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MPF ​investiga se invasões causaram danos na Reserva Adolpho Ducke​

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou Inquérito Civil para apurar eventuais danos ambientais,  causados à Reserva Florestal Adolpho Ducke, no bairro Cidade de Deus, na zona norte de Manaus. Os danos seriam  decorrentes da ocupação irregular “Monte Horebe” ou de outras ocupações desordenadas localizadas no entorno da reserva.

O complexo de invasões Monte Horebe, na zona Norte é considerada a maior ocupação da capital, nos últimos anos. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) estima que a invasão ocupe uma área de 106 hectares, o que equivale a 106 campos de futebol. De acordo com a polícia, há suspeitas de que a área é comandada por traficantes pertencentes à facção criminosa Família do Norte (FDN). O MPF deu o prazo de dez dias para que o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) informe sobre eventual dano ambiental produzido no local.

A publicação cita a importância ambiental da área para a cidade, como: regulação microclimática, diversos serviços ambientais e fonte de inúmeras pesquisas científicas acerca da biodiversidade e ecossistemas amazônicos. A reserva ainda abriga o Museu da Amazônia – MUSA, instituição dedicada à pesquisa científica e também ao turismo na Amazônia, que recebe milhares de visitantes durante o ano. 

“Área protegida de âmbito federal, pertencente ao Inpa – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. A Reserva Ducke cobre 10.000 ha de floresta tropical úmida na periferia de Manaus, situada no divisor de águas de duas principais bacias de drenagem: um para o Rio Amazonas (bacia do Puraquequara) e o outro para o Rio Negro (bacia do Educandos)”, informa o documento.

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