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O ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, na manhã desta terça-feira, 19. Após sair do presídio ele foi direto para sede da Justiça Federal, também na capital paranaense, onde colocou uma tornozeleira, que lhe dará o direito de cumprir o restante da pena a que foi condenado em casa.

O empresário estava preso desde 19 de junho de 2015, quando foi deflagrada a 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes. Ele terá que pagar R$ 149 pela manutenção da tornozeleira mensalmente à Justiça Federal do Paraná.

A tornozeleira  vai monitorar os passos de Marcelo Odebrecht pelos próximos sete anos e meio. O prazo foi determinado no acordo de delação premiada que ele firmou com a Justiça, em troca de contar o que sabia sobre os esquemas ilegais que as empresas da família dele participaram. Além disso, ele teve que pagar multa de R$ 73,3 milhões à Justiça.

O herdeiro de uma das maiores empresas do país deverá seguir preso, no chamado regime fechado diferenciado. Nele, o ex-presidente da Odebrecht vai ficar detido na casa dele, em São Paulo, pelos próximos dois anos e meio. Em seguida, ele terá direito à progressão de regime.

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