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Militares lançam “operação de guerra” para salvar governo Bolsonaro

Os militares com assento no Palácio do Planalto e integrantes da ativa das Forças Armadas estão dispostos a “salvar” o governo de Jair Bolsonaro, que enfrenta sua maior crise.

Para isso decidiram montar uma operação de guerra para tentar reverter a situação, enquanto ainda é tempo. Essa operação de salvamento começou a ser executada há pelo menos um mês, mas ganhou força total na semana passada, depois da prisão de Fabrício Queiroz, amigo do presidente da República e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro.

O trabalho dos militares tem sido o de evitar qualquer novo confronto de Bolsonaro com o Judiciário. Eles, inclusive, ressaltam que, se com o STF a relação é conturbada, com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tudo caminha de forma bem tranquila.

Os  arroubos do homem

Na força tarefa, os militares vêm tentando melhorar as relações de Bolsonaro com o Judiciário, sobretudo com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Também pretendem evitar os arroubos do presidente na porta do Alvorada com apoiadores.

Trégua na caserna

Partiu dos militares do Planalto a ideia de enviar, na semana passada, três emissários do governo para um encontro com o ministro Alexandre de Moraes, em São Paulo.

Moraes é o responsável pelos dois inquéritos que podem pegar dois filhos do presidente  – Carlos e Eduardo – por espalharem notícias falas e parlamentares da base bolsonaristas por estarem por trás de atos que pregam o fechamento do STF e do Congresso.

Estragos monumentais

A mais alta corte do país conduz dois inquéritos que podem resultar em estragos monumentais ao governo. Um se refere à disseminação de fake News. Outro, ao financiamento de manifestações antidemocráticas.

Risco de impeachment

Esses inquéritos do STF vão se cruzar, em algum momento, com os processos que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todos pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Arrogância política

Tem um bordão popular que diz o seguinte: “Ainda nem engatinhou e já quer pular muro”. Isso vale para alguns pretensos candidatos a candidato a prefeito de Manaus que caíram ontem a política e já se sente a “última Coca-Cola do deserto” na corrida à sucessão de Arthur Virgílio.

Arrogância política 2

Um deles, que ainda está no primeiro mandato de deputado, já avisou que não nasceu “pra ser vice de ninguém”. O pior é que o rapaz mal aparece nas pesquisas mas e já está com o rei na barriga. Agora, imagina se ele se elege?

Falta seriedade

O  líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), disse que a letalidade do corovírus precisa ser encarada com mais seriedade pelos gestores públicos.

No sábado (20), o Brasil atingiu a marca de mais de 50 mil mortes em decorrência da covid-19, e mais de 1 milhão de pessoas contraíram a doença no país.

Marcas trágicas

Pelo Twitter, o senador do Amazonas questionou a forma como a pandemia vem sendo administrada pelo governo:

— Mais de 50 mil mortes. Quantas marcas trágicas ainda teremos que alcançar para que essa pandemia seja de fato tratada com a seriedade necessária?

Tsunami sanitário?

Eduardo perguntou quantas mortes a mais serão necessárias “para que todos se convençam do risco de contágio e para que tenhamos uma gestão responsável desse tsunami sanitário?” – cutucou Braga.

Aruanas

O presidente da Comissão de Cultura e Patrimônio Histórico da Câmara Municipal, Gedeão Amorim (MDB), aplaudiu  em sessão plenária virtual, artistas amazonenses que participam da série “Aruanas”, série da rede Globo, que  aborda a luta ambiental na Amazônia.

Talento da terra

Na série, passada na fictícia cidade do Cari, onde quatro ativistas lutam pela Amazônia, índios, população local e biodiversidade.

A  amazonense Karine interpreta a menina Joice, que foi aliciada para o comércio sexual vigente nas regiões de garimpo.

Entre os artistas amazonenses que participaram das gravações de “Aruanas” estão Augusto Gomes, Diego Bauer, Erismar Fernandes, Evelyn Félix, Felipe Lima, Isabela Catão, Ítalo Rui, Jôce Mendes, Neuza Rita, Sandro Medeiros, Thiago Alencar, Valderes Souza e Wander Luís.

O fantasma de Bibianno

A colunista Thaís Oyama, do UOL,  informa que o ex-ministro Gustavo Bebianno morreu sem contar tudo o que sabia e presenciou na campanha e no governo de Jair Bolsonaro.

Mas deixou provas que são nitroglicerina pura. O ex-aliado de primeira hora do ex-capitão , mais tarde tornado "inimigo" pelo presidente e sua família, morreu em março deste ano, vítima de infarto.

Medo de morrer

Três meses antes, ele deu uma entrevista ao programa “Três em Um”, da rádio Jovem Pan. Na entrevista em que respondeu à acusação de Bolsonaro, Bebianno, perguntado se tinha medo de morrer, disse ter tomado precauções para o caso de algo lhe acontecer.

Celular bomba

Revelou ter, inclusive, enviado "um material para fora do país". O ex-ministro se referia ao aparelho de celular com o registro de um ano e meio de conversas com Bolsonaro que ele havia deixado aos cuidados de uma irmã nos Estados Unidos (o celular já foi repatriado).

Pessoa nefasta

O ex-ministro disse que o presidente parecia escolher "a dedo" as piores pessoas para se cercar.

Disse que uma, em especial, era "muito perigosa". Contou que essa pessoa tinha o hábito de intimidar jornalistas.

“Muito perigosa”

Vozes do além Na época, Bebianno não deu o nome da pessoa "muito perigosa" e próxima do presidente, mas sabe-se agora que ela era o hoje notório advogado Frederick Wassef.

Foi na casa de Wassef, advogado de Bolsonaro e de seu filho Flávio, que a polícia encontrou o sumido Fabrício Queiroz na quinta-feira passada.

ÚLTIMA HORA

O ministro do STF, Gilmar Mendes, deu 48 horas para que a AGU (Advocacia Geral da União) explique a decisão de  Abraham Weintraub, ex-ministro da educação, de acabar com as políticas de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação das universidades federais.

A portaria, revogada pelo ex-ministro da educação, havia sido criada em 2016 e exigia que as instituições federais tivessem ações afirmativas para incluir negros, indígenas e pessoas com deficiência em seus programas de pós-graduação (mestrados e doutorados).

ORGULHO

A jornalista e apresentadora Glória Maria anunciou na noite deste sábado, 20, que venceu a batalha contra o câncer! “Graças a Deus venci a batalha”, escreveu Glória no perfil dela no Instagram. No post ela explica: “o tratamento ainda continua por um tempinho, mas só como reforço e proteção!!!!”. Com uma foto comemorando ao lado das filhas, Glória Maria agradeceu pelo apoio que recebeu durante esses oito meses de tratamento: “Obrigada a vocês que rezaram e torceram por mim todo esse tempo! Essa energia funcionou!!!”, comemorou a apresentadora do Globo Repórter, da TV Globo.

VERGONHA

A saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação (MEC) foi vista com alívio por membros do Ministério da Economia. Por outro lado, representantes do Ministério da Economia e negociadores brasileiros afirmam que a indicação do ex-ministro ao posto no Banco Mundial, em Washington, tem grande potencial de dano ao País, a depender de seu comportamento.

A avaliação na área econômica é que o ex-ministro terá de se abster do tom de confronto e das falas polêmicas, já que, agora, suas declarações serão interpretadas internacionalmente como posições do governo brasileiro.

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