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Wilson cobra investimentos de organizações internacionais para Amazônia

O governador do Amazonas, Wilson Lima, encerrou a sua participação no Fórum Global dos Governadores para Climas e Floresta (GCF-sigla em inglês) na sexta-feira (03), em Caquetá, na Colômbia. Ele representou a delegação brasileira nas discussões e aproveitou para cobrar de organizações internacionais investimentos que beneficiem quem mora na Amazônia.

“Queremos o compromisso internacional de que os investimentos não estejam apenas focados na conservação, mas que a base deles esteja nas garantias de sustento dos homens e mulheres que aqui vivem. Não se pode falar em desenvolvimento regional sem energia elétrica, comunicação, saúde, educação, infraestrutura para escoar a produção”, afirmou o governador.

“É nosso dever buscarmos juntos um novo modelo de desenvolvimento que equilibre os eixos ambiental, social e econômico. Pouquíssimos países no mundo conseguiram realizar o que hoje todos exigem que façamos: crescer economicamente e, ao mesmo tempo, manter seus recursos naturais intactos”, acrescentou.

Os governadores de estados alinharam estratégias no sentido de buscar investimentos sociais e econômicos. “O que eu propus aqui, e também é consenso entre os governadores, é que essa preservação esteja condicionada ao índice de desenvolvimento humano e que a gente tenha essa contrapartida e que as decisões não sejam tomadas de cima pra baixo e sim de baixo pra cima. Que nós encaminhemos às organizações, aos países ricos, quais são as nossas demandas e o que nós queremos de desenvolvimento para a Amazônia”, declarou. 

O fórum, que começou na segunda-feira (29/04), reuniu representantes de 38 estados de 10 países que possuem regiões de floresta: Brasil, Colômbia, Costa do Marfim, Equador, Espanha, Estados Unidos, Indonésia, México, Nigéria e Peru. O governador Wilson Lima convidou a todos para que se façam presentes na edição 2020 que será realizada em Manaus. “Espero cada um de vocês. Até lá, é preciso que avancemos cada vez mais na conservação, mas também social e economicamente”, concluiu.

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