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Mais uma vez a população usuária do transporte coletivo amanheceu sem ônibus. Diretores do Sindicato dos Rodoviários estão em todas as empresas impedindo a saída dos veículos. Este é o quinto dia seguido que a cidade amanhece sem transporte. 

Nesta sexta-feira, 1, após mais de cinco horas de reunião, mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), nem o Sindicato dos Rodoviários chegaram a um acordo.

Durante a reunião, os sindicalistas chegaram a aceitar os reajustes de 3,5% para o Dissídio Coletivo 2017/2018 e de 1,69% para 2018/2019, que poderiam ser pagos pelas empresas a partir do mês de agosto deste ano, aos 8 mil colaboradores do sistema. Após chegarem nos três últimos pontos da pauta, que eram a compensação de horas extras e feriados somente por acordo coletivo, o abono de faltas dos grevistas e a desistência do Sinetram da multa imposta pelo TRT para aos rodoviários, não houve acordo.

Greve

Cerca de 700 mil usuários foram prejudicados com mais um dia de paralisação, o quarto dia consecutivo, que já chega a quase 100 horas de greve irregular. A paralisação surpresa ocorreu por volta de 9h quando os ônibus pararam no Terminal 1, no Centro. Após mais de três horas e meia, o Sindicato dos Rodoviários ordenou que os ônibus fossem recolhidos às garagens. O Sinetram já acionou o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), informando sobre o descumprimento da liminar, que determinava o fim da greve. A multa é de R$ 300 mil por hora de paralisação.

 

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