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Silas Malafaia pede para Eduardo Bolsonaro parar de “falar asneira”

Um dos principais apoiadores da campanha de Jair Bolsonaro à Presidência da República, o pastor Silas Malafaia censurou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por ter dito que tem “vergonha” dos brasileiros que vivem ilegalmente fora do país. Para Malafaia, Eduardo ajudaria muito mais o governo do pai se mantivesse a “boca fechada” e parasse de “falar asneira”.

Os comentários levaram o nome de Malafaia à lista dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. A maioria das menções é de apoio às declarações do pastor e crítica ao posicionamento de Eduardo. Esta é a segunda vez em pouco mais de duas semanas que o líder religioso repreende o filho do presidente. A primeira foi no início do mês, quando cobrou “compaixão” do parlamentar do PSL por causa da morte de um neto do ex-presidente Lula.

Recém-eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara defendeu a revogação da exigência de visto para cidadãos norte-americanos entrarem no Brasil e a manutenção da obrigatoriedade para brasileiros entrarem nos Estados Unidos. Em outubro, ele saiu das urnas como o deputado federal mais votado da história do país, com 1,8 milhão de votos.

“Um brasileiro ilegalmente fora do país é um problema do Brasil, isso é vergonha nossa, para a gente. Um brasileiro que vai para o exterior e comete qualquer tipo de delito, eu me sinto envergonhado”, afirmou o deputado, em Washington, após participar de encontro promovido por Steve Bannon, ex-estrategista eleitoral do presidente Donald Trump, em evento prévio à visita oficial de Bolsonaro aos Estados Unidos.

Para ele, não faz sentido cobrar reciprocidade dos Estados Unidos em relação à exigência de visto. “A pergunta que eu faço é o seguinte: quantos americanos vão aproveitar essa brecha e vir morar ilegalmente no Brasil? Agora vamos fazer a pergunta contrária: se os EUA permitirem que brasileiros entrem lá sem visto, quantos brasileiros vão para os Estados Unidos, sem visto se passando por turista, e vão passar a viver ilegalmente aqui?”. “Será que estou falando algum absurdo em dizer que, sem a necessidade de um visto, várias pessoas entrariam nos EUA de maneira ilegal e ilegalmente permaneceriam lá? Eu acredito que não”, emendou o filho do presidente.

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