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No último dia do ano, também é dia de comemorar o aniversário do mais importante ícone da cultura amazonense: o Teatro Amazonas que, em 2019, completa 123 anos. Para celebrar a data, o teatro abrirá para visitação na próxima terça-feira (31/12) das 12h às 17h, com visitas mediadas gratuitas para amazonenses; e duas sessões de visitas teatralizadas, às 14h e às 16h, com acesso gratuito para o público em geral.

Durante as visitas mediadas, o público poderá conhecer um pouco da história do patrimônio, passeando pela Sala de Espetáculos, Salão Nobre, Camarim de Época, além de exposições e itens históricos que estão distribuídos nos três pavimentos. No primeiro, é possível apreciar uma escultura em pedestal de bronze retratando Cristóvão Colombo. Nos demais pavimentos, estão a exposição de ópera, os bustos de escritores, e uma exposição de refletores.

No final da visita, no térreo, os visitantes poderão tirar fotos com roupas de época na área do Chapeleiro; ou arriscar algumas notas no piano de caixa, que pertenceu à antiga Casa Ivete Ibiapina e que está disponível no espaço. A visita mediada ao Teatro Amazonas é gratuita para amazonenses. Turistas pagam ingresso de R$ 20 (inteira).  

História – Nas visitas teatralizadas, que acontecerão na Sala de Espetáculos, o público conhecerá a história de uma forma diferente. Atores da Cia Metamorfose, por meio do projeto “Livro Vivo”, darão vida a personagens que contarão as histórias do teatro, assim como da sociedade e suas referências culturais da chamada Belle Époque.

Seis personagens participam da encenação: Eduardo Ribeiro, governador responsável pelo início da construção do Teatro; o historiador Mario Ypiranga Monteiro; um casal de época representando a elite amazonense; e duas faxineiras do teatro, que representam o povo.  

“A história é contada como se Mário Ypiranga tivesse entrado no Teatro na época da construção e até hoje permanecesse por lá. Ele vai conduzindo toda a história, mostrando os costumes da sociedade da época, com suas referências europeias”, conta Socorro Andrade, diretora da Cia Metamorfose.

As faxineiras têm a missão de contar detalhes sobre a estrutura e manutenção. “São faxineiras fantasmas, elas conversam como se não estivessem vendo o público, e nessa brincadeira dão informações sobre os camarotes, sobre a limpeza dos lustres, sobre o dia da inauguração”, adianta Socorro.

A diretora destaca que para a construção do “Livro Vivo”, integrantes da companhia fizeram uma imersão na história.

Construção iniciou em 1882
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