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O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou, na quinta-feira (06), que 796 profissionais de saúde aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros, realizado em 2009, serão convocados. O anúncio foi feito durante a abertura oficial da segunda edição do “Muda Manaus”, que iniciou ontem (06) e vai até sábado (08/02), no Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire, bairro Jorge Teixeira I, zona leste da capital.

Para a população, a convocação dos concursados reforçará o atendimento, dando ainda início à implantação de um novo, e complementar, modelo de gestão: um hospital militar.

“Esses profissionais, altamente qualificados, trabalharão no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, localizado aqui mesmo na zona leste, onde hoje estamos inaugurando mais uma edição do Muda Manaus. Entre essas pessoas, que aguardavam ansiosamente há dez anos por essa decisão, estão clínicos gerais, pediatras, dentistas, ortopedistas, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem’’, destacou o governador.

Durante a abertura da segunda edição do Muda Manaus, Wilson Lima assinou o Quadro de Distribuição de Efetivo (QDE), que cria os cargos de profissionais de saúde no Corpo de Bombeiros. Na próxima semana, o governador assinará o Decreto de chamamento, para que os 796 concursados façam o curso de formação, programado para abril. Após o chamamento, é necessário o cumprimento de um prazo de 30 dias para o início do curso que prepara o médico para a carreira militar.

“Hoje nós assinamos esse QDE como atendimento ao que determina a lei, uma decisão judicial. O QDE é necessário para que a gente faça uma readequação, para que eles possam ser enquadrados na carreira de bombeiro militar do Estado do Amazonas. E com o chamamento desses profissionais da área da saúde, vamos transformar o Platão Araújo num hospital bombeiro militar”, detalhou.

A decisão do Governo é histórica, afirma o governador, e teve início em 2014, quando o então defensor público Carlos Almeida ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP) na Justiça, pedindo o chamamento dos concursados. Os aprovados tinham a expectativa de atuar nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), modelo de assistência que motivou a realização do concurso em 2009, mas que não teve continuidade.

“Hoje no Governo, e com a sensibilidade e determinação do governador Wilson Lima em resolver os problemas da saúde, pudemos organizar o Estado para o recebimento dessas pessoas, que já não tinham mais tanta esperança de serem chamados’’, destacou vice-governador Carlos Almeida, e acrescentou: “Passamos o ano de 2019 reestruturando financeiramente o Estado. Avançamos e por isso podemos fazer essas entregas importantes’’. Ele se refere à contratação direta de terceirizados e agora o chamamento dos bombeiros médicos.

Por ser uma decisão judicial, o chamamento dos bombeiros médicos não será computado no limite de gasto com pessoal, definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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