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Luciano Huck tem até o fim do ano para decidir se entra na corrida pelo Planalto. Quem torce por sua candidatura enxerga nas últimas pesquisas o potencial para construir uma coalizão pluriclassista entre mercado financeiro e classes C, D e E. Enxerga, ainda, um nome para arrancar votos de Bolsonaro no Sul-Sudeste e de Lula (ou de seu indicado) no Nordeste. A informação foi publicada pela Folha de São Paulo.

Nos próximos dois meses, porém, a decisão de concorrer depende tanto de Luciano quanto de Angélica, sua esposa. O motivo disso não se limita ao impacto de uma campanha na vida da família ou ao fato de ela ter de sacrificar seu espaço na televisão. Há algo mais importante em jogo.

Angélica é um dos principais ativos políticos de uma eventual candidatura Huck. Sua projeção independente junto ao eleitorado tem valor inestimável para uma campanha que, apesar de ter dinheiro, pode terminar com pouco tempo de propaganda oficial na televisão.

Além disso, Angélica tem ideias próprias sobre assuntos-chave da agenda pública e entende bem de comunicação para quem constitui o eleitorado. Numa corrida na qual os costumes prometem estar no topo da lista de preocupações do eleitor, esse conjunto de habilidades e competências faz toda a diferença. A candidata a primeira-dama pode terminar assumindo um papel próprio na batalha de ideias que será inevitável quando MBL, bolsominions e coletivos de esquerda puserem seus respectivos bondes na rua.

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