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Bolsonaro repete mentira de Feliciano de que esquerda defende fechar igreja

"Lula é cristão, nunca fechou nem vai fechar igrejas", diz texto do PT,, que também destacou sanções na era Lula feitas em favor da comunidade evangélica

O presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu, em uma publicação no Twitter hoje - primeiro dia oficial de campanha -, a mentira dita recentemente pelo deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano (PL-SP) de que a esquerda defende o fechamento de igrejas.

"É preciso estar atento. A partir de hoje, mais do que nunca, os que amam o vermelho passarão a usar verde e a amarelo, os que perseguiram e defenderam fechar igrejas se julgarão grandes cristãos, os que apoiam e louvam ditaduras socialistas se dirão defensores da democracia", escreveu o candidato à reeleição.

Em entrevista à Rádio CBN no domingo (14), dia da Marcha para Jesus no Rio de Janeiro, Feliciano disse que há a propagação do discurso de "risco de perseguição, uma perseguição que pode culminar com o fechamento de igrejas".

O PT reagiu com a montagem de uma peça e um texto no site "Verdade na Rede", criado pela campanha de Lula para rebater notícias falsas contra o ex-presidente.

"Lula é cristão, nunca fechou nem vai fechar igrejas", diz o título do texto, que também destacou sanções na era Lula feitas em favor da comunidade evangélica.

"Já no primeiro ano de governo, ele sancionou a lei que permitiu que as igrejas e associações religiosas pudessem ter personalidade jurídica. Em 2009, instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus e, em 2010, outra lei sancionada por Lula criou o Dia Nacional do Evangélico".

A mentira aparece em meio a pesquisas de intenção de voto que mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a disputa presidencial.

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) para presidente, contratada pela TV Globo e divulgada ontem, aponta o petista à frente na corrida pelo Palácio do Planalto com 44% das intenções de voto. Bolsonaro aparece em segundo, com 32%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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