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Na primeira vez que usou a tribuna após abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar o seu envolvimento na suposta prática de caixa dois nas eleições à prefeitura de Manaus em 2012, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) voltou a rechaçar as acusações e disse que Eron Bezerra, seu marido e dirigente do partido no Amazonas, “jamais pediria contribuição em caixa dois”.

“Mais lamentável é ver pessoas também ligadas diretamente a nós serem denunciadas de forma leviana”, protestou referindo-se ao marido.

A respeito do ex-executivo da Odebrecht Fernando Reis, que disse ter negociado a doação com Eron Bezerra, a senadora afirmou que mal conhecia o diretor. “Aliás, na primeira vez em que estive com ele, perguntei a ele porque eu nem sabia que essa empresa Odebrecht Ambiental existia”, disse.

Ao negar que tenha praticado ato ilícito, a senadora deixou claro que está sendo acusada por questões eleitorais. “Eu não sou citada em nenhum caso de corrupção. Pelo contrário, esse senhor, que mal eu conheci, diretor da Odebrecht disse que não houve contrapartida. A Odebrecht se aproximou, porque queria investir em uma política jovem, promissora”.

Ela quer agilidade nas apurações para provar sua inocência. “Lamento que isso esteja acontecendo e por isso é que digo: faço questão de depor não uma vez, depor quantas vezes forem necessárias, faço questão de contribuir, de ajudar na busca de provas. O que não quero, o que não vou permitir que aconteça é que essa interrogação permaneça sobre mim. Não”, discursou.

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