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Sem pagar terceirizados do Francisca Mendes, fundação já recebeu R$ 25,5 milhões do Estado

A Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (Unisol), que está há dois meses sem pagar os salários dos prestadores de serviço da Fundação do Coração Francisca Mendes, recebeu, só neste ano, R$25,5 milhões da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), conforme dados do portal da Transparência. Os profissionais que mantêm vínculo com a empresa, fizeram um protesto, na última quarta-feira, 29, em frente à unidade de saúde, na Cidade Nova II, zona Norte, para cobrar providências.

Pelo menos oito protestos foram realizados em diferentes unidades de saúde e em frente à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), desde que Amazonino assumiu o Executivo, em outubro do ano passado. No protesto de quarta-feira, cerca de 150 terceirizados ligados à Unisol, cruzaram os braços, no estacionamento do Francisca Mendes, para pedir a regularização dos pagamentos. Eles também solicitaram o aumento no valor do vale refeição.

De acordo com os funcionários, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também não estão sendo recolhidos, conforme prevê a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Durante os dez meses do governo de Amazonino, os atrasos nos pagamentos dos prestadores de serviço da Susam têm sido frequentes. No dia 16 de julho, funcionários da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT), no Dom Pedro, zona Centro-Oeste, protestaram em frente à unidade de saúde, para cobrar o recebimento de quatro meses de salários atrasados. Na ocasião, faixas com os dizeres ‘Chega De escravidão’ e ‘Queremos o nosso dinheiro’ foram fixadas na entrada do hospital.

As reivindicações ocorreram após o Governo do Estado divulgar, em peças publicitárias, que havia negociado milhões em dívidas contratuais, deixadas pelos antecessores. Em 2017, o Amazonas contabilizou três governadores: José Melo, David Almeida (PSB) e Amazonino – os dois últimos estão concorrendo à vaga de governador no pleito que ocorre em outubro.

De acordo com a Susam, a empresa responsável pelos terceirizados da unidade hospitalar se comprometeu a quitar os débitos e normalizar os pagamentos dos salários dos funcionários.

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