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Em Brasília, Josué Neto pede recuperação das estradas e portos do Amazonas

Em reunião no Ministério da Infraestrutura, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PSD), solicitou a recuperação das estradas federais no Amazonas – Transamazônica e BR-319 – e a reestruturação dos portos do interior do Estado. O assunto foi abordado durante reunião em que apresentou, junto com os deputados Sinésio Campos (PT) e Roberto Cidade (PV), o Projeto Eixo Multimodal Manta-Manaus, ao diretor do Departamento de Navegação e Hidrovia do Ministério da Infraestrutura, Dino Antunes Batista, que recebeu os deputados a pedido do ministro Tarcísio Freitas.

Para Josué Neto, é necessária a estruturação de portos e a recuperação das estradas federais no Amazonas (Transamazônica e BR-319) para viabilizar a implantação da nova rota comercial. “É um projeto que pode ampliar as possibilidades econômicas para o Amazonas e demais estados da região norte e atrair os investimentos em infraestrutura de portos e estradas que tanto aguardamos, pois para que o projeto funcione a BR-319 precisa estar transitável”, afirmou.

Ao tratar dos portos, o presidente lembrou que o Amazonas tem particularidades que nenhum outro Estado tem, como períodos de cheia e seca intensa dos rios, e fortes correntezas, com galhadas que já afundaram várias estruturas portuárias no interior do Estado. Para ele, os portos precisam ser adaptados a realidade amazônica.

Uma reunião será realizada no dia 23 de abril na Aleam para tratar de todos os detalhes da implantação do Projeto Manta-Manaus, inclusive a tributação de outros países que estão nessa rota — Equador e Colômbia.

A rota comercial prevista no Projeto Manta-Manaus é a seguinte: a mercadoria é transportada por navio ou balsa da Ásia até Manta, depois via rodoviária até Providência, no Equador, seguindo em balsas até Letícia, na Colômbia, de onde parte para o Amazonas via Tabatinga, e daqui poderia ser distribuída para o restante do país através da BR-319.

A rota da Ásia à Manaus pelo Canal do Panamá – que é utilizada atualmente – dura de 41 a 60 dias, enquanto a rota via Manta tem duração de 31 a 35 dias, e um custo bem menor.

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