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Programa da Coca-Cola Brasil testa tecnologia que otimiza produção de guaraná

Parceira essencial dos produtores rurais, a luz solar ganhou ainda mais importância com uma tecnologia que está em fase de testes no Olhos da Floresta, programa da Coca-Cola Brasil em parceria com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) voltado para o fortalecimento da cadeia de guaraná no Amazonas. Por meio de uma estufa, a secagem do fruto é reduzida de longas horas de forno (seis a oito) para pouco mais de uma.

Atualmente, seis produtores da cidade de Canutama já se utilizam desse expediente de forma regular, enquanto Iranduba, Manacapuru e Urucará estão em implantação. Trata-se de uma adaptação da estufa utilizada na secagem do café connilon, com os grãos de guaraná lavados ficando expostos ao calor até perderem a umidade superficial.

“Estamos começando a utilizar, mas já é possível ver o quanto esse sistema traz ganho de tempo. E tudo com ajuda da própria natureza, com o Sol sendo nosso aliado”, comenta Carlos Costa, de 72 anos, produtor de Manacapuru.

Completando cinco anos de existência em 2021, o Olhos da Floresta também celebra avanços recentes. Atualmente, são mais de 120 comunidades de 16 municípios, envolvendo cerca de 350 famílias.

Diretor da Coca-Cola Brasil, Victor Bicca avalia com orgulho a atuação da empresa nesse sentido. “Nosso trabalho no Amazonas tem quatro pilares: conservação da floresta, acesso à água, reposição hídrica e o fortalecimento das cadeias agrícolas sustentáveis da região – onde entra o Olhos da Floresta. Estamos muito felizes por essa iniciativa abranger, atualmente, mais de 3 mil pessoas”, afirma.

O uso da tecnologia também amplia a troca de saberes entre os produtores. 

Benefícios

Além do ganho de tempo e da economia no uso de lenha para o forno, João Carlos dos Santos Jr., agrônomo e especialista em Agricultura Sustentável no Amazonas para a Coca-Cola Brasil, também exalta como benefícios da implantação do sistema uma melhor distribuição das tarefas e de uso da mão de obra. “Após a colocação da semente de guaraná no secador solar, o equipamento não necessita de uma pessoa dedicada para sua operação, o que se faz necessário no processo tradicional e acaba atrasando as atividades de colheita e lavagem do guaraná”, justifica.

O uso da tecnologia também amplia a troca de saberes entre os produtores. Isso porque, segundo João Carlos Jr., a utilização do secador solar teve início em Canutama. “De lá ela foi levada para outros municípios e a troca de experiência entre os produtores ajuda a fortalecer o programa e a continuidade da cultura do guaraná no Estado”, destaca João.  

Olhos da Floresta

Criado em 2016 pela Coca-Cola Brasil, o programa Olhos da Floresta está presente em mais de 124 comunidades, envolvendo mais de 350 famílias de agricultores e beneficiando mais de 3 mil pessoas nos diversos elos da cadeia no estado do Amazonas. Com foco na sustentabilidade e no desenvolvimento econômico da região, o programa incentiva a cadeia de guaraná no estado dando oportunidade de renda para as famílias. Por meio dessa iniciativa, a Coca-Cola Brasil está presente em 90% das áreas produtivas do guaraná em território amazonense, o que compreende 16 municípios – Apuí, Autazes, Borba, Canutama, Iranduba, Itapiranga, Manacapuru, Maués, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Presidente Figueiredo, Silves, São Sebastião do Uatumã e Urucará –, e ainda garante que 100% do guaraná utilizado na Fanta Guaraná, no Guaraná Kuat, no Tuchaua e em outros produtos à base do fruto sejam provenientes do Amazonas.

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