Ir para o conteúdo

Estado teme que delegado morra, se for para presídio comum

Questionado pela juíza Mirza Telma se o Amazonas dispõe de uma unidade prisional segura e que possua dependência isolada dos demais presos para a custódia do delegado Gustavo Sotero, preso por matar o advogado Wilson Justo no dia 25/11, no Porão do Alemão, a Secretaria do Estado de Administração Penitenciária (Seap) foi enfática na resposta: não existe.

A resposta foi enviada à Justiça e assinada pelo secretário da Seap, coronel Cleitman Rebelo Coelho. “O presente caso se torna ainda mais grave, uma vez que não se trata de ex-policial, mas sim de um policial da ativa, ocupante do cargo de delegado da Polícia Civil do Estado do Amazonas”, responde o coronel, em ofício.

Além disso, Cleitman ainda argumenta que levar o delegado Gustavo Sotero para um presídio comum pode acirrar os ânimos dos presos. ” O sistema penitenciário do Amazonas não encontra-se totalmente estabilizado, fato que é de conhecimento do poder judiciário, Ministério Público e demais autoridades de Segurança Pública. E em eventual crise no sistema, o policial será um dos principais alvos das facções criminosas, caso seja custodiado em presídio comum”, encerra o coronel.

A matéria foi publicada pelo Portal Toda Hora.

 

Leia o documento enviado à Justiça:

Publicidade ATEM
Publicidade TCE
Publicidade CIESA
Publicidade BEMOL
Publicidade UEA

Mais Recentes