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Professor que ficou conhecido no Cursinho Equipol é preso em Manaus

Um sargento da Polícia Militar (PM) e um professor de língua portuguesa foram presos, na manhã desta segunda-feira 22/7, pela Polícia Civil (PC). De acordo com a delegada de Proteção Criança e ao Adolescente (Depca) Joyce Coelho, eles são suspeitos de envolvimento em crimes de estupro de vulnerável, satisfação de lascívia e favorecimento da prostituição, praticados contra três irmãs, de 19, 14 e 15 anos.

A prisão do ocorreu durante operação ‘Kori’. De acordo com a delegada, o sargento Antônio Joselito Coutinho Viana, 53, foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária, cumprido na casa dele, na Rua 23, no Conjunto Hiléia, Redenção, na zona Centro-Oeste. Já o professor, João Batista Costa e Silva, foi preso temporariamente. Ele foi localizado nas proximidades da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no Japiim, onde atuava como prestador de serviços.

A delegada informou que a polícia passou a investigar os suspeitos no dia 3 de julho deste ano. Segundo ela, a denúncia partiu da irmã mais velha de 19 anos. De acordo com a delegada, a jovem tomou a decisão de fazer a denúncias, após ter ficado sabendo que as irmãs também estavam sendo estupradas pelos mesmos suspeitos que já a haviam violentado.

À polícia, a jovem disse que começou a ser violentada pelos dois homens, em situações distintas. Falou que a violência começou a ser praticada pelo sargento, quando ela tinha 13 anos. Disse que morava no Santa Etelvina, na zona Norte, mesma área onde o policial trabalhava. De acordo com a delegada, por ser uma família humilde, o sargento dava alimentos, roupas e dinheiro para conquistar a confiança da família.

Após ter a confiança de familiares, passou a estuprar a jovem, que saiu de casa quando se tornou maior idade. Segundo a investigações, o policial passou a estuprar as outras duas irmãs. Os crimes eram praticados em motéis.

Em relação ao professor, a jovem de 19 anos informou que ele também se aproximou da família e dava alimentos e dinheiro aos familiares. À polícia, ela disse que foi trabalhar na casa de João Batista, onde eram praticados os estupros. Em seguida, descobriu-se que o crime também era praticado contra as irmãs dela, mas os crimes eram praticados no cursinho, onde ele trabalhava.

A delegada Joyce Coelho informou que a polícia investiga a participação de outro  suspeito. Tanto o professor quanto o sargento da PM foram indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável, satisfação de lascívia e favorecimento da prostituição.

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