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Por que o presidente Jair Bolsonaro vem poupando Vladimir Putin, mesmo diante da reação mundial que condena a carnificina que o russo vem impondo à Ucrânia e a seu povo?

De acordo comum questionamento feito esta semana pela revista IstoÉ,  presidente brasileiro não define posição sobre a invasão da Ucrânia, minimiza seu impacto, deixa o Itamaraty atordoado e leva o País a se transformar em um parceiro pouco confiável do Ocidente. Há vários motivos para Jair fazer corpo mole em condenar a cruel invasão da Ucrânia, poupar o russo Vladimir Putin de qualquer crítica e ainda atuar em dissonância com o Itamaraty, que aparece hoje no cenário global atordoado e desautorizado pelo presidente. Além de implorar pela garantia de fornecimento e pelo aumento da oferta de fertilizantes, produtos de vital importância para garantir a fartura da agricultura nacional,  ele também levou na viagem para a Rússia, quando pactuou com Putin membros do “gabinete do ódio” da Presidência para entender melhor sistemas de espionagem e negociar algum tipo de ataque cibernético nas próximas eleições.

Escolinha do crime

Entre os membros do chamado “gabinete do ódio”, destacam-se seu filho 02, o vereador Carlos (Republicanos-RJ) e o assessor Tercio Arnaud, estrategista digital já totalmente dedicado aos artifícios da campanha.

Deixa comigo

Como se sabe, os russos são especialistas em interferir em sufrágios alheios como se sabe – vide o caso de Donald Trump, nos Estados Unidos –, e têm capacidade digital de sobra para “perturbar seriamente qualquer processo democrático e causar estragos à distância em sistemas estruturantes de estados e instituições”, alerta a IstoÉ.

PGR quer saber

Por via das dúvidas, a PGR pede explicação sobre presença de integrantes do gabinete do ódio em viagem oficial à Rússia.

STF também

E não é só a PGR, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também determinou que o Palácio do Planalto forneça detalhes sobre a viagem à Rússia do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, acompanhando a comitiva presidencial, no mês passado.

— Determino (que) seja oficiado à Presidência da República para que, no prazo de cinco dias, informe as condições oficiais de participação de Carlos Bolsonaro, vereador pelo município do Rio de Janeiro, na comitiva presidencial que realizou a referida viagem internacional, inclusas as informações sobre os gastos realizados e eventuais diárias pagas, bem como a agenda realizada –, escreveu na decisão.

Cutucou a Câmara

O ministro também determinou que a Câmara de Vereadores do Rio informe se Carlos solicitou licença de seu mandato para realizar a viagem.

Para Moraes, a viagem pode ter relação com a investigação sobre milícias digitais bolsonaristas, que tramita no STF.

CNN tira o time...

São  por essas e outras que a  CNN vai parar de transmitir na Rússia, disse o canal de notícias nesta sexta-feira após a introdução de uma nova lei no país que pode prender qualquer pessoa que divulgue intencionalmente notícias "falsas".

Censura Putinista

Autoridades russas disseram que informações falsas foram espalhadas por inimigos da Rússia, como os Estados Unidos e seus aliados da Europa Ocidental, na tentativa de semear discórdia entre o povo russo.

Jornalista na cadeia

Os legisladores aprovaram emendas ao código criminal tornando a disseminação de informações "falsas" uma ofensa punível com multas ou penas de prisão. Eles também impuseram multas para quem pedir sanções contra a Rússia após a invasão da Ucrânia.

Bye, bye Manaus!

A Heineken é mais  uma empresa do polo de concentrados anunciou que irá deixar a Zona Franca de Manaus (ZFM).

A fábrica emitiu um comunicado nesta sexta-feira, 4, informando que vai transferir a unidade de concentrados para a cidade de Itu, no interior de São Paulo.

A alíquota de IPI da Heineken era de 8%, caiu para 6%. Melhor ir embora de Manaus

De quem é a culpa?

A saída da Heineken de Manaus ocorre no momento de grande insegurança para as empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Há uma semana, foi publicado o decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que reduziu o Imposto de Produto Industrializado (IPI). A medida traz grandes riscos ao PIM.

Apelo aos bolsonaristas

Nesta sexta-feira, 4, à noite, o ex-prefeito  Arthur Virgílio fez um apelo aos bolsonaristas do Amazonas, para que peçam ao presidente que reveja sua posição em relação ao decreto de redução do IPI.

Prós e contras

Adversário político do presidente, Virgílio advertiu que os amazonenses não podemos ficar divididos em “pró e contra Bolsonaro”.

—Temos que mostrar, em conjunto, que estão levando o Amazonas para a miséria e para uma situação extremamente grave, que tem tocado muito fundo no meu coração e no coração de todos nós –,  disse o tucano.

Na ponta do lápis

O deputado Serafim Corrêa (PSB), fiz a seguinte análise, lembrando que, quando uma empresa  decide vir para a Zona Franca de Manaus, produz duas planilhas de custos: Uma para produzir fora da ZFM, pagando IPI, e outra para  fabricar em Manaus sem pagar.

— Tem na ponta do lápis o que é mais vantajoso. A meu ver, quando a alíquota do IPI é menor que 8% não é vantagem. As alíquotas de IPI das fabricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) são maiores  que 8%. A da Haeineken era 8% e caiu para 6%. Foi embora.

Me bate que gosto!

O governador Wilson Lima está mesmo deixando o Partido Social Cristão CL. Aí o eleitor menos avisado raciocina: “Ah, ele anda chateado com o presidente Bolsonaro e vai mudar de partido, certo?...”

Errado.  O governador vai deixar mesmo o partido que o elegeu.

Mas, acredite, já avisou que vai para a vai para um partido da base do presidente Jair Bolsonaro. Mesmo com todas as punhaladas na Zona Franca!

Cadê o responsável

O 1º vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PSD-AM), apresentou um projeto de lei para obrigar empresas que prestem serviços digitais no Brasil, como aplicativos de mensagem, a ter um representante legal no país para poder oferecer o seu produto

Rede de intrigas

O parlamentar pondera que muitos aplicativos de mensagens em operação no país são usados para a prática de crimes como calúnia, difamação e injúria, bem como viraram palco para a veiculação em massa de informações falsas criadas, em geral, com finalidades comerciais ou eleitorais.

Responder à justiça

Ramos adverte que é de fundamental importância que redes sociais que operam no ambiente digital brasileiro e que estejam suficientemente disseminadas entre os cidadãos disponham de representante legal no Brasil.

— Só assim poderão responder às demandas judiciais de natureza civil, penal, comercial, administrativa e até mesmo eleitoral, especialmente em face do iminente período eleitoral que entraremos no segundo semestre deste ano –, avaliou o deputado.

Vem aí a Polícia Rural

Já começou a ser implantada no Amazonas a Patrulha Rural, que atuará nas estradas e ramais para dar segurança a quem trabalha no campo. O projeto é do deputado  Roberto Cidade (PV), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas.

Escudo

Cidade acredita que a PR será uma forma do governo estadual criar políticas públicas e estabelecer mecanismos para a efetivação do policiamento ostensivo específico para a zona rural.

— Essas comunidades sofrem muito com o aumento da criminalidade e agora vão ficar, com certeza, mais protegidas –, disse.

ÚLTIMA HORA

Ouro roubado de terras dos Kayapó sustenta grupo poderoso  que fabrica joias na Itália

Operação da Polícia Federal deflagrou organização criminosa que atua no garimpo ilegal  de ouro  no sul do Pará. No exterior, metal é comprado pela Chimet, 44ª maior empresa italiana em faturamento. O ouro extraído ilegalmente nos garimpos da terra indígena Kayapó, no sul do Pará, alimenta produção de um dos maiores líderes de metais preciosos da Europa. Trata-se de um grupo italiano especializado em refinar o minério para a confecção de joias, como alianças de casamento, e para a formação de barras de ouro que são guardadas em cofres de bancos suíços, ingleses ou americanos. Terra Indígena Kayapó, no Pará, abriga frentes de garimpo com área equivalente à de dezenas de campos de futebol. A compradora estrangeira desse metal de áreas proibidas da Amazônia –"legalizado" por meio de fraude antes de ir para o exterior. Em 2020,  Chimet SPA Recuperadora e Beneficiadora de Metais, sigla em italiano para Química Metalúrgica Toscana, teve a maior receita da sua história: mais de 3 bilhões de euros (cerca de R$ 18 bilhões), um aumento de 76% em relação ao ano anterior.

Para chegar ao nome da refinadora italiana, a Polícia Federal investigou uma complexa organização criminosa do garimpo ilegal que atua no sul do Pará. O esquema foi desnudado em outubro com a Operação Terra Desolata, quando foram expedidos 12 mandados de prisão, além do bloqueio de R$ 469 milhões das contas dos investigados. Hoje, três meses depois, os detidos estão soltos por meio de habeas corpus.

ORGULHO

Deu no portal Só Notícia Boa: A Coca-Cola Brasil deu um passo firme para garantir direitos iguais entre brancos e pretos dentro da empresa e anunciou esta semana que passa a perseguir uma meta para elevar a diversidade racial na empresa. Após fazer uma longa pesquisa entre os funcionários, a empresa anunciou mudanças para ter 30% de pretos em posições de liderança na empresa até 2030. Parece pouco, mas a meta é dobrar o número de profissionais pretos em cargos de supervisão e chefia. Hoje eles chegam apenas a 14%, o que é bastante desproporcional já que 54% dos brasileiros são pretos, de acordo do com levantamento de 2020 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

VERGONHA

Os obstáculos no acesso à alimentação, higiene e direitos são apenas algumas dificuldades que a população em situação de rua enfrenta diariamente e a torna ainda mais vulnerável. Esse grupo, invisibilizado há tantos anos e tão heterogêneo, aumentou durante a pandemia. A afirmação foi feita por especialistas e representantes de movimentos sociais durante audiência pública da Câmara dos Deputados. De acordo com a representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Tatiana Dias, a estimativa no momento de eclosão da pandemia, era de 221 mil pessoas em situação de rua. Tudo indica que o número aumentou, reforça o  Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (Ciamp-Rua). “Não sabemos quantas pessoas estão em situação de rua, mas com a pandemia, é algo que nos salta os olhos. O número é expressivo, inclusive de crianças nos sinais pedindo dinheiro. Basta ir à rua e ver”, destaca o instituto.

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