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Jurados de oito estados julgam Caprichoso e Garantido

FOs dez jurados que vão julgar as apresentações dos bumbás Caprichoso e Garantido na disputa do 54º Festival Folclórico de Parintins, a 367 quilômetros de Manaus, foram apresentados na noite desta quarta-feira, 26, pela Comissão de Jurados da disputa que começa na noite desta sexta-feira, 28, na arena do Centro Cultural Bumbódromo.

Escolhidos a partir de um banco de dados formado por pessoas de renome nacional com atuação em manifestações folclóricas e culturais no Brasil, os nomes passam por um verdadeiro crivo de representantes das duas agremiações folclóricas e chegam à cidade com tempo de antecedência para conhecer detalhes dos trabalhos que terão a reponsabilidade de avaliar e atribuir notas que definirão o vencedor da maior disputa folclórica da Amazônia.

Eles vieram dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraíba e Minas Gerais, destes dois últimos estados vieram dois jurados de cada. Os avaliadores possuem qualificações de mestrado, doutorado e pós-doutorado nas áreas que envolvem os blocos comum/musical, cênico/coreográfico e artístico.

Jurados foram apresentados em Parintins

Bloco A

De Campinas, no interior de São Paulo veio Fernando Hashimoto (Bloco A). Fernando possui doutorado em Percussão pela City University of New York e cursou bacharelado e mestrado em música na UNICAMP. É professor livre docente de Percussão e Rítmica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde tem desenvolvido pesquisa sobre o repertório brasileiro para percussão. Fernando tem realizado apresentações no Brasil e em diversos países, tais como Argentina, Inglaterra, Alemanha, Espanha, França, Itália e Estados Unidos onde realizou concertos em 28 diferentes estados e participou de 4 edições da PASIC (Percussive Arts Society International Convention).

De Florianópolis, capital de Santa Catarina, veio Camila Zanetta (Bloco A), doutora em Música pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Música pela mesma instituição. Iniciou sua carreira como cantora, tendo atuado em eventos, companhia de teatro musical e obtido premiações em festivais de canto. Tem artigos publicados em âmbito nacional e internacional, com destaque a trabalhos publicados na Espanha e em Portugal.

De Salvador, Bahia, veio Uirá Nogueira (Bloco A), mestre em Música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Baterista sensível, técnico e musical, Uirá Nogueira iniciou sua carreira profissional aos 16 anos tocando em uma banda de ritmos baianos em Vitória da Conquista, Bahia. Atualmente é coordenador e professor do curso de Música Popular da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Uirá acompanha o cantor e compositor Júlio Caldas, toca bateria na Orquestra de Todos os Santos do maestro Zeca Freitas e tem um projeto de uma banda de ska chamada Skanibais, recém-indicada a receber o prêmio do XIII Festival de Música da Educadora, além das quatro indicações para o Prêmio Caymmi de Música.

O Professor, Violonista e Compositor Mauricio Orosco (Bloco A) veio de Uberlândia-MG. Orosco é mestre e doutor em Musicologia pela Universidade de São Paulo. Atua desde 2004 como professor de violão no Curso de Música da Universidade Federal de Uberlândia. Como compositor, suas obras integram 11 CDs, dentre solistas e música de câmara. Como violonista, mantém carreira com programas variados, enfatizando o repertório brasileiro. Como camarista integra o Quarteto Goyazes, atuando nos circuitos SESI e SESC, além de outros espaços via editais. Merecem destaques também as atuações em grandes projetos sociais atuando como oficineiro e concertista.

Parintins (AM) – Apresentação do Boi Garantido no 52º Festival Folclórico de Parintins (Bianca Paiva/Agência Brasil)

Bloco B

Christina Fornaciari (Bloco B) veio de Belo Horizonte-MG). Ela atua como performer e diretora teatral em Minas Gerais, com trabalhos que abordam os direitos humanos, a cultura popular e a cena contemporânea. Fez doutorado em Artes Cênicas e mestrado em Performance em Londres. É professora no curso de graduação em Dança na Universidade Federal de Viçosa, onde leciona disciplinas como Arte do Movimento, Atuação Teatral e Elementos Visuais da Cena.

De João Pessoa, Paraíba, veio Artur Marques (Bloco B), mestre em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), doutor pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Coreógrafo, bailarino e professor de dança, atuou em minisséries, novelas, especiais musicais (Rede Globo e Rede Record), em longa metragens e em peças de teatro musical em São Paulo e no Rio de Janeiro. Atualmente é professor adjunto do Departamento de Artes Cênicas e vice-coordenador do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal da Paraíba.

O doutor em artes cênicas Alexandre Nunes (Bloco B) veio de Goiânia-GO.Alexandre é doutor em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É professor da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde leciona nos cursos de Teatro, Direção de Arte e Dança. É editor-chefe da revista Arte da Cena e líder do grupo de pesquisa ÍMAN (Imagem, Mito e Imaginário nas Artes da Cena). É membro do Conselho Curatorial do Teatro do Centro Cultural UFG e coordenador do LACENA – Teatro Laboratório da EMAC/UFG.

Jurado foram escolhidos em um banco de dados

Bloco C

No julgamento do Bloco C está Oswaldo Giovannini Junior, também de João Pessoa, Paraíba. Ele é doutor em Antropologia Cultural pelo IFCS/UFRJ. Mestre em Ciência da Religião pela UFJF. Professor da Universidade Federal da Paraíba. Atua principalmente nas seguintes áreas: antropologia visual, cultura popular, patrimônio cultural, folclore, festas, festas religiosas, cultura afro brasileira.

A segunda julgadora do bloco C é a carioca Janaina Damaceno que veio do Rio de Janeiro, capital.É Doutora em Antropologia Social pela USP. Professora adjunta da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF/UERJ). Atua nos programas de pós-graduação em Educação, Cultura e Comunicação (PPGECC/ Febf/ Uerj) e no Programa de Mestrado em Cultura e Territorialidades (PPCULT/ UFF). Participou das Jornadas Cinematográficas da Mulher Africana de Imagem em Burkina Faso. Seus interesses de pesquisa incidem sobre relações entre Estética e Política; Visualidades, Cultura Visual e Audiovisual.

A Gaúcha Louise Alfonso é a terceira julgadora do Bloco C e veio de Porto Alegre – RS). Louise é Doutora em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e Mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas. Professora do Departamento de Antropologia e Arqueologia e do Programa de Pós Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Tem se dedicado aos estudos voltados para as diversas compreensões da Cultura Material, Patrimônio e Sociedade sob uma perspectiva multidisciplinar. Sua tese de doutorado foi vencedora do Prêmio Luiz de Castro Faria, promovido pelo Centro Nacional de Arqueologia – IPHAN.

Texto: Floriano Lins (Parintins-AM)

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