Ir para o conteúdo

Melhor banda cover dos Beatles, Abbey Road se apresenta em Manaus

No dia 10 de abril de 1970, os milhares de fãs dos lendários The Beatles, – os meninos de Liverpool Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr – receberam a triste notícia de que a banda havia se separado oficialmente, com o lançamento do álbum Let It Be. “O sonho acabou”. Essa foi a frase dita por Paul, que marcava o fim da banda mais famosa de todos os tempos.

Hoje, 49 anos depois, as mais de 200 músicas do genial quarteto ainda influenciam como ninguém a vida de crianças, jovens e dos sessentões que tiveram a oportunidade de viver de perto a mágica de “Something”, “She Loves You”, “Here Comes The Sun”, “I Want To Hold Your Hand”, “Penny Lane” e muitos outros sucessos que fizeram história.

Trazendo a proposta de mostrar de perto como seria o show dos The Beatles com caracterização, figurino, instrumentos musicais e trejeitos, a banda Abbey Road,  formada por Ricardo Júnior (Paul McCartney), Luis Fernando Gomes (John Lennon), Maury D´Ambrosio (George Harrinson), Carlos D´Ambrosio (Ringo Star) se apresenta em Manaus no dia 6 de dezembro, no Stúdio 5, a partir das 23h20. A produção local é da Manaós Entretenimento, do empresário Juca Semen.

Road Abbey é considerada a melhor banda cover do mundo, pelo Festival “Beatleweek”, em Liverpool, Inglaterra. O grupo musical foi criado em 1998 e há dez anos a formação atual é mantida. Eles já fizeram shows nos Estados Unidos, Inglaterra, Chile, Peru, Argentina e em todo o Brasil.

O Blog do Mário Adolfo conversou com Maury D´ Ambrosio, o fundador da Abbey Road. Veja a entrevista:

Blog do Mário Adolfo – Como explicar o fenômeno The Beatles, uma banda que saiu de cena no início dos anos 1960 e faz sucesso até hoje?

Abbey Road – Se eu soubesse essa fórmula eu faria outra banda como The Beatles. É inexplicável como essa banda atravessou todas essas épocas. Como fazemos shows não só no Brasil como fora, a gente percebe que em cada vez mais vem muita gente no show jovem. Em todos os shows que nós fazemos,  mais de 50% do público é de  jovens.

BMA  – A que você atribui a beatlemania manter os seus velhos seguidores com mais de 60 anos e conquistar as novas gerações?

Abbey Road – As pessoas com mais de 60 continuam apaixonadas pelos Beatles, pelo que viveram, mas  a gente também vê menininha de 7 anos, 8 anos, subindo ao palco e cantando todas as letras dos The Beatles. É contagiante. Isso mostra a imortalidade da beatlemania.

BMA – Em termos musicais, The Beatles continua tendo um contexto atual ou estaria fora de contexto?

Abbey Road – Se você pegar os grandes fenômenos atuais como da Europa, Estados Unidos, eles têm como grandes influenciadores os The Beatles. Sempre você está escutando isso nas bandas nas entrevistas. E foi assim com o Eric Clapton, Harlem e muitos outros. É uma influencia generalizada. O conceito acaba sendo transmitido ao longo dessas gerações.

BMA – Vocês são apontados como a melhor banda cover dos The Beatles. Quais festivais e em que países vocês já foram premiados?

Abbey Road – Todos os anos têm festivais em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. Há um Festival anual em Liverpool, chamado ‘Beatleweek’, onde nós já participamos quatro vezes, que é um festival onde bandas de todas as partes se apresentam, interpretando The Beatles. A Abbey Road foi convidada para fazer a abertura de uma das edições desse festival, e fomos considerados a melhor banda do festival. Televisionado para toda a Grã-Bretanha, Inglaterra. Pela primeira vez no ano 2000, eles fizeram uma mudança. Nós gravamos dentro do Studio dos Beatles, o Abbey Road Studio. Eles se impressionaram com alguns instrumentos, todos americanos, exceto o contrabaixo do Paul que é alemão. A gente demorou quase 15 anos para conseguir esses instrumentos. Temos a coleção completa.  Tocamos mais de 20 instrumentos no show.

BMA – Já se encontraram com algum beatle vivo? 

Abbey Road –  Sim. A primeira vez que o Paul veio para cá, eles convidaram para fazermos uma participação em um programa de rádio. Se a gente fosse fazer rádio, íamos chegar tarde… A gente queria mostrar que tem os “beatles brasileiros”. Então nos disseram: Vocês vão chegar  no show com a gente (equipe Paul Mccartney) e vai ter uma possibilidade de chegar e entrar até o camarim do Paul”. A gente teve um contado com ele em São Paulo. Sensação indescritível. Conversamos alguns minutos com o Paul, mas não quisemos ser inconvenientes.

BMA – Como foi a seleção dos integrantes que participam do grupo?

 Abbey Road –  Essa banda surgiu em 1998. Naquela época, a gente quis montar uma banda que tivesse uma coisa a mais. Uma banda orquestral, com arranjos orquestrais. A gente conseguiu praticamente desenvolver uma orquestra para fazer música que ninguém fazia ao vivo. A gente conseguiu montar essas gravações. A ideia principal, o que começou a incomodar, foi a parte cultural, uma vez que você resolve representar – banda que tenha princípio da cultura. Não é só tocar. É se caracterizar como se fosse qualquer outro teatro. Você tem um compromisso com a cultura. Resolvemos estudar o comportamento cênico, brincadeiras, figurinos dos Beatles. Nosso artesão é um de Londres, o mesmo que fazia a modinha dos Beatles, da Inglaterra. Figurinos impecáveis, anéis, pulseiras… Nossa formação está com 10 anos.

BMA – No show que a banda fará em Manaus incluirá todas as fases e figurinos dos The Beatles?  O que não pode ficar de fora do repertório?

Abbey Road – Bom, para dizer a verdade, sempre vai faltar alguma coisa. Nunca vi nesses shows – acho que  mais de 1 milhão de pessoas viram o nosso show –  nunca vi um show que alguém não disse:  “Vocês não tocaram essas músicas. Isso vai muito do gosto pessoal. Sempre mostramos os grandes rits… She Loves, na fase do iê-iê-iê; Lucy In The Sky With Diamonds, Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band, na fase psicodélica; ou Yellow Submarine, Let It Be; e  Come Togetter, na fase madura.

Entrevista: Luana Dávila e Fotos: The Beatles – Abbey Road. Oficial Brasil

Publicidade TCE
Publicidade CIESA
Publicidade UEA

Mais Recentes