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Investigadora e falso policial são suspeitos de tentar matar motorista de app

Uma ocorrência ainda cercada por mistérios. Uma investigadora da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e um falso policial, um homem apontado como informante, estão envolvidos em uma tentativa de homicídio contra um motorista de aplicativos, em Manaus.

De acordo com o delegado Paulo Benelli, titular do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado, na madrugada desta terça-feira (16), à meia-noite, informando sobre uma abordagem policial efetuada por uma investigadora, que terminou em disparos de arma de fogo, sem vítima ferida.

Segundo os registros, o fato ocorreu na segunda-feira (15), às 20h30, na rua Cajarana, bairro Cidade Nova, zona norte. A vítima havia acabado de deixar a namorada em casa, quando foi surpreendida pelo carro dos suspeitos, modelo Voyage, usado nas corporações policiais.

Sem nenhuma identificação, os suspeitos atiraram contra o veículo da vítima. "Foram três disparos, um pegou do lado do passageiro, e se minha namorada ainda estivesse lá? Ela seria morta. Com o susto eu dirigi até a avenida principal para pedir ajuda, mas fui perseguido e encurralado", explicou a vítima, de 29 anos.

Uma das cenas gravadas por testemunhas

Logo após o carro da vítima ser interceptado, na avenida Noel Nutels, em frente a um centro de compras, pessoas que trafegavam pela localidade ficaram curiosas e passaram a filmar a cena.

"Eles queriam me levar, os dois diziam que eram policiais e estavam armados. As pessoas acharam estranho e não deixaram. Até que chegou um policial militar e abordou os suspeitos e constatou que o homem não era policial, já a mulher era uma investigadora", contou a vítima.

Equipes da 6ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e Rocam também foram acionadas e segundo o motorista de aplicativos, os suspeitos tentaram fazer acordo para que o caso não fosse registrado.

"A dupla queria conversar com os policiais da Rocam, mas não foram ouvidos. Na delegacia, também queriam me comprar, diziam que pagariam meus prejuízos para não registrar a ocorrência, mas era minha vida em jogo", disse a vítima.

O BO foi feito na delegacia, mas o caso segue sem motivação. O delegado do 6º DIP informou que por se tratar de uma ação envolvendo policial civil, o BO foi encaminhado à Unidade de Apuração de Ilícitos Penais (UAIP), que irá investigar o caso.

Fonte: Portal Em Tempo

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