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Dito & Feito - Gal partiu numa chuva de prata. Que pena...

O amazonense teve a oportunidade de assistir, pelo menos três vezes, shows de Gal Costa

Eu tinha 16 anos quando ouvi Gal Costa pela primeira vez. Corria o ano de 1969, em pleno anos de chumbo. LP trazia, entre outras canções maravilhosas, “Não Identificado”, de Caetano veloso. Foi ela que me fisgou e mudou para sempre a minha vida. Em um dos trechos da letra, a voz afinada de Gal canta “Uma canção dizendo tudo a ela/ Que ainda estou sozinho, apaixonado/ Para lançar no espaço sideral/ Minha paixão há de brilhar na noite/ No céu de uma cidade do interior/ Como um objeto não identificado...”

Esse fascínio por  Gal cresceu ainda mais quando soube, já na faculdade de jornalismo (Ufam) que o Primeiro disco solo da cantora baiana e gravado em 1968, o disco foi "segurado" pela Philips após a prisão de Caetano e Gil pelo aparelho repressivo da ditadura militar que governava o Brasil à época, e só foi lançado em março de 1969, sendo considerado “o disco que fechou a Tropicália”, o movimento musical de Caetano, Gil e Tom Zé que virou hino de resistência à ditadura. Além de “ Não Identificado”, o disco que lançou Gal trazia ainda  "Que Pena (Ele Já Não Gosta Mais de Mim)" , Baby, Sebastiana, Divino Maravilhoso”, “Baby”, “ Sebastiana” e “ Divino Maravilhoso”.

Não é exagero dizer que o Brasil, musicalmente, ficou mais pobre. E nem dizer que perdemos uma das maiores cantoras brasileiras, digna do panteão onde já estão Dalva de Oliveira, Elis Regina e Elizeth Cardoso.

Nasce uma estrela

“Divino Maravilhoso”, de Caetano e Gil, com arranjos de Gil, mostrou uma Gal diferente, daquela Maria das Graças que cantava quentinha num banquinho, no comportado estilo Bossa Nova.

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Na noite do dia 13 de novembro de 1968, Gal subiu ao palco do  Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record (São Paulo) para interpretar a canção que seria um marco em sua carreira.

Meu nome é Gal

Gal defendeu a canção de maneira agressiva, explorando toda a potencialidade da sua voz.

A cantora baiana  passou a explorar  mais os agudos, um jeito de cantar completamente diferente do que vinha fazendo até então, mais inspirado na bossa nova.

Vaias e aplausos

Até o visual de Gal estava diferente: cabelo black power e um enorme colar de espelhos no seu figurino. A plateia ficou dividida durante a interpretação – uns vaiavam, outros aplaudiam a cantora. A canção terminou na 3ª colocação no festival.

Uma história

A música “Baby”, de Caetano, tem história em Manaus. Quando fui chamado para produzir o programa “ Nosso Encontro”, em 1982,  apresentado pela jornalista Baby Rizzato na Tv A Crítica, a música que de abertura do programa era a música “Baby”, de Arthurzinho. Na primeira reunião, perguntei à apresentadora:

— Já ouviu o novo disco da Gal? Então ouve,  a nova gravação de Baby, do Caetano.

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A jornalista ouviu, se emocionou e  adotou para sempre a música como marca do  seu programa que ficou 50 anos no ar.

Momento 68

O amazonense teve a oportunidade de assistir, pelo menos três vezes, shows de Gal Costa. O primeiro deles, no desfile de moda “ Momento 68”, que a então primeira dama, Violeta de Mattos  Areosa trouxe ao Teatro Amazonas, espetáculo sustentado no  tropicalismo que aparesenhtava  modelos famosas e ícones da alta costura, além da Caetano, Gil e Gal, no início de carreira.

No palco da  “Brilho”

A outra foi na casa noturna “ Brilho”, do então empresário da noite, Ronaldo Tiradentes, hoje empresário de comunicação. Estrourada com “Balancê” e “ Chuva de Prata”, Gal fez um showzaço. Na  terceira e última vez, Gal se apresentou no Stúdio 5.

Milagre da vida

No programa, exibido em janeiro de 2021, Gal Costa foi questionada pelo jornalista Pedro Bial sobre como se sentia em relação à morte.

A cantora, então, falou sobre acreditar que a morte não é o fim.

— Quando se é jovem não pensa muito em morrer. Mas quando vai chegando uma certa idade você começa a pensar que tem uma hora que acaba, né? E eu espero que não acabe. Eu espero que tenha vida depois que a gente apague. A vida é um milagre —, disse.

Democracia é isso

O presidente eleito Lula conversa civilizadamente com os ministros do STF, de quem ouve sugestões

Relação civilizada entre poderes é outra coisa.

Nesta quarta-feira (9) o  presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  foi ao STF e reforçou que vai trabalhar pela reconstrução do Brasil.

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Durante encontro com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, e mais nove ministros, o petista ouviu preocupações sobre retomada de investimentos em Educação e Meio Ambiente.

Lula e Lira

Também nesta quarta, Lula teve reuniões com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O presidente eleito discutiu maneiras de Orçamento da União de 2023 para bancar o Bolsa Família de R$ 600.

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Agora sim, dá pra perceber que, de fato, vivemos em um país democrata.

Pra rir e pensar

A charge intitulada "Disputa pelo voto cristão", do artista Jean Galvão, foi eleita a favorita dos leitores em setembro. Publicada no dia 25 na edição imprensa e nas redes sociais do jornal, a ilustração mostra, num primeiro quadro, uma cruz presa a uma parede, enquanto duas mãos tentam agarrá-la.

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No segundo quadro, o objeto é capturado e partido ao meio. Enquanto uma das mãos agarra a metade que forma um "L", a outra fica com a parte que tem a forma de uma arma.

Paulo Gustavo e Aldir

Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta terça-feira (8), para manter a suspensão da medida provisória editada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) que determinava o adiamento dos pagamentos para o setor cultural por meio das leis de incentivo Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2. A ministra Cármen Lúcia derrubou a MP por meio de liminar e a decisão foi confirmada pelos outros ministros em plenário virtual.

A cultura agradece

Para a Lei Paulo Gustavo o valor destinado, que seria pago ainda este ano, é de R$ 3,8 bilhões. Já a Lei Aldir Blanc 2 prevê a destinação de R$ 3 bilhões de orçamento federal a estados, municípios e ao Distrito Federal por um período de cinco anos, até 2027. A ação contra a medida provisória de Bolsonaro foi encaminhada ao STF pelo partido Rede Sustentabilidade que questionou o adiamento.

Essa é pra rir

O título dessa nota poderia ser “kkkkkkkkk”. Ao encerrar a breve conversa que teve com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) no Palácio do Planalto na semana passada, Jair Bolsonaro (PL) "mostrou que continua assombrado por falsas ameaças".

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A aliados, Alckmin revelou que Bolsonaro agarrou seu braço na porta do gabinete presidencial e pediu:

— Por favor, nos livre do comunismo!

Segurou o riso

O vice-presidente eleito já contou essa história a pelo menos três interlocutores nos últimos dias e demonstrou ter achado graça no episódio.

Tal relato evidencia mais uma vez o caráter caricato e delusional do atual chefe do Executivo, que sustenta parte de sua popularidade difundindo narrativas mentirosas sobre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por que matou Lennon?


Mark Chapman, o assassino de John Lennon, morto em 1980, de 67 anos, explicou por que matou o Beatle, segundo publicação do Washington Post na segunda-feira, 7.

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Ele fez as alegações em agosto, durante uma audiência para tentar liberdade condicional. O pedido foi negado pela 12ª vez devido ao seu "desrespeito egoísta pela vida humana".

Diabo no coração

O criminoso sabia que seu comportamento era errado. Porém, ele buscava fama, disse ele, e teria "o Diabo em seu coração" quando matou o músico. "Eu queria ser alguém e nada iria impedir isso", disse.

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— Não vou culpar ninguém pelo que fiz. Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era maldoso, sabia que era errado, mas queria tanto a fama, que estava disposto a tirar uma vida humana –, disse ele.

Dia trágico

Ele matou Lennon em 8 de dezembro após o músico retornar com a parceira, Yoko Ono, ao seu apartamento em Nova York. Champman, inclusive, conseguiu um autógrafo do artista horas antes do assassinato.

Bonner pede desculpas

O apresentador William Bonner usou o Jornal Nacional dessa terça-feira (8/11) para se desculpar por um comentário que fez durante a cobertura do segundo turno das eleições deste ano.

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Na cobertura, que aconteceu em 30 de outubro, o âncora do jornal da Globo usou o termo “esquizofrenia” de forma pejorativa. Ele afirmou que, “por ignorância”, cometeu o erro.

Mea culpa

Bonner admitiu que no domingo do segundo turno da eleição, eu, por ignorância, usei a palavra esquizofrenia como se fosse sinônimo para uma explicação confusa que eu tentei fazer”, explicou o jornalista.

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— Felizmente, eu fui alertado para o erro. Essa reportagem é uma forma de me retratar pelo meu erro pessoal e também a nossa maneira de ajudar a combater a falta de informação –, acrescentou o ânmcvorta do Jornal Nacional.

ÚLTIMA HORA

O Adeus do Sr. Brasil

É, foi um dia  muito triste para a MPB. Além de Gal, perdemos também Rolando Boldrin. O  ator, cantor e apresentador de TV  nesta quarta-feira (9) morreu, aos 86 anos, na cidade de São Paulo. A informação foi confirmada pela mulher do artista, Patrícia Maia, a Splash. Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, mas a causa da morte ainda não foi informada. O corpo do artista será velado no Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a partir das 8h desta quinta-feira (10) até 16h. Entre a década de 1950 e 1980, ele trabalhou em novelas da Band, RecordTV e Tupi, como as tramas "A Muralha", "Pé de Vento", entre outras, e conviveu ao lado de artistas importantes, como Lima Duarte, Laura Cardoso e Dionísio Azevedo. Seu último trabalho em novela foi na trama "Os Imigrantes" (Band)..

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Já como apresentador de TV, Rolando Boldrin colocou o rosto nas telonas a partir da década de 80 e esteve à frente dos programas "Som Brasil", (TV Globo), "Empório Brasileiro" (Band) e "Empório Brasil" (SBT). Sua última atração foi o "Sr. Brasil", na TV Cultura.

ORGULHO

Um desconhecido viu que um trabalhador caminhava todos os dias mais de 50 km para chegar ao trabalho porque o carro tinha quebrado e o homem não tinha dinheiro para consertá-lo. Ele andava quase 12 horas para ir e voltar do trabalho. 6 para ir e 6 para voltar, aproximadamente. A notícia dessa saga foi dada pelo Central Oregon Daily e apareceu no celular de Chris Arsenault, que  estava sentado em seu trator quando viu o drama do Eric e a sua luta para chegar ao trabalho.

— Acho que, especialmente nos dias de hoje, precisamos ajudar as pessoas. Precisamos ajudar nossos vizinhos. É um momento difícil. As pessoas estão divididas e então eu queria ajudá-lo –, afirmou o doador até então desconhecido.

VERGONHA

O clima pesou durante as gravações do Celeiro da Justiça, na Record TV, nesta quarta-feira (9). O programa teve a participação especial de Lucas, Vini Buttel, Liziane Gutierrez e Hadson Nery e acabou em sangue após uma troca de socos entre os participantes. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, é possível ver o ex-BBB Hadson Nery partindo pra cima dos famosos. Hadson e Vini Buttel trocaram socos na cara e saíram de lá ensanguentados para a emergência da emissora da Barra Funda.

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