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Dito & Feito: Lula desenrola o país

“Pobre gosta de pagar aquilo que deve. Só quem gosta de dever é rico!”, disse Lula

Durante live semanal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre a adesão ao programa Desenrola Brasil, voltado para renegociação de dívidas. Na oportunidade, o mandatário afirmou que o sucesso do benefício deve-se a vontade dos brasileiros em limpar o nome e chegou a fazer uma comparação entre os considerados ricos e pobres. Segundo Lula, “pobre gosta de pagar aquilo que ele deve”.

— Pobre não gosta de dever, gosta de pagar aquilo que ele deve! Por isso que está havendo uma grande procura para resolver o problema das dívidas. Todo mundo quer andar de cara limpa. Todo mundo quer entrar em qualquer lugar de cabeça erguida, alegre, porque não tá devendo. Quando a pessoa deve e não pode pagar, ela fica cabisbaixa –, disse Lula.

De acordo com o presidente, o programa servirá para “libertar” milhões de brasileiros que hoje se encontram endividados.

— Só quem gosta de dever muito é rico. Tem um ditado que diz que rico tem duas alegrias: uma é tomar dinheiro emprestado e a outra é não pagar. O pobre tem duas tristezas: não pode tomar dinheiro emprestado e, quando toma, não pode pagar –, comparou o mandatário.

Descontos de até 96%

Bancos que aderiram ao Desenrola Brasil oferecem condições especiais para que seus clientes renegociem suas dívidas.

As instituições apresentam descontos de até 96%, além de prazo de até dez anos para pagar. A faixa 2 do programa anunciado pelo governo federal começou nesta segunda-feira (17).

Vá ao banco e limpe o nome

Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Daycoval, Inter, Itaú, PagBank, Pan e Santander confirmaram que participarão do programa.

Clientes poderão entrar em contato com os bancos para quitar dívidas adquiridas entre 2019 e 2022.

Wilson e a relação com Lula

Wilson Lima: aliado de um, e apenas republicano com o outro

Antes de pedir licença não remunerada do governo, até o final de julho, o governador Wilson Lima concedeu entrevista ao jornal O Globo, onde  foi citado como “aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro”, mas que elogiou a

a proposta da Reforma Tributária, aprovada na Câmara.

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Isto é, a após a inclusão de artigos mantendo condições especiais à Zona Franca de Manaus.

— Não podemos prescindir da relação com o governo federal –, observou.

Brigar pela ZFM

O governador disse ao jornal carioca que foi a Brasília para entender como ficaria a Zona Franca de Manaus ficaria na reforma tributária, isto é,

“foi brigar por aquilo que está dentro do texto da Constituição, que é a preservação da competitividade da ZFM até 2073”.

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— Isso  é fundamental para a atividade econômica do estado (do Amazonas). Sem a Zona Franca, o estado seria terra arrasada, e enfraquecê-la é o primeiro passo para queimar a floresta. Para honrar esse compromisso, vou fazer o que tem que ser feito – disparou.

É bolsonarista, mas...

Em relação à sua fidelidade a Jair Bolsonaro, o inelegível, Wilson fez questão de lembrar que “todos sabem” de seu posicionamento político.

—  No entanto, fui eleito governador para representar o estado, isso está em primeiro lugar. Essa aprovação (da Reforma Tributária) representa um avanço muito grande para o país.

Gás caiu de novo

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (19) que reduzirá o preço médio do gás natural para suas distribuidoras.

A diminuição será de 7,1% por metro cúbico em comparação com o trimestre entre maio e julho, de acordo com informações fornecidas pela estatal.

Mais barato em agosto

A nova tarifa entrará em vigor a partir de 1º de agosto.

Além de ser utilizado na indústria e em outros setores, o gás natural é empregado no fornecimento de gás encanado em residências e também como GNV (Gás Natural Veicular), funcionando como combustível para certos tipos de veículos.

Redução de 25%

Com o corte desta quarta, no acumulado do ano, o preço do gás natural vendido pela Petrobras às distribuidoras acumula queda em torno de 25%, segundo cálculos da companhia.

Michelle? Nem pensar

Apesar dos esforços de Michelle Bolsonaro (PL) para atrair o eleitorado de Jair Bolsonaro (PL) após o marido ficar inelegível, mais um grupo fundamental para alçar o ex-presidente ao Palácio do Planalto está reticente a respeito de uma eventual candidatura da ex-primeira-dama à Presidência da República.

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Os militares também estão descrentes a respeito desta candidatura.

É o que garante a coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.

Valdemar quer, mas os militares preferem Damares

Militares  rejeitam

Não existe empolgação alguma das Forças Armadas para apoiar uma possível chapa encabeçada pela esposa de Bolsonaro.

Na avaliação das fontes ouvidas pela jornalista, Michelle não tem experiência para assumir a Presidência e, além disso, está “muito associada” às pautas de costumes e à religião.

Bozo deixou máculas

Os militares ponderam ainda que a candidatura da ex-primeira-dama poderia acentuar ainda mais a polarização em um momento em que Marinha, Aeronáutica e Exército tentam reverter máculas causadas às suas imagens por conta do envolvimento das Forças na política, sobretudo no governo Bolsonar

Procuradora Omissa

A Corregedoria Nacional de Justiça instaurou reclamação disciplinar para apurar a conduta da juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na 13ª vara Federal de Curitiba, na qual tramitam os processos da Operação Lava Jato.

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O pedido foi ajuizado pelo empresário Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia.

Ele afirma que Hardt foi omissa após ele apresentar a ela ilegalidades que teria sofrido na "República de Curitiba", por parte do então juiz Sergio Moro e de procuradores do MPF.

Os crimes de Moro

Na reclamação disciplinar, o empresário diz que Gabriela Hardt tinha conhecimento de fatos potencialmente criminosos praticados pelo então juiz Sergio Moro e por procuradores da República, mas não agiu.

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O advogado destaca haver violação do princípio da impessoalidade, pois a magistrada teria conduzido, ora com velocidade fora do comum, ora com demora injustificada, processos que o envolviam.

Cartel na gasolina

Federal combate uma antiga prática em alguns postos de gasolina: o cartel

“Cartel Zero” é o nome da operação que o Procon

-Am lançou na manhã desta quarta-feira  (19).

O objetivo da fiscalização é  combate às fraudes nos postos de gasolina.

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A ação foi coordenada pela Polícia Federal e contou com o apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Velha prática

A Operação “Cartel Zero” veio para coibir uma velha prática que já foi detectada há algum tempo em alguns postos de gasolina: A

combinação de preços através de acordo entre empresas.

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Com o preço  fixado e a  quantidade dos produtos e serviços acordados a concorrência acaba sendo esmagada de forma desonesta e o consumidor sai perdendo.

A pena para o crime é de dois a cinco anos de reclusão e multa.

Faz um L: Balança Comercial dispara

As contas externas, fonte frequente de problemas para países emergentes, mudaram de lado no Brasil e, nos últimos tempos, vêm impulsionando a economia do país.

Com a pujança do agronegócio e a produção de petróleo nas reservas do pré-sal, a balança comercial brasileira teve saldo de US$ 45 bilhões na primeira metade deste ano, um salto de 31,5% ante igual período de 2022.

US$ 65 bilhões de dólares

O Boletim Focus, do Banco Central (BC), que capta as projeções de analistas do mercado financeiro, começou este mês projetando US$ 64 bilhões em 2023. Anteontem, a previsão subiu para US$ 65 bilhões.

Real valorizado

Num momento em que países vizinhos como a Argentina têm como um dos principais elementos de crise a escassez de dólares, as exportações em alta aumentam o fluxo da moeda americana para o Brasil, o que favorece a valorização do real e reduz pressão inflacionária.

Efeito no supermercado

No Brasil, boa parte do alívio observado nos preços este ano tem vindo dos alimentos, em meio à safra recorde.

Nos supermercados, itens como óleo de soja, carne e derivados do milho estão mais baratos.

ÚLTIMA HORA

VENEZUELA DEMOCRÁTICA – Lula e Macron defendem eleições justas No país de Maduro

Nesta terça-feira (18), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), juntamente com os presidentes da França, da Colômbia e da Argentina, encontraram-se com a Vice-Presidenta da Venezuela, Delcy Rodriguez, e Gerardo Blyde, negociador-chefe da Plataforma Unitária da oposição venezuelana. O objetivo do encontro foi debater a situação no país e persuadir as autoridades venezuelanas a retomar o diálogo e as negociações no âmbito do processo do México, visando estabelecer condições para as próximas eleições.

As eleições presidenciais na Venezuela estão previstas para ocorrer em 2024, no entanto, três dos principais candidatos da oposição tiveram suas candidaturas inabilitadas. Os presidentes Lula, Emmanuel Macron (França), Gustavo Petro (Colômbia) e Alberto Fernández (Argentina) fizeram um apelo em prol de uma negociação política que leve à organização de eleições justas para todos, transparentes e inclusivas, que permitam a participação de todos, de acordo com a lei e os tratados internacionais em vigor, com acompanhamento internacional”, diz o texto.

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No final de junho, a ditadura de Maduro tornou María Corina Machado, uma das pré-candidatas favoritas, inelegível por 15 anos. Ela se une a outros dois nomes importantes da oposição, Juan Guaidó e Henrique Capriles, que já haviam sido barrados da disputa eleitoral.

ORGULHO

Carlos Alcaraz: Triunfo em Wimbledon o fez milionário aos 20 anos

A vitória do espanhol Carlos Alcaraz, sobre o então número 1 do esporte, rendeu o prêmio de 2,3 milhões de libras esterlinas, mais de R$ 14,4 milhões, aproximadamente. O triunfo sobre  Novak Djokovic em Wimbledon,  fez o mundo se voltar para um jovem milionário, de 20 anos, que se tornou campeão da disputa mais famosa do tênis.  Especialistas afirmam que Alcaraz pode ter lucros superiores a mais 30 milhões de libras, o equivalente a R$ 188,5 milhões, em outros negócios até o fim deste ano. Apesar de o milionário aos 20 anos ser considerado o “novo herói da geração Z”, Alcaraz ainda vive de forma simples com os pais num apartamento de 170 mil libras esterlinas (pouco mais de R$ 1 milhão), em cima de uma loja de kebab no sul da Espanha.



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