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Rifas clandestinas influenciadores movimentaram R$ 5 milhões em Manaus

Operação deflagrada nesta quinta-feira (29) prendeu: Lucas Picolé, Mano Queixo e Flávia Ketlen, em Manaus

Operação foi deflagrada nesta quinta-feira, pela Polícia Civil

O esquema fraudulento de rifas clandestinas em que os influenciadores João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas picolé”; e Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, o “Mano queixo”, são suspeitos de envolvimento, movimentou R$ 5 milhões em dois anos, segundo a polícia.

Operação deflagrada nesta quinta-feira (29) prendeu: Lucas Picolé, Mano Queixo e Flávia Ketlen, em Manaus. Um mandado de busca e apreensão foi realizado na casa da influenciadora Isabelly Aurora, que também realizava rifas pelo instagram.

Lucas Picolé e Mano Queixo foram presos com 170 unidade de drogas sintéticas (LSD), munições de fuzil e uma motocicleta adulterada. Lucas picolé também foi autuado por receptação qualificada.

Durante as buscas, nada de ilícito foi encontrado em relação a Isabelly Aurora, mas, segundo a polícia, a influenciadora será indiciada por participar do grupo que pratica lavagem de dinheiro.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações apontaram que os investigados atuavam promovendo a divulgação de sorteios clandestinos sem registro por meio das redes sociais, escoando posteriormente os valores, a fim de dissimular e ocultar, dificultando a atuação de autoridades de fiscalização e controle.

Os valores arrecadados nos golpes eram utilizados na compra de veículos de luxo, aluguéis e aquisição de imóveis de alto padrão, além de serem reinvestidos em uma loja de marcas de grife que comercializa produtos falsificados.

“Eles faziam o sorteio dessas rifas sem qualquer tipo de fiscalização ou controle por parte do Ministério da Economia. A partir do levantamento dos valores dessas rifas ilegais, eles acabavam ecoando o dinheiro na compra de veículos de luxo. Lucas Picolé e a cunhada Flávia Ketlen conseguiram com esse dinheiro montarem uma empresa”, afirmou o delegado. “A Flávia Ketlen não é influenciadora. Ela opera auxiliando na lavagem de capitais. Ela figura na empresa do Picolé, onde são vendidos produtos falsificados e utiliza a conta dela para receber o dinheiro da compra desses produtos ilegais e das rifas. Por conta disse, ela também encontra-se na investigação da lavagem de dinheiro. Na manhã desta  quinta-feira, foi encontrado diversos cupons fiscais em seu nome como recebedora de valores dessa prática criminosa”.

Durante a ação, foram apreendidos veículos de luxo e uma motocicleta, além de drogas e material de vestuário como roupas, bonés, entre outros objetos.

Entre os crimes estão estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa, fraude no comércio, receptação qualificada, promoção de jogos de azar, publicidade enganosa e crimes contra as relações de consumo.

A investigação sobre o caso continuará a fim de identificar outros envolvidos.

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