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Quem é esta mulher que, aos 35 anos, com a experiência de dois mandatos de deputada federal pelo Partido  Progressista (PP), acredita que está preparada para governar seu estado, mesmo reconhecendo que, apesar dos avanços,  ainda existe muito preconceito contra a mulher na política? Seu nome é Rebecca Martins Garcia, nascida em Manaus no dia 28 de abril de 1973. É  economista e exerceu o mandato de deputada federal pelo Amazonas de 2006 a 2015, tendo sido eleita em 2006 e reeleita em 2010.

Em 2012, Rebecca assumiu a Secretaria de Governo do Amazonas em dezembro de 2012, em substituição a George Tasso. Ao aceitar a função no Poder Executivo, ela disse que queria ajudar o governador Omar Aziz a cumprir suas promessas de campanha. Recentemente, exerceu  o cargo de superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Nas eleições de 2014, Rebecca candidatou-se a vice-governadora do Amazonas na chapa de Eduardo Braga, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), sendo derrotados pela chapa de José Mello (PROS).

É filha do empresário Francisco Garcia Rodrigues, com quem aprendeu a fazer política,  e Clyicia Martins Garcia. Graduada em economia em 1996 pela Universidade de Boston, passou a trabalhar nas empresas de sua família. Herdeira política do pai, sua primeira disputa para cargos executivos aconteceu em 2014 como candidata a vice-governadora na chapa de Eduardo Braga, a quem terá que enfrentar nas urnas, nas eleições suplementares ao governo do estado, em agosto.

Confira a segunda entrevista da série com os candidatos:

Blog do Mário Adolfo – A senhora se considera experiente politicamente, a ponto de se  achar preparada para administrar o Amazonas?

Rebecca Garcia, candidata ao governo do Estado –  A minha primeira experiência política individual foi à frente da ONG Maria Bonita, que me deu a oportunidade de desenvolver um trabalho político social com as mulheres do nosso estado. Depois vieram 8 anos em Brasília, que foi fundamental para conhecer cenário nacional e fortalecer a relação com nosso Estado. A experiência como secretária de Governo me deu uma visão macro e a oportunidade de conhecer o Estado por dentro. E recentemente, a Suframa, que mesmo sendo um cargo técnico, foi necessário a experiência política para caminhar em pautas fundamentais para desenvolvimento da economia do nosso Estado. Hoje, me sinto preparada para governar o nosso Estado com o apoio dos servidores e com uma equipe técnica que virá para ajudar a resgatar o nosso Estado.

BMA – Como a senhora avalia a participação das mulheres na política?  Dilma não foi bem, Cristina Kirchner Também não, Hillary Clinton foi derrotada… Ainda existe algum preconceito contra a ascensão das mulheres na política?

Rebecca Garcia – A participação da mulher na política está abaixo do desejado, mas já avançamos. Não seria correto relacionar o fracasso das gestões Dilma e Kishner ao gênero. Existem experiências exitosas e fracassadas de homens e mulheres. Angela Merkel, por exemplo, tem sido uma grande líder e Gestora.
Existe preconceito, mas muita vontade de mudar também.

BMA – A senhora não acha que o seu vice, que já respondeu a vários processos, pode lhe tirar votos? O que pesou na escolha dele?

Rebecca Garcia – O Abdala respondeu a um processo por ter sido presidente de um sindicato é defendido a sua classe, nunca se envolveu com dinheiro público, do povo. É um deputado eleito pela vontade dós Amazonenses e tem uma grande preocupação com o homem e a mulher do interior.

BMA – Sempre muito presente em sua vida política, qual será o papel do seu pai no governo?

Rebecca Garcia – Nenhum. O papel do meu pai é continuar a cuidar bem das empresas da nossa família da onde sempre saiu o nosso sustento e continuar a gerar os mais de 1.500 empregos que ele gera no nosso Estado.

BMA – Em 2012 o senador Eduardo Braga foi responsável pela implosão de sua candidatura a prefeita, lançando Vanessa. Mas logo em seguida a senhora foi candidata a vice governadora de Eduardo na  campanha de 2014 ao governo. O que levou a senhora a se unir a alguém interrompeu sua trajetória

Rebecca Garcia – Nada acontece por um acaso. Tudo no tempo de Deus. Alianças eleitorais não significam casamento. Faço parte de um partido que em 2014 fez aliança com o PMDB e que este ano marcha sozinho porque o povo pede mudança. É a vez do povo.

BMA – O que difere a Rebecca de hoje para aquela Rebecca de 2012

Rebecca Garcia – Uma Rebecca mais experiente, que foi secretária de governo e superintendente da Suframa e pode conhecer ainda mais nosso Estado; porém, com a mesma vontade de ver o Amazonas crescer.

BMA – Se eleita, quais as prioridades de seu governo?

Rebecca Garcia – Estamos falando de 1 ano de gestão. Prioridade saúde, segurança e geração de emprego e muita transparência.

BMA – A senhora  conta mesmo com o apoio do governador David Almeida, ou ele é apenas um simpatizante de sua candidatura?

Rebecca Garcia – Temos mais do que isso. Temos a torcida de um governador que acredita que agora é a nossa vez, a vez dos Amazonenses, a vez da mudança.

BMA –  As mulheres representam 51% do eleitorado. Mulher vota em mulher?

Rebecca Garcia – Vota sim. Temos prova disso em pesquisas.

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