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Dito & Feito: Quem és tu, Mandetta?

Quando foi ministro de Jair Bolsonaro, Henrique Mandetta ajudou a extinguir o programa lançado pela presidente Dilma Rousseff, só porque trouxe médico cubanos para o país

Agora me digam, quem é Henrique Mandetta para criticar o  programa Mais Médicos relançando nesta terça-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

Quando foi ministro de Jair Bolsonaro, ajudou a extinguir o programa lançado pela presidente Dilma Rousseff, só porque trouxe médico cubanos para o país. E daí, qual o problema? Se havia lugares em que médios brasileiros se recusam a trabalhar, por que não trazer médicos de Cuba, um dos países com a medicina mais avançada do mundo? Mal ou bem, tinha médico nos lugares mais longínquos da Amazônia e, diga-se, eles faziam um bom trabalho é só perguntar de qualquer morador das barrancas do Amazonas.

A expulsão de 8.469 médicos cubanos do Programa Mais Médicos, foi anunciada após declarações consideradas "depreciativas" e "ameaçadoras" por parte do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), impactando na saúde de 28 milhões de brasileiros, de acordo com estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Para que eram os “fodões”, Jair e Mandetta lançaram o programa Médicos pelo Brasil, criado por Jair Bolsonaro sob a promessa de substituir o Mais Médicos, do governo Dilma Rousseff (PT), mas que nunca saiu do papel. Lançado em 1º de agosto de 2019 e instituído oficialmente pela Lei 13.958, de 18 de dezembro daquele ano, o programa de Bolsonaro nunca teve um edital de chamamento de profissionais de saúde.

Incompetentes

Para se ter uma ideia da incompetência, até poucos antes de Lula assumir, a informação que se tinha, via Lei de Acesso à Informação (LAI), era de que o Médicos pelo Brasil “ainda está em processo de implementação e, assim, até o momento, não houve edital de chamamento vinculado a este projeto.”

Só tinham os cubanos

Foi um crime, extinguir um programa tão bonito e necessário.

Para se ter uma ideia, cerca de 1.575 municípios, ou seja, 28% do total de municípios brasileiros, contavam apenas com atendimentos de cubanos por meio do Mais Médicos, muitos deles localizados em regiões de difícil acesso.

Saúde nas aldeia

No tempo do Mais Médicos, não faltava médicos (cubanos ou não) nas aldeias

O Brasil acaba de assistir, estupefato, o que o governo Bolsonaro e seus “ vários ministro da Saúde” , entre eles Mandetta, fizeram com o povo Yanomami.

No programa de Dilma, detonado por Bolsonaro,  cerca de 90% dos médicos que atuavam pelo programa Mais Médicos em áreas indígenas eram cubanos.

Graças aos cubanos

Na verdade eram 321 profissionais, dos quais 289 vieram de Cuba, atendendo 642 mil indígenas em 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

De acordo com a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde do Brasil (Sesai), o Mais Médicos aumentou em 79% o atendimento aos indígenas.

Detonado

Por essas e outras, Mandetta não tem moral para detonar o programa Mais Médicos reeditado por Lula.

E por isso o ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PL), foi detonado nas redes sociais após criticar o retorno do programa.

Cutucando onça

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou a cutucar ministro do STF com vara curta.

Autor da da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que fixa o mandato de oito anos para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o tucano afirmou que os integrantes da Corte “não se sentem mais humanos”.

*

— A nossa PEC é para dar demonstração ao brasileiro de que o Supremo [Supremo Tribunal Federal], não é assim tão Supremo. Que pode muito, mas não pode tudo –, provocou Valério.

“Ações arbitrárias”

A proposta do senador amazonense estabelece um mandato de oito anos para os ministro do Supremo e o veta a recondução ao cargo.

Para Plínio Valério, essa é a uma das formas frear as “ações arbitrárias do STF e obrigar os ministros a mostrar serviços durante os oito anos de mandato”.

Rei David no Parlamento

O cantor David Assayag participou na manhã desta terça-feira (21) da cessão de tempo na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), onde apresentou o projeto do “1º documentário – acervo Cultural sobre o Registro do ritmo do boi-bumbá e dos artistas que se destacaram no segmento”.

Fora da Arena

David é um dos ícones do Festival Folclórico de Parintins e pela primeira vez em mais de 30 anos de carreira não estará defendendo o item levantador de toadas na arena do bumbódromo.

Ele é cantor do boi-bumbá Garantido.

Voz da Amazônia

Deputada Mayra sugere show de David no bumbódromo, no intervalo do festival

A deputada estadual Mayra Dias (Avante) é fã da voz da Amazônia.

— Eu cresci ouvindo David e sempre me emocionei com sua voz e com as poesias que canta–, disse ela.

Mais do que justo

A parlamentar aproveitou a presença de David Assayag, no parlamento, para sugerir  aos bumbás e ao governo do estado do Amazonas que o artista faça shows durante os intervalos ou em momentos determinados durante o Festival de Parintins na arena do bumbódromo.

Erin resiste

O  Erin Estaleiros, que tem atuação voltada para o desenvolvimento e construção de embarcações de grande porte no Estado do Amazonas, ajuizou pedido de recuperação judicial.

Desde 1973

Segundo o escritório DASA Advogados, que representa as empresas, as atividades do grupo, cuja constituição ocorreu em 30/10/73, foram iniciadas tendo como objeto as atividades de construção naval na Amazônia e demais atividades correlatas.

Tempos difíceis

Mas, nos últimos meses, diversos imóveis de propriedade do grupo avaliados em mais de R$ 20 milhões já haviam sido levados a leilão pela Justiça do Trabalho, e apenas foram obstados em decorrência de medida cautelar proposta pelo grupo de maneira preparatória ao seu então pedido recuperacional.

Livros de economia...

Nesta segunda-feira (20), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que  “os livros de economia estão superados”. A fala ocorreu ao defender que o investimento público banque os benefícios sociais.

...estão superados!

— Se o Estado é capaz de conviver com dívida de R$ 1,7 trilhão que as pessoas devem à Previdência, devem à Receita, por que não podem conviver com um pouco de subsídio para o povo pobre se transformar em menos pobre?

Nova mentalidade

Para o presidente é necessário uma mudança de consciência para que os mais pobres possam virar cidadão de classe média, poder virar um consumidor de padrão médio e “esse país poder voltar a crescer.

*

— Quem tem que mudar, na verdade, é a nossa cabeça. Os livros de economia estão superados. É preciso criar uma nova mentalidade sobre a razão da gente governar –, disse o presidente.

Até tu, Damares?

Três parceiros e um destino: a devoluição de joias que não lhes pertence

No meio das investigações sobre o polêmico caso das joias sauditas trazidos para a Brasil de forma ilegal, uma nova situação vem à tona. Uma lista com todos os presentes recebidos por Damares Alves, enquanto ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi misteriosamente apagada do sistema.

Pilantragem

O caso foi descoberto pelo jornal O Tempo, via Lei de Acesso à Informação (LAI).

A lista teria sido apagada por uma servidora, que ainda não apontou o motivo da ação. Por conta disso, a mulher foi desligada do cargo e está submetida a uma investigação interna.

Joia no sapato

Aliás, o caso envolvendo o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria tentado trazer ilegalmente para o Brasil joias de R$ 16,5 milhões, fez os ministros do presidente Lula aumentarem o tom contra o inimigo.

Fogo cerrado

Após o Ministro da Segurança, Flávio Dino, anunciar que a Polícia Federal irá investigar o caso a partir de segunda-feira (6) , o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, atacou o antigo governante e também a sua esposa, Michelle.

Mimos de Micheque

O ministro disse que existem “ provas robustas” de que Bolsonaro mobilizou pelo menos quatro ministérios e os militares até o último dia do seu governo para “recuperar os mimos de Micheque”.

*

— Os presentes se tivessem sido declarados poderiam entrar legalmente no Brasil, mas pertenceriam ao Governo Brasileiro e não a família do criminoso –, apontou.

Nasce a Micheque

O termo "Micheque" foi utilizado pela  primeira quando veio à tona a informação de que Michelle depositou em suas contas bancárias cheques repassados pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz.

*

Ao todo, foram R$ 89 mil em cheques na conta bancária da então primeira-dama.

ÚLTIMA HORA

MEMÓRIAS DO CÁRCERE – Presidente Lula chora ao lembrar dias amargos da prisão

Lula não aguenta as lembranças dos dias em que passou na cadeia e acaba chorando

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chorou nesta 3ª feira (21.mar.2023) ao falar de seu período na cadeia e disse que, na época, queria “foder” o então juiz Sergio Moro (União Brasil), hoje senador. Ele também afirmou que seu tempo na cadeia foi uma forma de tortura. Ele deu as declarações em entrevista ao site Brasil247, no Palácio do Planalto. Lula disse que o processo que o levou à cadeia foi político e que sabia que sairia mais forte. E afirmou que foi um período de “muita mágoa”.

— Muita mágoa, muita mágoa. A morte da Marisa foi uma coisa muito ruim. Depois a morte do meu irmão quando eu estava na Polícia Federal foi muito ruim. As acusações, as leviandades, o que as pessoas escreviam. Isso tudo é muito, muito duro, muitas vezes você precisa se preparar para suportar isso  –, disse ele.

*

Lula disse que que está naquela situação, na cadeia, não pode se deixar levar, se não cai numa depressão.

— Então é engraçado porque eu fiquei naquela cadeia lá, foi um momento muito rico na minha vida de resistência. Quantas vezes eu deitava naquela cama e ficava de barriga para cima olhando o teto…” – dizia o presidente no momento em que começou a chorar. O presidente lembra que de vez em quando um procurador entrava lá de sábado, ou de semana, para visitar, se estava tudo bem.

— Entrava 3 ou 4 procuradores e perguntava ‘tá tudo bem?’. Eu falava ‘não está tudo bem. Só vai estar bem quando eu foder esse Moro’. Vocês cortam a palavra ‘foder’ aí…”, disse Lula.

ORGULHO

Nos próximos dias, o padre Júlio Lancellotti e rede de apoio preparam moradias para 60 pessoas em situação de rua, sob dois viadutos, que viviam na região central de São Paulo. A parceria envolve o ao Fundo Fica que lança o Programa Morar Primeiro.  Em um vídeo, postado nas redes sociais, o religioso menciona a necessidade de dar condições e dignidade para estas pessoas.

A Paróquia São Miguel Arcanjo, em que Lancellotti é situado, conseguiu três imóveis para acolher três famílias. o padre Júlio Lancellotti destaca sua expectativa com essa iniciativa. Nas redes sociais, o religioso confirmou a iniciativa, mas ainda sem muitos detalhes.

— Esperamos que o impacto seja muito positivo para que essas pessoas tenham onde morar com autonomia e dignidade –, disse ele.

VERGONHA

O ex-candidato à Presidência da República Kelmon Luis da Silva Souza (PTB), conhecido como Padre Kelmon (padre fake) , está processando a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil e pede uma indenização de R$ 500 mil por danos morais, além de cobrar direito de resposta. Ele participou da corrida pelo Palácio do Planalto em 2022. A ação é movida por conta de uma nota divulgada pela igreja no dia 14 de setembro de 2022, auge da corrida eleitoral, afirmando que Kelmon não era membro da igreja em nenhuma das paróquias e nunca foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem (diácono, presbítero/padre e bispo).

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