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Aproximadamente 400 empregados do  aeroporto internacional Eduardo Gomes participaram de uma manifestação contra a privatização de 52 aeroportos brasileiros administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Segundo o Secretário Geral do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Célio Alberto, a medida pode afetar até 12 mil trabalhadores diretos em todo o país, sendo 400 apenas no Amazonas. Contando com os empregos indiretos, o Sina estima que até 30 mil postos de trabalho sejam perdidos no país – 1300 no Amazonas.

Uma aeroportuária que não quis se identificar disse que o pior é não saber o que vai acontecer. “Temos uma estabilidade ate 2020, mas aeroportos concedidos estão mandando os empregados pra outros orgãos ou pra aeroportos ainda administrados pela Infraero. Eles fizeram um programa d demissao voluntária e alguns já saíram. Acabaram com o setor de comunicação, mas ninguém sabe de nada”, disse.

A Infraero anunciou plano para concessão dos Terminais de Cargas (Tecas) nos aeroportos “Navegantes”, em Santa Catarina, Eduardo Gomes, em Manaus e Joinville, também no estado catarinense.  Em Manaus, serão concedidos mais de 49 mil metros quadrados de área operacional, por 10 anos, com preço básico inicial de R$ 3 milhões e valores mensais mínimos de R$ 2,7 milhões.

Outros cinco processos licitatórios já foram realizados, em Goiânia (GO), Curitiba (PR), Vitória (ES), São José dos Campos e Recife (PE), sendo que, os quatro primeiros, já tem contrato assinado.

Setor de comunicação já foi extinto em Manaus

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