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Dito & Feito - Ameaçadas pelo “efeito dominó”, empresas da Zona Franca podem dar férias coletivas

A paralisação da produção nas fábricas do Sul e do Sudeste das principais montadoras do País já começa a provocar "efeito dominó" na cadeia de fornecedores na Zona Franca de Manaus. Empresas da região já consideram dar férias coletivas e usar o banco de horas para afastar funcionários; objetivo é suspender a produção até abril.

A Visteon Amazonas, por exemplo, multinacional americana que fornece rádios e painéis de instrumentos para as fabricantes de veículos, vai dar férias coletivas para uma parte dos funcionários da fábrica de Manaus (AM) e usar o banco de horas para outra parcela. O objetivo é suspender momentaneamente a produção até o final de abril para se adequar à parada da indústria automobilística, explica Sergio Capela, diretor da empresa.

— Isso está nos afetando financeiramente de forma muito pesada e estamos reduzindo custos e despesas para passar este momento –, diz o executivo.

Cortes nas despesas

Com parada das montadoras, o faturamento esperado pela empresa diminui. — Estamos adotando toda e qualquer medida de contenção de despesas para preservar os empregos –, informa Capela.

Montadoras paradas

O executivo da Visteon só não revela quantos funcionários estarão envolvidos, mas explica que as férias coletivas serão destinadas aos trabalhadores nas linhas de clientes que irão parar por um período mais longo.

Entre os clientes da empresa, estão GM, Volks, Ford, Peugeot, Renault e Citroën, além da Honda Moto.

O que acontece lá...

O presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, explica que as indústrias da Zona Franca são muito dependentes do que acontece nos mercados consumidores do Sul e do Sudeste.

...reflete aqui!

—  A parada da Volks por 12 dias afeta as indústrias de Manaus que fornecem alarmes, rádios, por exemplo. Já estamos sentindo o impacto –, diz Périco.

Adeus Rio Negro

Uma notícia veiculada esta semana pegou Manaus de surpresa e entristeceu o coração alvinegro dos rionegrinos. O histórico  prédio da sede do Atlético Rio Negro Clube foi vendido por R$ 3,6 milhões em um leilão online, na manhã de segunda-feira (22).

Baby chorou

A notícia emocionou antigos sócios do clube. Principalmente os que viveram o glamour dos antigos carnavais, onde o traje a rigor era exigido nãos bailes da segunda-feira gorda.

Baby Rizzato: de romântica, Manaus não tem mais nada

—Chorei para caramba quando eu vi que não tinha mais jeito. É o fim do símbolo de mais uma época romântica e glamurosa dessa cidade – lamentou a jornalista Baby Rizzato, que viveu a época de ouyro do Rio Negro.

Fim de uma era

A apresentadora de TV que manteve o programa “Nosso Encontro” por mais de 40 anos disse que a venda do Ruo Negro representa o fim de um ciclo romântico e glamouroso em Manaus, uma cidade que de romântica não tem mais nada.

—Estamos chegando ao fim tudo que é bom e graças ao descaso dos nossos governantes. Ainda bem que não vou ver o que vai virar aquilo. Não vou passar por lá, vou evitar o caminho.

A preço de banana

Baby criticou o  valor pelo qual a sede do clube foi arrebatada no leião.

—Um imóvel que estava avaliado em R$ 16 milhões e que foi arrematado em R$ 3 milhões. A sorte da gente é que ele é um patrimônio e não podem tirar as características do prédio, mas lá dentro podem fazer até um mercado – cutucou.\

Boto “carioca”

Em um dos primeiros acontecimentos da série “Cidade invisível”, da Netflix, um boto-cor-de-rosa, animal de água doce da Amazônia, foi encontrado morto em uma praia do Rio de Janeiro.

Pirarucu “americano”

Agora, algo parecido aconteceu no estado americano da Florida, onde um peixe da mesma região foi achado em estado avançado de decomposição.

O animal encontrado foi um pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo, e a razão é muito mais plausível do que a existência de criaturas do folclore brasileiro existirem de fato na vida real.

De cu pra Lua

Acredite, este e o título do novo livro do jornalista, crítico e escritor Nelson Motta. Em “De Cu Pra Lua — Dramas, Comédias e Mistérios de um Rapaz de Sorte” (Estação Brasil, 480 páginas) Nelson Motta conta a história de seus relacionamentos íntimos.

Nelson Motta nos anos 1960: paixão por Elis Regina revelada no livro

Menciona os nomes verdadeiros de algumas mulheres e outras vezes não, para evitar processos judiciais.

Zélia, uma paixão

Motta faz revelações avassaladoras. Entre elas a de que teve  um caso com a ex-ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello, Aquela mesmo do governo Collor, que teve um caso com o ex-senador Bernardo Cabral e, depois, se casou com o humorista Chico Anysio.

—  O título vai escandalizar? Talvez não. Porque quer dizer simplesmente que a pessoa tem sorte – explica Nelsinho

Crítico suave

Como crítico e jornalista, Nelson Motta nunca brigava com artistas.

— Eu sempre achei que deveria tratar bem de minhas fontes. Jamais vou perder um amigo por causa de uma notícia. Dava espaço a tudo o que eu gostava e desprezo ao que não gostava –, explicou.

Pergunte ao Caetano?

Caetano Veloso confirma que o jornalista era um crítico “pena leve”.

— Foi o único crítico que se estabeleceu sem esculhambar ninguém –, comentou o compositor baiano.

Urucu intocável

Grande projeto da Eneva (ENEV3) neste ano, as negociações pela aquisição do campo de Urucu, da Petrobras (PETR4) não devem sofrer interferências dado as recentes mudanças no comando da estatal.

Sendo assim, a companhia de energia vê um horizonte claro pela frente e mira, agora, os investidores pessoa física para a base de acionistas.

Negociação continua

Em negociação com a Petrobras desde fevereiro deste ano, a intervenção do governo Bolsonaro na estatal e a troca de comando da empresa não assustam o comando da Eneva.

Para os executivos da Eneva, mesmo que haja uma mudança de postura do governo em relação a Petrobras, a negociação  por Urucu, localizado na Bacia de Solimões, no Estado de Amazonas, deve continuar e pode terminar ao fim deste ano.

Filhote da Klu Kux Khan

Assessor especial da Presidência da República, Filipe Martins foi flagrado nesta quarta-feira (24) durante sessão remota do Senado fazendo um gesto utilizado por supremacistas brancos nos Estados Unidos.

Filipi Martins faz gesto da supremavia branca no senado, símbolo da KKK

Enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) falava, Martins apareceu ao fundo da imagem gesticulando.

Poder branco

O sinal feito por Martins, também entendido como "OK", foi cooptado por supremacistas brancos, como neo-nazistas e membros do Ku Klux Klan, para uso em público, sinalizando sua presença.

O gesto forma com as mãos as letras "W" e "P", significando "white power", "poder branco" em inglês.

Estilo do chefe

Filipe Martins é assessor especial da Presidência da República. Ele acompanhava a visita do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, na Casa.

A praça é nossa

A praça da Saudade, uma das mais bonitas de Manaus, andou meio esquecida e acabou cheia de mato e lixo. Mas esta semana recebeu uma ação de revitalização pelo  programa ambiental “Manaus Verde”, lançado na gestão do prefeito David Almeida.

Salve o verde

Coordenado  pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), o “Manaus Verde” lançou sua primeira etapa na última quarta-feira, 24/3.

— O objetivo do programa é a manutenção do espaço verde do local, que está totalmente abandonado desde 2020 –, avaliou o secretário Antonio Ademir Stroski.

ÚLTIMA HORA

Pai do chanceler  protegeu no Brasil nazista conhecido como a “besta humana”

Protegido no Brasil: Gustav Franz Wagner,a "besta de sobibor"

Pai do chanceler Ernesto Araújo, que hoje sofre forte pressão para deixar o cargo no governo Bolsonaro, Henrique Fonseca de Araújo foi procurador-geral e deu pareceres negativos à extradição do nazista Gustav Franz Wagner, responsabilizado por 250 mil mortes entre 1942 e 1943. Fonseca de Araújo foi escolhido pelo ex-presidente Ernesto Geisel, durante o regime militar. O episódio da extradição aconteceu em 1978, segundo contou reportagem da Folha de S.Paulo de fevereiro de 2019. A matéria diz que Wagner era o subcomandante do campo de concentração de Sobibor, na Polônia ocupada pelos nazistas, lugar que era marcado pelo “cheiro nauseante dos corpos de judeus incinerados”.

Wagner era conhecido como “besta humana”. Ele era um dos nazistas mais temidos de Sobibor”. Ele foi descoberto no Brasil em 1978 pelo célebre caçador de nazistas Simon Wiesenthal.

Diversos países pediram ao Brasil a extradição do nazista. O pai de Ernesto Araújo analisou - e negou - quatro pedidos: da Polônia, onde estava o campo de Sobibor; da Áustria, país natal de Wagner; da Alemanha, berço do nazismo; e de Israel, Estado do povo judeu, as principais vítimas do Holocausto.

ORGULHO

Roberta Mascena, de 25 anos,  usou uniforme de faxineira da mãe na formatura da faculdade. Ela se formou no curso presencial de Pedagogia da Universidade no início do ano e seu gesto de gratidão à mãe, comoveu o mantenedor da UNIMES, Rubinho Viegas, que  se comoveu com a história da estudante e da mãe dela, dona Marlene. No encontro, o empresário informou que Roberta tinha acabado de ganhar uma bolsa de estudos para o Mestrado em Práticas Docentes no Ensino Fundamental da universidade, “para dar continuidade aos estudos e se tornar, futuramente, professora universitária”, escreveu a universidade no Facebook.

VERGONHA

Jair Bolsonaro (sem partido) foi condenado a indenizar a jornalista Patrícia Campos Mello por atacá-la de forma machista ao dizer que 'ela queria, ela queria um furo. Ela queria dar o furo [risada geral] a qualquer preço contra mim'. A decisão de primeiro grau foi proferida nesta sexta-feira (26/3) pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo". O valor foi arbitrado em R$ 20 mil. "A jornalista Patrícia Campos Mello foi a autora das reportagens na Folha de S.Paulo que revelaram e detalharam o esquema irregular, bancado por empresários, de disparo de mensagens anti-PT nas eleições de 2018. O principal beneficiado pelo esquema seria Jair Bolsonaro, então candidato à presidência da República", diz ainda o jornalista.

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