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Dito & Feito - Governo faz varredura no Bolsa Família

Governo já identificou 2.5 milhões de beneficiários que nem precisam do auxílio. Renda vai para 700 mil famílias que estão passando fome

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que  mais 1,5 milhões de beneficiários inscritos irregularmente no Bolsa Família serão excluídos do programa até o final de março. Ainda segundo ele, o governo federal já identificou cerca de 2,5 milhões de cadastros irregulares ao mesmo tempo em que milhares de pessoas que têm direito ao benefício estão fora do programa.

O governo no está certo em fazer uma varredura no benefício, afinal, no Auxílio Brasil de Jair Bolsonaro, tinha até microempresário e pessoas de classe média recebendo irregularmente o auxílio. De acordo com o Wellington,  a reestruturação do Bolsa Família permitirá o acesso de 700 mil famílias que se enquadram nas regras do programa, mas que não tinham acesso ao benefício.

— A avaliação é de que a gente vai ter uma retirada mínima de 2,5 milhões de irregulares. Mas, também, com busca ativa, temos condições de trazer para o recebimento quem tem o direito e estava na fila, estava fora, gente que está passando fome –, disse Dias à GloboNews, segundo o UOL.

Catita gulosa

Não dá para esquecer certos episódios de picaretagem pura no Auxílio Brasil, com pessoas inescrupulosas que mamavam nas têtas do benefício apesar de serem consideradas ricas.

É o caso do  empresário bolsonarista Cassio Joel Cenali, de Itapeva (SP)  que  recebeu mais de R$ 5 mil de auxílio emergencial;

Lulista não come

A história cabeluda pipocou em setembro de 2022, quando Cenali viralizou ao dizer que iria parar de entregar marmitas a uma senhora em situação de vulnerabilidade, só porque ela admitiu ser eleitora do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Estelionatário

Joel Cenali, que responde a diversos processos judiciais, entre eles, processos por distribuição de cheque sem fundo na compra de cabeças de gado e por não pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Tirando dos pobres

O empresário bolsonarista  mamou o quanto pode no Auxílio Brasil.

Conforme o Portal da Transparência, das 15 parcelas recebidas, entre abril de 2020 e outubro de 2021, seis foram no valor de R$ 600, duas de R$ 300 e outras sete no valor de R$ 150, totalizando R$ 5.250,00.

Para onde vou?

Um total de 200 parlamentares (leia-se 192 deputados e oito senadores) não tiveram seus mandatos renovados e  hoje buscam por espaço nas estatais e no segundo escalão da Esplanada dos Ministérios.

Pode parecer cabide de emprego mas, em alguns casos, isso é justo.

Dívida de gratidão

Até porque  assessores palacianos revelam que há, da parte do governo, uma espécie de dívida de gratidão com deputados e senadores que tiveram suas reeleições comprometidas com o apoio a Lula, sobretudo dos partidos aliados MDB, PSD e União Brasil.

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Alguns desses, portanto, estão no radar do Palácio do Planalto para futuras indicações.

Sem medo de Jair

É o caso do deputado Marcelo Ramos (PSD-AM).

Cotado para assumir uma cadeira no Conselho da Petrobras ou até mesmo a assessoria da presidência da estatal, o amazonense teve um mandato marcado, entre outras coisas, pela oposição ao governo Bolsonaro.

Coerência política

Marcelo foi guerreiro, mas parece que o eleitor não observou isso.

Em  apenas um mandato fez o que neguinho que está há mais de 30 anos não fez.

Um ano após assumir a vice-presidência da Câmara, teve de deixar o cargo ao trocar o PL pelo PSD assim que o ex-presidente Jair Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal. A vaga, decidiu a Justiça, cabia à antiga legenda.

Postura de Bolsonaro...

Ex-presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) diz ter conhecido pessoas que acreditaram no ex-presidente Jair Bolsonaro, se medicaram com cloroquina e acabaram morrendo porque não se vacinaram contra a covid-19.

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— Se agora ficar realmente confirmado que Bolsonaro, ao contrário do que dizia, se vacinou, a sua hipocrisia assassinou pessoas –, ataca o senador.

...Matou muita gente!

Bolsonaro declarou que não tomou a vacina contra a covid-19. Ele chegou a pegar a doença, e afirmou o tempo todo ter se tratado com cloroquina.

No período em que ficou isolado no Palácio da Alvorada, chegou a ser flagrado oferecendo uma caixa do medicamento – que não tem  comprovação contra a covid – a uma das emas que circulam pelo gramado.

Hipócrita

Bolsonaro, porém, decretou sigilo sobre o seu cartão de vacinação, sigilo que está sendo quebrado pela Controladoria Geral da União.

Na sexta-feira (17), o ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Vinicius de Carvalho, afirmou que no cartão de Bolsonaro há o registro de que ele teria tomado a vacina da Janssen.

CPI da Água avança

Começa a tramitar na próxima semana a Comissão Especial Parlamentar de Inquérito (CPI) no plenário Adriano Jorge, para investigar a concessionária Águas de Manaus.

A comissão irá apurar possíveis irregularidades cometidas pela empresa na prestação de serviços de para a população.

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— Os trabalhos começarão tão logo a comissão seja instalada oficialmente em sessão plenária –, anunciou o presidente da Casa, vereador Caio André, destacando que o objetivo da CPI é dar respostas para a população.

91 anos do voto feminino

Com apenas cinco  mulheres eleitas deputadas na eleição de 2022, a Assembleia Legislativa não deixou passar em branco o  24 de fevereiro, data em que  Brasil reconheceu, em 1932,  o direito ao voto feminino.

A bancada feminina nesta legislatura é formada pelas deputadas Alessandra Campelo (PSC), Joana Darc (União Brasil), e Mayara Pinheiro (Republicanos), Mayra Dias (Avante), primeira dama de Parintins, e Debora Menezes (PL).

Machismo eleitoral

Para Mayra Dias (Avante), deputada de primeiro mandato,  historicamente, a

mulher sempre foi desencorajada a não participar do processo eleitoral.

— Esse espaço sempre deixou as mulheres distantes das ações que evidenciavam a luta por equidade de gênero.

Somente Dilma

Mayra observa que após a conquista do direito ao voto, em todo o país, em 1932, as mulheres se mantiveram distantes da política.

— O  reflexo de tudo isso é que desde o início da República só tivemos uma mulher no comando do país.

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Mayra entende que a baixa participação das mulheres na política é o reflexo de todo o processo histórico de repressão à mulher quando o assunto é cargo de poder político –, avaliou.

ÚLTIMA HORA

Amazônia mais segura no governo Lula

Ministro Flávio Dino em reunião com secretários de Segurança da Amazônia 

O secretário de Estado de Segurança Pública do Amazonas, General Carlos Alberto Mansur, participa, nesta sexta-feira (24/02), da reunião de trabalho sobre a apresentação do Plano Amazônia Mais Segura (AMAS), em Brasília (DF).

A atividade acontece na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e conta com a presença do Ministro do MJSP, Flávio Dino, do secretário Nacional do secretário-executivo adjunto do MJSP, Diego Galdino, do secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e demais secretários estaduais de segurança pública dos estados que integram a Amazônia Legal. Na pauta da reunião de trabalho está a apresentação do Plano AMAS, que é um conjunto de ações integradas de área de segurança, a serem desencadeadas e/ou fortalecidas na Amazônia Legal.

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Na próxima semana, uma nova reunião deve ocorrer para que os secretários da região da Amazônia Legal possam apresentar suas necessidades.

— Fui convidado para participar da reunião aqui no Ministério da ustiça e Segurança Pública, juntamente com os estados que compõem a Amazônia Legal, para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública apresentasse o Plano Amazônia Mais Segura. Esse plano tem como objetivo o combate aos crimes na Amazônia Legal, principalmente, os crimes ambientes”, ressaltou.

Orgulho

Presidente Lula conforta criança Yanomami em visita a Roraima no mês passado

O Balaio do Kotscho, blog assinado pelo jornalista Ricardo Kotsch,  publica uma boa notícia. Desde o início da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) ter sido declarada na terra indígena localizada no oeste de Roraima, mais de 5 mil atendimentos médicos já foram feitos pelos 103 profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde enviados para a região. Ao mesmo tempo, foram entregues 5,5 mil cestas de alimentos em caráter emergencial e a previsão é entregar mensalmente 12,6 mil cestas, que devem atender 21 mil pessoas em 282 comunidades priorizadas por estarem em situação de insegurança alimentar. Resultado: das 19 crianças que estão sendo acompanhadas na Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, em Boa Vista, 15 delas já evoluíram para um quadro moderado, estão fora de perigo. “Ou seja, escaparam de morrer da fome que grassava nas aldeias e fez milhares de vítimas no governo anterior, ao liberar as áreas indígenas para o garimpo criminoso, os desmatadores da floresta e a pesca ilegal, deixando os yanomami sem comida e com a água envenenada por mercúrio”, escreveu o jornalista

Vergonha

Após receber prazo de dez dias, estipulado pela Controladoria-Geral da União (CGU), o Exército divulgou documentos referentes à um processo administrativo contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. O militar enfrentou uma investigação disciplinar por ter participado de  uma  motociata junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2021. Pazuello foi investigado por participar de uma motociata, no Rio de Janeiro, em maio de 2021, quando o país ainda lidava com um dos mais brutais momentos da pandemia de Covid-19. Na ocasião, o ex-ministro da Saúde chegou a discursar em um trio elétrico, ao lado do ex-presidente. Tal atitude é proibida pelo código de conduta militar, que não permite a participação de militares da ativa em atos de caráter político-partidário sem autorização do Comando do Exército. No entanto, apesar de ferir o regulamento, Eduardo Pazuello foi absolvido de infração disciplinar.

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