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Peixe que tem fama de arrebatar os visitantes do Amazonas pelo seu paladar, o jaraqui é também o mais pescado, comercializado e consumido no estado, de acordo com a Gerência de Apoio à Aquicultura e Pesca (Geape), do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), e a Colônia dos Pescadores de Manaus. Depois dele vem uma lista diversa de espécies, entre elas curimatã, matrinxã, tucunaré, surubim e tambaqui.

O jaraqui e as demais espécies de pescado são a principal fonte de proteína animal para grande parte da população do Amazonas, que é o maior consumidor no Brasil e um dos maiores do mundo. Alimento básico para 500 mil habitantes da zona rural do Amazonas, o pescado tem consumo per capita por ano em comunidades ribeirinhas de até 180 quilos, segundo dados estimados do Idam. Nas sedes municipais, o consumo estimado é de 40 quilos/pessoa/ano e, em Manaus, de 33 quilos/pessoa/ano, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, em inglês).

Os jaraquis são encontrados ao longo do rio Solimões/Amazonas e em seus principais tributários, os rios Negro, Madeira e Purus. Segundo o gerente de Pesca da Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepa) da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), João Bosco Silva, os jaraquis sempre foram abundantes e são capturados em grandes cardumes, sendo as espécies mais emblemáticas consumidas pelos amazonenses. Ele acrescenta que existem duas espécies de jaraqui: o Semaprochilodus taeniurus e o Semaprochilodus insignis, respectivamente conhecidos como jaraquis de escama fina e de escama grossa.

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