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Deputados aprovam Título de Cidadão do Amazonas a Sikêra Júnior

O autor da proposta é o deputado estadual Mário César Filho (União Brasil), que já foi colega de emissora do apresentador

Apresentador Sikêra Júnior - Foto: Divulgação

Com 8 votos contrários, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) aprovou nesta quarta-feira (5) a concessão do Título de Cidadão do Amazonas ao apresentador de TV Sikêra Júnior. O autor da proposta é o deputado estadual Mário César Filho (União Brasil), que já foi colega de emissora do apresentador.

Sikêra é natural do município de Palmares (Pernambuco). O apresentador construiu a carreira como apresentador em veículos do nordeste. Em 2019, foi contratado pela TV A Crítica (RedeTV).

“Do ponto de vista social [Sikêra] tem ajudado muita gente com o programa de TV. Além do mais, vem divulgando o Amazonas para todo o Brasil, já que seu programa tem alcance nacional e ele gosta sempre de exaltar as belezas e particularidades do povo do Amazonas”, diz trecho do projeto.

Votaram contra o projeto os deputados estaduais Carlinhos Bessa (PV), Alessandra Campêlo (PSC), Joana Darc (União Brasil), Sinésio Campos (PT), Adjuto Afonso (União Brasil), Mayra Dias (Avante), Rozenha (PMB) e Thiago Abrahim (União Brasil).

TV

Em abril, a RedeTV encerrou antecipadamente o programa Alerta Nacional, que era apresentado por Sikêra Jr. O motivo foi uma ação judicial do jornalista Sikêra Jr contra a emissora. Ele exigia que a empresa apresente em juízo detalhes das vendas publicitárias do programa.

A briga começou depois de a RedeTV! notificar Sikêra Jr, no início deste mês, sobre o fim do policialesco, exibido desde janeiro de 2020. O apresentador e sua equipe jurídica, no entanto, rebateram a empresa, alegando que já havia um aditivo assinado e que o acordo era válido até junho de 2027.

Sikêra Jr vai segue apenas com o Alerta Amazonas, exibido na TV A Crítica na TV amazonense e em plataformas digitais.

MPF

Em fevereiro deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão e pagamento de multa por crime de racismo do apresentador. afirma que Sikêra Júnior extrapolou os limites da liberdade de expressão e violou o direito da mulher ao utilizar os termos como "vagabunda", "preguiçosa" e "venta de jumenta" ao se referir à vítima durante um programa de TV exibido em 2018.

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