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Bancada amazonense tenta barrar extinção de zonas eleitorais em dez municípios

A bancada de deputados federais e senadores do Amazonas e os prefeitos dos dez municípios que estão na iminência de ter suas zonas eleitorais fechadas, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se reuniram nesta quarta-feira, 8, com o presidente do tribunal, ministro Gilmar Mendes, para pedir que não corte as zonas nos municípios. A informação foi publicada no jornal A Crítica desta quinta-feira, 9.

Sem a comarca nos municípios de Anamã, Boa Vista do Ramos, Caapiranga, Careiro da Várzea, Manaquiri, Nova Olinda do Norte, Rio Preto da Eva, São Sebastião do Uatumã, Silves e Urucurituba, mais de 100 mil eleitores seriam prejudicados, segundos os governantes municipais. A economia com a redução dos municípios, por parte da justiça eleitoral, seria entre R$ 800 mil a R$ 1 milhão anuais. Já o gasto das prefeituras com o funcionamento das zonas eleitorais, reduziria para entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão por ano.

A ideia do STE com a extinção das zonas nesses municípios é para reduzir os gastos com juízes e promotores em cidades com poucos eleitores. A previsão inicial do TSE era fechar 31 zonas eleitorais no estado, mas o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) fez uma contraproposta ao TSE e reduziu o número para dez, excluindo a capital Manaus.

Na audiência com Gilmar Mendes, os parlamentares e prefeitos apelaram para a distância e logística no deslocamento de eleitores, juízes e promotores para tirar as dúvidas e julgar os casos eleitorais; a falta de acessibilidade, como a inexistência de estradas e aeroportos. Por sua vez, o ministro defendeu a redução, mas ressaltou que as especificidades e peculiaridades das regiões, municípios e pequenas localidades, como as do Amazonas, serão levadas em conta.

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