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A Fundação de Medicina Tropical (FMT) vai investigar as causas da morte de um adolescente de 17 anos da comunidade Ribeirinha Tapiira, na Reserva Extrativista Rio Unini, localizado em Barcelos, a 401 quilômetros de Manaus. A vitima morreu no último dia 16, no Hospital 28 de Agosto, com uma inflamação no cérebro, depois que ele teria sido mordido por morcegos. Há suspeita é que ele tenha contraído o Lyssavirus, que provoca a raiva humana.

Segundo informações da Agência Amazônia Real, que divulgou o caso, a Associação dos Moradores do Rio Unini confirmou que 88 pessoas dessa mesma comunidade já foram mordidas por morcegos, algumas por mais de 20 vezes.

O presidente da associação, José Dionísio da Silva contou à Amazônia Real que no mês de dezembro de 2016 pediu providências à Fundação de Vigilância em Saúde, ligada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), para vacinar moradores e combater a grande quantidade de morcegos nas dez comunidades da reserva. “A FVS enviou equipes para três comunidades”, conta Dionísio. “Não tive notícia de irem a outros lugares”.

A raiva é transmitida para pessoas a partir da mordida de animais doentes. Há risco de contágio por qualquer mamífero, embora casos de transmissão por cães e morcegos sejam mais frequentes. O vírus, que provoca uma encefalite viral, se instala nos nervos periféricos do sistema nervoso central.

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