantora e jornalista Lívia Mendes Prado, filha caçula do ex-governador e ex-prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, fez uma homenagem ao pai, na manhã dete domingo.

Ela diz que Amazonino sempre permanecerá vivo na história e na mente dos amazonenses. "Meu pai Amazonino Armando Mendes é para sempre o sinônimo do Estado do Amazonas. Da cor morena, do sorriso lindo, da esperteza das calhas, do peixe, da farinha, do "cozidão", das frutas que só a gente tem.

Leia o que ela escreveu no Facebook:

Não
Ele não  está morto!
Não  como todos insistiam que seria.
Não se morre a obra de tantas vidas.
Vidas que couberam no coração desse grande Amazonense.
Ao nascer nós choramos e ao partir nós  dormimos.
Ele dormiu e eu vim, como prometi, pra dizer que tá tudo bem. Que ficaremos todos bem e que tá  na hora de parar de se preocupar.
E isso não se estende só a nossa família, mas a todos os amazonenses que ele conheceu e procurou servir.
Trouxe estradas, construiu casas, escolas e uma universidade pública, conseguiu cartão pras famílias antes do bolsa família ser realidade no Brasil.
Homem forte.
Meu pai.
Digno, amado e respeitado.
Ele sabia de tudo ao redor e se preparou pra isso.
Nós também.

Foto publicada por Lívia Mendes Prado

Foi no tempo de Deus e não dos homens.
Foi com dignidade, como todos nós, seres humanos merecemos partir.
Não deixou nada por fazer e nada por viver.
Foi uma vida extraordinária para aquele caboclo do interior.
Ele se provou um grande estadista, um político de vocação, como já não existe mais.
Meu pai Amazonino Armando Mendes é para sempre o sinônimo do Estado do Amazonas.
Da cor morena, do sorriso lindo, da esperteza das calhas, do peixe, da farinha, do "cozidão", das frutas que só a gente tem.
Papai,como as barrancas, se deixou levar pelo rio da finitude do corpo, para depois voar livre desse mundo difícil que tanto lutou por melhorar.
Meu pai. A de Ama. A  de Alma  e M de muitos, pois nele habitavam engenheiros,médicos, juristas,contadores, arquitetos, poetas e ribeirinhos.
Ele amava o Amazonas, como um pai ama seu filho. As vezes  com a dureza que precisava ter para que vivêssemos o melhor de nós  mesmos.
A boa notícia é  que a morte é  passagem para um outro lugar.
E portanto eu repito.
Não  se morre o que  é  eterno!
Porque o amor fica, enquanto a alma se liberta.

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