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Nos dois meses de agravamento da pandemia de Covid-19 no Amazonas, os cemitérios públicos e privados de Manaus registraram 5.168 sepultamentos e cremações. Foram 2.809 no mês de abril e mais 2.359 em maio. O sistema funerário público gerido pela Prefeitura de Manaus foi responsável por 4.334 desses enterros, o equivalente a 83,8%.

No mês de abril, os cemitérios públicos registraram 2.435 sepultamentos e cremações, enquanto que em maio foram 1.899. Apesar da redução de sepultamentos e cremações, os óbitos registrados tendo como causa a Covid-19 tiveram um crescimento de 83,1%, saindo de 190, em abril, para 348 no mês de maio.

A demanda no sistema funerário público de Manaus segue ainda acima da média do período anterior à pandemia. No mês de maio, a média diária de sepultamentos foi de 61, mais do que o dobro em relação às médias diárias registradas em janeiro (29), fevereiro (27) e março (28) e de todo o ano de 2019 (29). Em abril, com o pico de mortes nos últimos dez dias, foram registrados, em média, 81 sepultamentos por dia.

Comparado a maio de 2019, quando ocorreram 860 sepultamentos nos cemitérios públicos de Manaus, o mesmo mês neste ano teve 120% a mais de sepultamentos. O pico de mortes nos cemitérios públicos neste mês de maio foi registrado no feriado do dia 1º (Dia do Trabalhador), quando ocorreram 126 sepultamentos, sendo três cremações.

Manaus possui dez cemitérios públicos, sendo seis na área urbana e quatro na zona rural. Desses, somente o Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, zona Oeste, possui capacidade para novas sepulturas. Nos demais, só é possível realizar enterros se a família da pessoa morta já possuir uma sepultura no local.

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