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Marido confessa que estrangulou e matou esposa em Manaus

O autor do crime estava com a própria morte encomendada por uma facção

Homem confessou o crime e disse que mulher havia lhe traído - Foto: Divulgação

Marcelo dos Santos Amaral, 30, foi preso na quarta-feira (10), por matar a esposa Marlice Andrade da Silva, 39. O crime ocorreu na segunda-feira (8), na rua Rondônia, comunidade Itaporanga, bairro Cidade Nova, zona norte.

Conforme a delegada Marília Campello, coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio (NFC), a mulher foi estrangulada e encontrada com as mãos e pés amarrados com um lençol, além de estar com diversos hematomas em várias partes do corpo, o que configura que ela foi agredida momentos antes de morrer.

“Marcelo confessou a autoria do crime e alegou que, inicialmente, a intenção não era matar a mulher, somente desacordá-la e fugir posteriormente. Além disso, ele disse que o motivo do delito seria uma suposta traição cometida pela vítima. É importante ressaltar que traição não é razão para tirar a vida de ninguém. Você atentar contra a vida de outra pessoa é crime, e atentar contra a vida de uma mulher é caracterizado feminicídio”, disse.

Ainda segundo a delegada, o autor e a vítima tinham um relacionamento há dois anos e ele era uma pessoa bastante agressiva com ela.

“Os vizinhos costumavam ouvir as brigas deles, em razão de eles terem desentendimentos contínuos. No dia do crime, a vizinhança pensou que fosse apenas mais uma briga de casal, entretanto, o que estava ocorrendo na residência de Marlice seria a situação que tirou a sua vida”, falou.

Diligências
Em diligências para localizar e prender o infrator, dois indivíduos identificados como Emanuel Amorim de Lima, 30, e Kalebe Martins Lima, 22, foram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Eles estavam no local onde ocorreu o crime, para matar Marcelo que estaria com a própria morte encomendada por uma facção criminosa.

Ainda conforme a autoridade policial, em diligências para capturar Marcelo, Emanuel e Kalebe também estavam a sua procura para matá-lo, por represália, entretanto, foi uma tentativa falha por parte deles.

“Eles chegaram ao local do fato na mesma ocasião em que os policiais civis da DEHS, que deram voz de prisão a eles por porte ilegal de arma fogo”, falou.

Além disso, no momento em que foi cumprido o mandado de prisão temporária de Marcelo, também foram cumpridas outras duas ordens judiciais em seu nome por roubo e porte ilegal de arma de fogo.

Procedimentos
Marcelo responderá por feminicídio, roubo e porte ilegal de arma de fogo; Emanuel e Kalebe responderão por porte ilegal de arma de fogo.

Os três ficarão à disposição do Poder Judiciário.

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