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O deputado Josué Neto (PSD) vem fazendo uma peregrinação nos corredores da política amazonense vendendo seu peixe aos caciques de partidos, com o objetivo de formar uma grande aliança que sustente sua candidatura à Prefeitura de Manaus.

— Ninguém é candidato de si mesmo, por isso estou consultando todo mundo para fazer boas alianças – disse o presidente da Assembleia Legislativa à coluna Dito & Feito.

Conversa com Wilson

Fonte fidedigna de D&F garante que Josué tem sido uma águia nas negociações de bastidores, já tendo, inclusive, conversado com o governador Wilson Lima (PSC) colocando o nome à disposição de seu grupo político. Wilson teria ouvido a proposta com simpatia, mas não deu respostas, alegando que primeiro precisa conversar com sua base política.

Confirma ou nega

Perguntado à queima roupa se esteve mesmo com Wilson e a informação é verdadeira, Josué respondeu “nem que sim, nem que não”.

— Sim ou não seria uma resposta muito vaga. Para isso tenho que contextualizar e contar uma história –, respondeu o parlamentar.

Minha história

A história que Josué conta é que ele já conversou com políticos de A a Z. Passaram pela banca de negociações grandes chefes como Amazonino Mendes, Omar Aziz (PSD), Serafim Corrêa (PSB), Eduatrdo Braga (MDB), Alfredo Nascimento (PR) e, possivelmente, Wilson Lima (PSC).

Semeadura  

Na verdade, explica Josué, quem se dispõe a um desafio desses (prefeitura) tem que construir uma base de sustentação política.

— É o que estou fazendo –, disse o candidato a candidato a prefeito.

Simpatia é quase amor

— E eles, como receberam a “venda de seu peixe” –, pergunta o repórter.

— Todos, sem exceção, recebem minha candidatura com muita simpatia. E isso tem me animado muito e me deixado esperançoso – responde o herdeiro político de Josué Filho.

Falta um

Aliás, Josué só não consultou até agora um político de peso. Mas este, ele prefere manter em off pois abe que não e o momento. E D&F respeita o off.

Omar festeja

O senado aprovou na terça-feira, 15/10, por unanimidade, o projeto que garante a distribuição a estados e municípios de parte do bônus de assinatura do leilão de campos excedentes do pré-sal.

— Nunca aconteceu, na história do Brasil, uma distribuição de recursos do jeito que está sendo feita – afirmou o relator, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Menos União, mais Brasil

Omar fez questão de dizer que os membros do Senado têm que ser verdadeiros.

Segundo ele, apesar de divergir em muitas coisas, há que se dar o valor a quem começou essa discussão: o ministro [da Economia] Paulo Guedes.

—  Ele erra ao dizer ‘Menos Brasília, mais Brasil’ em vez de ‘Menos União, mais Brasil’ – cutucou Omar.

Sanção presidencial

O PL 5.478/2019 já havia sido aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Agora o texto terá que passar pela sanção presidencial. O projeto destina 30% do que a União arrecadar no leilão aos entes federados. Estados e Distrito Federal ficarão com 15% — ou R$ 10,9 bilhões, se todos os campos forem leiloados — e municípios receberão os outros 15%.

Lei de Abuso de Autoridade

O Lei de Abuso de Autoridade, aprovado na última quarta-feira (14), em regime de urgência, na Câmara dos Deputados, rachou as opiniões. De imediato provocou reação de entidades que representam juízes, membros do Ministério Público e policiais. A aprovação foi interpretada como um ataque à Lava Jato.

Prós e contras

Mas não é bem assim. O texto não enquadra apenas membros do Poder Judiciário e do Ministério Público, mas todos os agentes públicos, incluindo políticos. Isso não é justo?…

Veio em boa hora

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), por exemplo, é de opinião que lei que criminaliza o abuso de autoridade veio em boa hora.

Livrou a cara de Temer

Sarafa cita a decisão do juiz federal Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília, que absolveu na quarta-feira, 16, o ex-presidente Michel Temer (MDB) em ação na qual era acusado de tentar obstruir investigações do MPF.

E nós, simples mortais?

O MPF, no entendimento da Justiça, adulterou os diálogos para incriminar Temer.

— Senhores, se o MPF, no caso o procurador-geral da época (Rodrigo Janot), adultera áudios para incriminar o presidente da República, imagine o que pode fazer com cidadãos comuns?

Isso é crime

Para Sarafa, o procurador que fez isso abusou de suas prerrogativas, ele foi além de todos os limites.

— O que ele fez é crime, porque ele atribuiu um ato criminoso ao Temer adulterando um áudio. Isso é muito grave –, detonou Serafim.

Médicos são homenageados

Os médicos Jesus Pinheiro (mastologista), Leny Passos (hematologista) e Marcus Barros (infectologista) foram homenageados pela Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), nessa quinta-feira, 17, com uma sessão especial em homenagem do Dia do Médico, comemorado hoje, 18.

Missão: salvar vidas

A propositura é do deputado Serafim Corrêa (PSB).

— São profissionais que dedicaram mais de 40 anos de suas vidas para salvar vidas – disse Sarafa.

Clareza e ética

O médico Jesus Pinheiro disse que a homenagem representa a responsabilidade e o compromisso de continuar atendendo com clareza, ética.

—O que a classe médica espera é que um dia seja aprovada então a tal da carreira médica. O correto seria a carreira iniciar pelo interior e terminar na capital. Se isso acontecesse mudaria o perfil da saúde do Brasil.

Falta muito

Marcus Barros disse que recebeu a homenagem com a sensação de que ainda falta muito a fazer pela atenção às pessoas e pela consolidação do SUS.

— Necessito formar mais médicos competentes e eticamente cada vez mais responsáveis.

EM ALTA

A brasileira Joanna Darck Carola Correia Lima, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), faz parte da equipe de um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina de 2019, o pesquisador da Universidade de Oxford, Peter Ratcliffe. O anúncio dos ganhadores do prêmio foi realizado nesta segunda-feira (07).

EM BAIXA
   
Há algumas semanas, deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) não via nenhum defeito no governo e  quase que idolatrava o presidente Jair Bolsonaro. Destituída da liderança do governo no Congresso, ontem, pelo próprio presidente, saiu atirando. Disse que sequer foi informada diretamente por Bolsonaro da decisão tomada.  Disse que esperava mais “respeito e gratidão” do presidente e que o gabinete da Presidência da República se tornou “instrumento de coação”. Acabou a lua de mel.

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