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Ministro Pazuello diz que 1,5 mil pacientes devem ser transferidos de Manaus

O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta sexta-feira (29/01), em Manaus, que a “prioridade zero” para equilibrar o atendimento na rede hospitalar da capital amazonense é transferir, o mais breve possível, 1,5 mil pacientes de Covid-19 para outros estados. Até a última quinta-feira (28/01), 329 pacientes já haviam sido transportados para tratamento fora de Manaus.

“Temos que caminhar com as estratégias de aumentar os leitos, manter estabilizado o abastecimento de oxigênio, focar na Atenção Básica, que é onde vamos conseguir barrar o agravamento do quadro, e vacinar o maior número de pessoas. E é muito importante, neste momento, a transferência de pacientes”, afirmou o ministro Eduardo Pazuello.

Ele ressaltou que a maioria dos que aguardam hoje vaga na rede hospitalar manifestam quadro agravado da Covid-19 e, por isso, não podem ser transferidos – apenas pacientes leves ou moderados e com quadro de saúde estável atendem aos requisitos de transporte. “Portanto, é vital que sejam internados, para receber o tratamento adequado”, completou Pazuello.

O ministro participou, nesta sexta-feira (29/01), da recepção dos primeiros 108 médicos contratados pelo programa Mais Médico para reforçar a Atenção Básica em Manaus. No evento, reforçou a importância da atenção básica e da vacinação como estratégias de enfrentamento da pandemia.

Ministro visitou a enfermaria do Delphina Aziz 

“O princípio e o fim está aqui. No início, foco total na atenção básica e no final a imunização das pessoas com a aplicação das vacinas”, destacou.

Na avaliação do ministro, é necessário que as Unidades Básicas de Saúde estejam abertas e preparadas para receber as pessoas com os primeiros sintomas da doença. “Que elas tenham médico, um diagnóstico clínico, a medicação necessária e o acompanhamento. Só assim poderemos conter a chegada desses pacientes à atenção especializada, à rede hospitalar”, afirmou o ministro, que está reforçando a rede de atenção básica de Manaus com mais 108 médicos.

Ele também pediu uma campanha massiva para convencer a população que a primeira porta a ser procurada por quem tem sintomas de síndrome respiratória, entre elas a Covid-19, é a Unidade Básica de Saúde.

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