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Dito & Feito - BINGO! – Os cassinos estão de volta? Façam as suas apostas

O Brasil já teve sim  jogos de azar! Foi uma época de glamour, cassinos, shows maravilhosos no lendário Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, e geração de milhares de empregos.  Por isso talvez hoje muita gente embarque na ideia de que seria bom a volta desses “anos dourados”. Isto é, “dourados”, pero no mucho! Muita gente quebrou, se viciou na jogatina, foi a falência e se perdeu em drogas.  Até que o presidente Eurico Gaspar Dutra, em 30 de abril de 1946, resolveu acabar com a orgia. Assinou o decreto-lei 9.215  que proibia os jogos de azar. Seu argumento era que jogo é “degradante para o ser humano”. No entanto,  há quem diga que quem influenciou Gaspar Dutra a proibir os jogos foi sua esposa, a primeira-dama, Carmela Telles Leite Dutra, que era extremamente católica. Atualmente muitos brasileiros defendem a legalização dos jogos de azar. Um dos argumentos para que seja aprovado, é que os jogos de azar geram empregos e que a lavagem de dinheiro ocorre em qualquer atividade econômica, não apenas nos jogos de azar.

Carta marcada

Diante desses argumentos – que também  não estão errados –, parece o desejo de alguns brasileiros surtiu efeito na Câmara dos Deputados, que nesta quinta-feira (24), aprovou na sessão do Plenário, o Projeto de Lei 442/91, que legaliza os jogos de azar no país.

O projeto legaliza cassinos, jogo do bicho e bingos no país. A licença será do Ministério da Economia,

Ser ou não ser

A votação seguirá para o Senado Federal. Mas os que pensam os nossos políticos sobre o assunto? Apostar ou não apostar,  that is the question!

Apostaram as fichas

Sabe-se que, a bancada do Amazonas na Câmara votou em peso pela vota dos jogos. Somente  José Ricardo (PT) e Silas Câmara (Republicanos), que evangélico,  votaram contra.  O resto apostou todas as suas fichas no retorno da jogatina.

R$ 20 bi em impostos

O  lucro total com os casinos, bingos, etc., pode ser de mais de R$ 100 bilhões, o que resultaria em quase R$ 20 bilhões em impostos para a União. Isso porque a proposta cria um tributo chamado Cide-Jogos, que cobrará 17% sobre a operação das apostas. Para prêmios acima de R$ 10 mil, haverá 20% de incidência de Imposto de Renda sobre o ganho líquido.

Cerveja e  água

O primeiro vice da Câmara, Marcelo Ramos (PSD-AM), consideraram a tributação baixa.

— Uma atividade mais danosa deve pagar mais, e outra menos danosa, menos. A cerveja paga mais tributo do que a água –, argumentou Ramos.

Grande falácia

O petista José Ricardo  considera a proposta para reviver os jogos de azar uma ”grande falácia” .

De acordo com o parlamentar, o argumento de geração de empregos não justifica porque empregos já existe nos milhares de jogos clandestinos que funcionam no Brasil.

—  Na  verdade os cassinos e os bingos vão ser um grande antro de

Lavagem de dinheiro, oficializada –, avisa o parlamentar.

Tem quem vota

Zé Ricardo considera que gerar empregos é ativar a economia e construir casas, colocar crédito à disposição das pequenas empresas.

—  Isso gera emprego. Essa política de jogo de azar é um  grande equívoco. Votei contra e acho um absurdo ainda ter deputado que aprova isso aí ! – detona o homem da kombi.

Cassino na floresta

Mas o que pensam os deputados estaduais, já que o Amazonas pode ser um dos estados – por suas beleza natureza exótica – , a receber futuramente cassinos no coração da floresta.

Sim, porque, de acordo com o texto, os cassinos poderão ser instalados em resorts como parte de complexo integrado de lazer que deverá conter, no mínimo, 100 quartos de hotel de alto padrão, locais para reuniões e eventos, restaurantes, bares e centros de compras.

Céu e inferno

O deputado Dermilson Chagas vai ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Enxerga avanços e ao mesmo tempo alerta para os perigos que os jogos de azar podem trazer.

—Tem vários pontos de vista em relação aos jogos. A primeira é a geração de empregos. Isso sem dúvidas vai movimentar  a economia com gente trabalhando e o país gerando empregos. Logo, isso é bom!

A outra face da moeda

No entanto, Chagas observa também a questão social, lembrando que a jogatina vai causar endividamento, empobrecimento, com pessoas perdendo toda a fortuna e a paz em mesas de jogos.

— Coisa que sabemos muito bem que existe por aí!

Lavagem de dinheiro

O deputado Dermilson chama também a atenção para a consequência que a liberação do jogo do bicho, cassinos e outras apostas de jogos de azar, vão  causar, entre elas a lavagem de dinheiro.

—  As pessoas vão usar esse tipo de empresa para lavagem de dinheiro. E o estado!

Investigar como?

Tem mais um detalhe, observa Chagas. O Brasil  está falido e não tem condições de fiscalizar  nada. Vai continuar “pegando somente o grosso”.

— E isso quando alguém dedurar ou quando tiver uma investigação que leve ao c rime. Mas isso leva muito tempo e muitos custos para investigar –, conclui o parlamentar.

Sarafa é contra

O líder do PSB, deputado Serafim Corrêa é curto e grosso. Disse que é radicalmente contra os jogos de azar. E olha que ele não é evangélico  e muito menos conservador.

— Sou contra. O jogo de azar não vai resolver nenhum dos nossos problemas e é uma forma de lavagem de dinheiro –, justificou o deputado.

Cortina de fumaça

Sarafa torce para que o Senado Federal  não aprove o projeto. Para ele essa história de “geração de empregos” é pura balela.

— Isso é a cortina de fumaça para a lavagem de dinheiro! – detonou.

Mire-se  no exemplo, Brasil!

As federações de futebol da Polônia, Suécia e República Tcheca condenaram a invasão militar russa à Ucrânia em comunicado conjunto, publicado nesta quinta-feira (24).

Futebol em guerra: Nos estádios da Europa, o que não falta são protestos contra a Rússia

Tira o time de campo

Em nota, as entidades afirmam que as três seleções não querem disputar na Rússia as próximas partidas decisivas das Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo do Catar, programadas para o próximo mês.

Pelo calendário das Eliminatórias, a Polônia fará semifinal contra a Rússia em Moscou, no dia 24 de março.

Bola mucha

No dia seguinte, a Suécia recebe a República Tcheca, na outra semi, na cidade de Solna. Os dois vencedores vão se enfrentar na final. A Uefa faria reunião extraordinária nesta sexta-feira, as 6h (horário de Brasília) para resolver o impasse.

Fifa condena

Nesta tarde, a Fifa também condenou o uso da força pela Rússia na Ucrânia, e disse que informará “oportunamente atualizações em relação às próximas Eliminatórias”.

Guerra na rede

A guerra está declarada.

E não é apenas da Rússia contra a Ucrânia, mas de boa parte do universo digital contra as políticas repressivas de Vladimir Putin.

Agora, a Meta, proprietária do Facebook, proibiu a veiculação de anúncios da mídia estatal russa, assim como a monetização em sua plataforma em qualquer lugar do mundo.

Fora Rússia!

Em sua conta no Twitter, o chefe de política de segurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, disse que a empresa continuará a aplicar restrições a outras mídias estatais russas. “Essas mudanças já começaram a ser implementadas e continuarão no fim de semana”, tuitou.

Triste data

Neste sábado (26/2), o Brasil completou dois anos do primeiro caso confirmado de covid-19. A primeira infecção do novo coronavírus foi notificada em 26 de fevereiro de 2020.

Triste estatística

Em 24 meses, o Ministério da Saúde confirmou 28.578.647 casos e 647.390 óbitos em razão da pandemia. Assim como muitas nações pelo mundo, o país busca um nível de imunização capaz de revogar o caráter pandêmico da doença.

Triste incerteza

Mas a coisa não é fácil assim. Ainda que o desejo seja o fim da pandemia, incertezas do momento vivido no mundo colocam em risco a estimativa de uma data para o término do surto global.

ÚLTIMA HORA

Yamanha Motor da Amazônia desacelera e reduz atividades em Manaus

A Yamanha da Amazônia dá um tempo e reduz as atividades na fábrica de Manaus

Em comunicado oficial à imprensa feito nesta sexta-feira (25/05), a Yamanha Motor da Amazônia reduzirá de forma parcial e temporariamente as suas atividades, a partir do próximo dia 03 de março. De acordo com o comunicado, a redução se deve a necessidade da montadora em ajustar a sua produção ao fluxo de recebimento de insumos. Além disso, a Yamaha Motor da Amazônia informou que o ritmo normal será retomado no dia 01 de junho. Por outro lado, a montadora não passou mais informações sobre a situação da fábrica da Yamaha ou demais setores.

Vale ressaltar que a Yamaha, juntamente com a Honda, é a marca que representa a maior venda de motocicletas no Brasil. A montadora chegou ao País na década de 1970, como a primeira fabricante de motocicletas. Atualmente, a fábrica está situada em Manaus (Amazônia), com parte sua administração sediada em Guarulhos (São Paulo). De acordo com a empresa, são cerca de 3 mil trabalhadores.

ORGULHO

O renomado chef Viko Tangoda criou no início da pandemia o projeto Mesa Solidária e, até hoje, ele entrega por semana 4 mil marmitas para pessoas em situação de rua de São Paulo (SP). Com doações e ajuda de voluntários, o projeto já entregou quase 360 mil refeições até agora. Viko comanda há anos a cozinha do bufê Viko Gastronomia. Porém, apesar de estar acostumado a trabalhar com pratos requintados, ele sempre se incomodou com a quantidade de comida que acabava sobrando dos eventos. Foi então que Viko passou a guardar os alimentos que sobravam ou que não ficavam tão bonitos na mesa, para distribuir com que precisa.

VERGONHA

No  Brasil onde crescem a fome, e a miséria e o desemprego jogaram famílias inteiras nas rua.  A miséria cresceu tanto no Brasil que hoje aumenta, cada vez mais, o número de pedintes nas ruas.   A maioria é de pessoas desempregadas que sentem fome.  A tradição era os mendicantes se reunirem fora das igrejas, para aproveitar o espírito cristão de caridade. Agora a opção é ir para as ruas pedir dinheiro no trânsito.  Como o dinheiro se plastificou nos cartões, a outra solução é pedir comida diante dos grandes comércios. Se tiver criança, recebe mais.  E é essa exploração das crianças, exposta à fome,  sol, chuva, sereno e poeira que não pode continuar. Isto é uma vergonha para o poder público.

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