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Zé Melo revela que chegou a escrever carta de despedida com 110 páginas

O ex-governador do Amazonas José Melo concedeu entrevista ao programa Manhã de Notícias nesta segunda-feira, 08/11, e revelou que chegou a pensar em cometer suicídio. De acordo com ele, este foi o pior momento desde que teve o mandato cassado em 2016 e preso pela Polícia Federal (PF) em 2017. A notícia é do Portal Toda Hora.

"Quando saí da prisão fui ao Banco do Brasil abrir uma conta. Uma pessoa passou e me chamou de ladrão. Eu voltei pra casa e não conseguia dormir. Fui para o escritório e escrevi uma carta de 110 páginas. Hoje sei que Deus existe e o diabo também. Ali eu contava toda a história da minha vida com todos os políticos que eu convivi. Seria uma herança maldita para meus filhos e para mim, porque eu ia pro inferno, eu ia me matar. Mas eu ia deixar um estrago muito grande", contou.

Logo na sequência o radialista Ronaldo Tiradentes pergunta se ele ia mesmo cometer suicídio e Melo confirma que sim, mas que acabou desistindo e contou o motivo. "Às 11h da manhã a Edilene (esposa) me acorda e disse que a irmã dela havia tido uma filha e que os pontos estavam abertos. A criança precisou vir aqui para casa. Eu coloquei a carta na gaveta e me apeguei à menina. Depois de 30 dias eu rasguei essse documento. Eu fui salvo por esta criança", lembra.

Vida política

Agora Melo dá os primeiros passos para retomada à vida pública. Ele deve ser candidato a deputado estadual em 2022 pelo PROS.

"A mágoa e rancor das pessoas desapareceu quando a Helena apareceu na minha. É o nome da criança. Quando eu era governador do Amazonas eu tinha o sonho de dar uma segunda matriz econômica ao estado. Cheguei a reunir cientistas para elaborar este planejamento para dar equilíbrio à economia do Amazonas, que tem a Zona Franca em Manaus, mas esquece do interior. Este é meu objetivo", disse.

Melo diz que quer provar que não é covarde e que vai enfrentar a campanha eleitoral de peito aberto. "A matriz econômica ambiental para o Amazonas é minha meta. É impossível que com todos os bilhões que temos aqui a gente abra mão disso. Defendo que tudo isso deva ser explorado de fora susntentável. Será minha religião", finalizou.

Melo e o radialista Ronaldo Tiradentes
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